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Dólar fecha abaixo de R$ 5,50, na contramão do exterior e com alta dos juros no radar

Dólar manteve a tendência de queda nos últimos dias, com dados dos EUA no radar e chance de alta da Selic por aqui. Nos últimos cinco dias úteis, moeda acumulou baixa de 4,23%

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Edição MarketMsg e invistaja.info

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O dólar à vista completou nesta segunda-feira (12) sua quinta sessão consecutiva de queda, encerrando o dia abaixo dos R$ 5,50. O movimento mantém a tendência da semana anterior, com a moeda operando em baixa perante o real à medida que investidores mantêm à cautela antes de dados de inflação nos Estados Unidos e precificam uma alta de juros no Brasil.

A divisa americana perdeu o suporte de R$ 5,50 e opera no menor patamar em quase um mês, quando fechou a R$ 5,483, no dia 17 de julho. No exterior, o dólar se valorizou ante divisas pares do real, como o peso mexicano e o peso chileno.

+Boletim Focus: projeção de IPCA em 2024 sobe, mas PIB, câmbio e Selic ficam estáveis

Qual a cotação do dólar hoje?

O dólar comercial fechou em queda de 0,34%, a R$ 5,495 na compra e a R$ 5,496 na venda. Na B3, o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento (DOLc1) caía 0,20%, a 5.512 pontos.

Na sexta-feira, o dólar à vista fechou o dia em queda de 1,05%, cotado a R$ 5,515. Nos últimos cinco dias úteis, o dólar acumulou baixa de 4,23%.

Dólar comercial

Compra: R$ 5,495Venda: R$ 5,496

Dólar turismo

Compra: R$ 5,536Venda: R$ 5,716

Leia mais: Tipos de dólar: conheça os principais e qual importância da moeda

O que aconteceu com o dólar hoje?

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A semana passada foi marcada por forte volatilidade nos mercados globais, que se refletiu nos negócios no Brasil. Na última segunda-feira (5), o receio de que os EUA pudessem estar a caminho de uma recessão fez o dólar bater uma cotação de R$ 5,86 durante o dia.

Desde terça-feira (6), no entanto, novos dados sobre a economia norte-americana reduziram a expectativa de desaceleração iminente e fez os investidores retomarem a busca por ativos de maior risco, como ações e moedas de países emergentes, caso do real, do peso chileno e do peso mexicano.

O enfraquecimento do iene ante o dólar em sessões anteriores foi outro fator apontado por profissionais do mercado que justificava moedas de emergentes, como o real, se fortalecendo nos últimos dias.

O movimento interrompeu desmontagens de operações de carry trade que, nas últimas semanas, vinham penalizando as divisas de emergentes. No carry trade, investidores tomam recursos em países como o Japão, onde as taxas de juros são baixas, e reinvestem em países como o Brasil, onde a taxa de juros é maior. Na desmontagem destas operações, o real vinha sendo penalizado.

Um feriado no Japão deve ajudar o real nos próximos dias. O país oriental festeja de 13 a 16 de agosto a festa de Obon, dando uma trégua no desmonte das operações de “carry trade”.

Investidores devem ficar atentos a novos dados de inflação dos EUA e sinalizações internas sobre juros.

Nos EUA, novos dados de inflação ao consumidor estão no radar e como esses números devem refletir nos próximos passos de política monetária do Federal Reserve. Economistas consultados pela Reuters esperam que o índice acelere para 0,2% na base mensal, ante uma queda de 0,1% no mês anterior. Em 12 meses, a projeção é de alta de 3%, mesmo valor registrado em junho.

Por aqui, comentários do diretor de Política Monetária do Banco Central, Gabriel Galípolo, foram acompanhados de perto. Galípolo disse em evento nesta segunda-feira que a possibilidade de alta na taxa Selic está, sim, sobre a mesa do Copom.

Após os comentários, a taxa de juros futuros para janeiro de 2025 zerou as perdas do dia, com a curva precificando chances ainda maiores de a Selic, atualmente em 10,50% ao ano, de fato subir em setembro.

(Com Reuters)

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