Publicidade

Dólar cai pela 11ª sessão consecutiva e fecha a R$ 5,81 após EUA adiar tarifas

Donald Trump impôs uma tarifa de 25% sobre importações do México e Canadá, e uma tarifa de 10% sobre produtos da China, mas houve desdobramentos durante a sessão

Informação para traders e investidores

Edição invistaja.info e MarketMsg

palavras-chave: Dólar cai pela 11ª sessão consecutiva e fecha a R$ 5,81 após EUA adiar tarifas; invistaja.info;


BRIV4 | EV/EBIT: 0.0 | Liq.2meses: 0.0 | DY: 0.0261 | P/Ativo: 0.0 | Cotacao: 12.54 | PSR: 0.0

ListenToMarket: Dólar cai pela 11ª sessão consecutiva e fecha a R$ 5,81 após EUA adiar tarifas – Áudio gerado às: 17:40:27

VELOCIDADE: 1.0x | 1.95x | 2.3x

O dólar fechou em baixa ante real nesta segunda-feira (3), após a presidente do México, Claudia Sheinbaum, anunciar que os Estados Unidos adiarão a imposição da tarifa de 25% sobre produtos do México por um mês, após uma “boa conversa” com Trump. O anúncio vem após os dois líderes chegarem a um acordo, que inclui o envio imediato de 10.000 soldados da Guarda Nacional mexicana para reforçar a fronteira.

Essas tropas terão a missão de prevenir o tráfico de drogas para os EUA, com foco especial no fentanil, uma das principais preocupações citadas por Trump.

Dólar Hoje: Confira a cotação e fechamento diário do dólar comercial

+Ibovespa Ao Vivo: Bolsa abre em baixa e perde os 126 mil com tarifas de Trump em foco

No último sábado, o presidente dos EUA, Donald Trump, assinou uma ordem implementando uma tarifa de 25% sobre importações do México e Canadá, e uma tarifa de 10% sobre produtos da China. Há temor de que o Brasil seja atingido também por novas tarifas à frente.

Qual é a cotação do dólar hoje?

O dólar à vista fechou em baixa de 0,34%, aos 5,8159 reais, a menor cotação desde 26 de novembro do ano passado, quando encerrou em 5,8096 reais.

Apesar da variação contida em algumas sessões, desde 17 de janeiro o dólar não fecha um dia em alta. Esta é a maior sequência negativa desde o período entre 24 de março e 13 de abril de 2005, quando o dólar fechou em baixa por 14 sessões consecutivas.

Em 2025 a moeda norte-americana acumula baixa de 5,88%.

Às 17h04 na B3 o dólar para março — atualmente o mais líquido no mercado brasileiro — cedia 0,57%, aos 5,8425 reais.

Dólar comercial

Compra: R$ 5,815Venda: R$ 5,815

Dólar turismo

hotWords: 5,81 pela fecha tarifas sessão

Anuncie no invistaja.info

Compra: R$ 5,955Venda: R$ 6,135

O que aconteceu com dólar hoje?

Mais cedo, os investidores se refugiavam no dólar americano e evitavam posicionamento em ações depois que o presidente Donald Trump executou sua ameaça de impor impostos gerais de 25% sobre o Canadá e o México e 10% sobre produtos chineses a partir de terça-feira, gerando compromissos de retaliação de outros governos.

As tarifas dos EUA, que entrariam em vigor na terça-feira, afetariam US$ 1,3 trilhão em produtos, ou mais de 40% de todas as importações dos EUA.

Trump disse que planejava conversas nesta segunda com o Canadá e o México antes das tarifas entrarem em vigor. As taxas devem entrar em vigor em 4 de fevereiro, a menos que haja um acordo de última hora.

O presidente dos EUA ainda sinalizou que tarifas sobre a União Europeia podem ser anunciadas em breve.

O Goldman Sachs estimou que uma tarifa de 25% pode elevar o índice de preços de gastos com consumo (PCE) dos EUA em 0,7% e reduzir o PIB em 0,4%. A tarifa de 10% sobre produtos energéticos canadenses reduz um pouco esse impacto. O banco projeta também uma tarifa de 20% sobre a China, elevando o PCE em 0,3%.

Analistas apontaram desde a campanha presidencial que os planos tarifários de Trump possuem uma série de efeitos negativos para países emergentes. Em um primeiro momento, eles favorecem o dólar ao manter os rendimentos dos Treasuries elevados, uma vez que possuem potencial inflacionário.

Além disso, as tarifas, e uma consequente guerra comercial, também poderiam impactar o desempenho econômico de mercados importantes para países emergentes, como China e UE, o que influencia negativamente os ativos de economias como o Brasil.

“Essas tarifas são o principal fator de suporte aos preços. A expectativa inicial do mercado é de uma pressão inflacionária no curto prazo, o que também contribui para a alta das cotações”, disse Bruno Cordeiro, analista de Inteligência de Mercado da StoneX.

Na seara nacional, o mercado vê inflação ligeiramente mais alta em 2025 e 2026, segundo Boletim Focus. O levantamento, que capta a percepção do mercado para indicadores econômicos, mostrou que a expectativa para o IPCA agora é de alta de 5,51% ao fim deste ano, de 5,50% na pesquisa anterior, no que foi a 16ª semana consecutiva de aumento na previsão. Para 2026, a projeção para a inflação brasileira é de 4,28%, de 4,22% anteriormente.

O centro da meta perseguida pelo BC é de 3%, com uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo.

(Com Reuters)

GLEBA PALHANO | mercados | invistaja.info – Dólar cai pela 11ª sessão consecutiva e fecha a R$ 5,81 após EUA adiar tarifas

REFLEXÃO: Bill Mann, da Motley Fool Asset Management: Busque investir em conjunto com grandes gestores, depois, é só ser paciente.

Saiba mais:

Em mensagem ao Congresso, Lula diz que governo não irá se desviar da robustez fiscal

Petróleo sobe com tarifas dos EUA, mas trégua com México, e Opep limitam ganho

Petróleo sobe com tarifas dos EUA, mas trégua com México, e Opep limitam ganho

Confira o calendário de resultados do 4º trimestre de 2024 da Bolsa brasileira

Publique seu negócio no invistaja.info

Resumo do mercado

Assine grátis nossa newsletter semanal

Suas informações não serão compartilhadas com terceiros e também não enviaremos promoções ou ofertas.

Publicidade

Newsletter invistaja: receba um resumo semanal dos principais movimentos do mercado

Suas informações não serão compartilhadas com terceiros e também não enviaremos promoções ou ofertas.

Publicidade

plugins premium WordPress