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palavras-chave: Dólar fecha com queda, a R$ 5,86, em menor patamar desde novembro; invistaja.info;
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O dólar emplacou nesta terça-feira a sétima sessão consecutiva de queda no Brasil, encerrando abaixo dos 5,90 reais pela primeira vez em 2025, em meio ao movimento de retirada de excessos de prêmios das cotações que tem marcado as sessões mais recentes.
É o patamar mais baixo da divisa desde novembro.
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Dólar Hoje: Confira a cotação e fechamento diário do dólar comercial
Qual é a cotação do dólar hoje?
A moeda norte-americana à vista fechou em baixa de 0,74%, aos 5,8691 reais — a menor cotação desde 26 de novembro do ano passado, quando encerrou em 5,8096 reais. Em janeiro a divisa acumula queda de 5,02%.
Às 17h05 na B3 o dólar para fevereiro — atualmente o mais líquido — cedia 0,42%, aos 5,8755 reais.
Dólar comercial
Compra: R$ 5,868Venda: R$ 5,868
Dólar turismo
Compra: R$ 5,967Venda: R$ 6,147
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O que aconteceu com dólar hoje?
O movimento modesto da divisa norte-americana acompanhava outros mercados emergentes, com o dólar quase na estabilidade ante o peso mexicano e o rand sul-africano, após as grandes oscilações do dia anterior.
Na segunda-feira, a ascensão de um modelo de IA de baixo custo, lançado pela startup chinesa DeepSeek, provocou uma enorme liquidação de ações de tecnologia e de ativos de maior risco no mundo, com investidores ponderando sobre a suposta dominância das empresas ocidentais no setor.
A notícia levou à busca por ativos seguros, como moedas fortes e títulos governamentais, gerando perdas em divisas emergentes, embora o real tenha escapado do movimento de fuga de risco em meio a um processo de correção de preços após a forte desvalorização no fim do ano passado.
Os mercados também voltaram a temer a imposição de tarifas globais pelo novo governo dos EUA. O presidente dos EUA, Donald Trump, disse na noite de segunda-feira (27) que pretende impor tarifas universais “bem maiores” que 2,5% a importações globais. O comentário veio após o secretário do Tesouro americano, Scott Bessent, dizer ao Financial Times ser a favor de tarifas globais iniciais de 2,5%, que seriam elevadas gradualmente.
As atenções também se voltarão nesta semana para decisões de bancos centrais em todo o mundo, com destaque para as reuniões do Federal Reserve, do Banco Central do Brasil e do Banco Central Europeu.
Nos EUA, a expectativa é de que as autoridades mantenham a taxa de juros inalterada na quarta-feira, após terem reduzido os juros em 1 ponto percentual acumulado nos últimos três encontros.
O Comitê de Política Monetária (Copom), que também anuncia sua decisão na quarta, deve elevar a taxa Selic em 1 ponto, a 13,25% ao ano, como sinalizado no comunicado de sua reunião de dezembro.
“Esperamos que o comunicado (do Copom) reconheça a deterioração adicional observada das expectativas de inflação e possivelmente também a deterioração da inflação de serviços, mas também sinais emergentes de atividade real mais moderada”, disseram analistas do Goldman Sachs em relatório.
Já o BCE deve reduzir os juros em 0,25 ponto, segundo as apostas de operadores, em meio a forte desaceleração da economia da zona do euro.
(Com Reuters)
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