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Dólar fecha em alta de 0,76%, a R$5,706, por cautela com fiscal e eleições nos EUA

Alta refletiu cautela de investidores com política fiscal no Brasil e receios sobre eventual vitória de Trump nos EUA

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Edição MarketMsg e invistaja.info

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BNCA3 | EV/EBIT: 0.0 | Liq.Corr.: 0.0 | DY: 0.0 | P/VP: 2.45 | Div.Brut/Pat.: 0.0 | Pat.Liq: 3068150000.0

O dólar hoje fechou em alta no Brasil, pouco acima dos 5,70 reais, com as cotações refletindo a cautela dos investidores quanto à política fiscal do governo Lula e os receios em torno da eventual vitória de Donald Trump nas eleições dos EUA.

No início da sessão, a moeda operava com alta perante o real, apagando parte das perdas da sessão anterior, à medida que investidores aguardam novos impulsos em meio a um cenário externo adverso para ativos de maior risco antes da eleição presidencial dos Estados Unidos.

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Qual a cotação do dólar hoje?

O dólar à vista fechou em alta de 0,76%, cotado a 5,7066 reais. Com o movimento do dia, a moeda encerrou a semana com elevação acumulada de 0,11%. Foi a quarta semana consecutiva de alta do dólar ante o real, em um movimento sincronizado aos avanços semanais consecutivos da divisa dos EUA no exterior.

Às 17h04, o índice do dólar — que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas — subia 0,25%, a 104,310.

No fim da manhã o BC vendeu todos os 14.000 contratos de swap cambial tradicional ofertados em leilão para rolagem do vencimento de 2 de dezembro de 2024.

Leia também: Dólar pode seguir se valorizando com juros altos por mais tempo nos EUA?

Dólar comercial

Compra: R$ 5,704Venda: R$ 5,705

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Compra: R$ 5,741Venda: R$ 5,921

O que aconteceu com o dólar hoje?

Em um dia de agenda relativamente esvaziada no Brasil e nos EUA, os agentes se apegaram ao cenário mais amplo para operar. Se na véspera declarações do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, trouxeram alívio para a curva de juros brasileira e para o dólar, nesta sexta-feira os receios com as contas públicas voltaram a sustentar os prêmios e as cotações.

Nos últimos dias autoridades do governo reiteraram a intenção de anunciar, após as eleições municipais do próximo fim de semana, medidas de contenção de gastos. À espera de ações concretas para redução de despesas, o mercado tem demonstrado cautela, protegendo-se no dólar e exigindo mais prêmios na renda fixa.

O exterior também tem influenciado diretamente as cotações, em meio à expectativa de que o republicano Donald Trump possa vencer a democrata Kamala Harris na eleição presidencial dos EUA em 5 de novembro.

A eventual de vitória de Trump é interpretada como potencialmente inflacionária para a economia dos EUA, o que tem dado força aos rendimentos dos Treasuries e, em paralelo, ao dólar e às taxas dos DIs (Depósitos Interfinanceiros) no Brasil.

Nesta sexta-feira, o “fator-Trump” voltou a sustentar o dólar no exterior, assim como alguns dados da economia norte-americana.

No Brasil, o dólar oscilou em alta durante toda a sessão, da mínima de 5,6660 reais (+0,04%) às 9h00, na abertura, à máxima de 5,7139 reais (+0,89%) às 14h44.

Às 17h11, o índice do dólar — que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas — subia 0,24%, a 104,300.

(com Reuters)

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