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Dólar ‘Coldplay’, ‘Luxo’ e ‘Qatar’ aumentam lista do câmbio na Argentina

Estima-se que o país vizinho possa contar com cerca de 30 variações diferentes da moeda norte-americana, cada uma com uma cotação diferente

Informação para o trader investidor

Edição MarketMsg e invistaja.info

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DMMO3 | EV/EBITDA: 4.5 | P/Cap.Giro: 8.78 | Cresc.5anos: -0.1681 | P/EBIT: 5.52 | Mrg.Ebit: 0.5545 | P/VP: -1.79

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Em uma nova tentativa de evitar a fuga de dólares, a Argentina criou mais três cotações para a conversão de pesos argentinos para a moeda americana, chamadas “dólar Coldplay”, “dólar Qatar” e “dólar Luxo”. Ao todo, hoje são pelo menos 14 cotações diferentes para o dólar no país.Uma recente reportagem da agência EFE, por outro lado, apontava que o número pode ser ainda maior, contando opções quase nunca usadas. O total poderia chegar a 30 variedades diferentes de “dólar”Criado para a Copa do Mundo, o “dólar Qatar” será aplicado ao consumo em dólares com cartões de crédito e débito, pacotes turísticos e passagens acima de US$ 300, a uma taxa de câmbio de 300 pesos argentinos por unidade.Já o “dólar Coldplay” vale cerca de 204 pesos, taxa de câmbio mais cara do que a aplicada no pagamento de importação de serviços.O “dólar Luxo”, usado para compra de artigos de luxo importados, terá a mesma cotação do “dólar Qatar”.“Dólar argentino” serve para aumentar tributaçãoSegundo Alexandre Jorge Chaia, professor do Insper, as diferentes cotações do dólar na Argentina são uma forma de o governo criar impostos sem chamá-los de impostos. “Para não criar impostos, o governo da Argentina cria preços diferentes para o dólar para impedir a saída massiva de dólar para o que considera supérfluo”, explica o especialista.Chaia frisa que isso afeta o crescimento da economia argentina, por causa de restrições e regras que abrem espaço para subornos e preferências, dificultando a comercialização de produtos e serviços. “Todo esse cenário estimula a troca pelo dólar blue (câmbio paralelo) ou faz com que os argentinos viajem ao Uruguai para sacar dólar”, diz.Para o especialista, essa forma para segurar o dólar no país não é eficaz. “Essas medidas são muito mais exóticas do que práticas. É como tentar segurar a água com as mãos. O mundo é global e as pessoas vão encontrar saídas.”Problemas locaisRachel de Sá, economista-chefe da Rico, avalia que as diferentes taxas de câmbio na Argentina refletem os problemas da economia local, e que essas medidas só funcionam no curtíssimo prazo e ainda podem levar turistas a buscar o câmbio paralelo.“O dólar blue é olhado pelo brasileiro porque o real vale mais (em comparação ao peso). O paralelo reflete o valor real da moeda mais uma taxa. Esse valor é muito mais baixo do que o valor oficial, o que leva as pessoas a esse mercado para fazer troca”, diz.Por conta disso, brasileiros que vão à Argentina a lazer ou se mudam para lá para serem nômades digitais passam a ter dias de riqueza no país por causa da melhor cotação do real perante o dólar.“Por exemplo, em 13 de outubro um dólar equivalia a 157,25 (pesos) na cotação oficial, já no mercado paralelo um dólar equivalia a 291, uma diferença de 85%”, afirma Celso Pereira, diretor de investimentos da startup de contas internacionais Nomad.Porém, por não ter uma fiscalização, há uma maior volatilidade e riscos associados ao dólar blue. O brasileiro deve optar por obter pesos argentinos em estabelecimentos com boa reputação para evitar envolvimento com notas falsas entregues em troca de dólares, aleta Pereira.As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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REFLEXÃO: Bill Mann, da Motley Fool Asset Management: Busque investir em conjunto com grandes gestores, depois, é só ser paciente.

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