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O dólar interrompeu uma sequência de três dias de acomodação e encerrou a sexta-feira em alta firme no Brasil, batendo novo recorde de fechamento, em meio a receios de que o pacote fiscal do governo seja desidratado no Congresso e ao avanço da moeda norte-americana no exterior.
Pela manhã, a moeda chegou a virar para queda com os investidores atentos aos dados do relatório de empregos (payroll) nos Estados Unidos.
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Os dados vieram acima do esperado, em 227.000 vagas. O dado supera a expectativa de de aumento de 200.000 empregos no mês passado, de acordo com uma pesquisa da Reuters, após aumentar em apenas 12.000 em outubro, o menor número desde dezembro de 2020.
Qual é a cotação do dólar hoje?
O dólar à vista encerrou o dia em alta de 1,13%, cotado a 6,0766 reais — no maior valor nominal de fechamento da história. Durante o dia, chegou a colar nos 6,10 reais. Com o movimento, a divisa dos EUA acumulou alta de 1,26% na semana e de 25,25% no ano.
Às 17h07, na B3 o dólar para janeiro — o mais líquido no Brasil atualmente — subia 1,42%, aos 6,0955 reais.
Dólar comercial
Compra: R$ 6,0766Venda: R$ 6,0766
Dólar turismo
Compra: R$ 6,049
Venda: R$ 6,229
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O que acontece com o dólar hoje?
O resultado do payroll compõe a base de dados necessária para o Fed definir sua decisão de política monetária neste mês. Dados desta semana mostraram uma desaceleração gradual no mercado de trabalho, o que consolidou as apostas de um corte de 25 pontos-base nos juros.
Agentes financeiros ainda precisam seguir observando os anúncios do presidente eleito dos EUA, Donald Trump, cujas promessas de campanha, incluindo tarifas e cortes de impostos, são consideradas inflacionárias por analistas, o que pode impactar na trajetória da taxa de juros do país.
“A questão de como o governo Trump aplicará as tarifas nos parece uma das principais fontes de incerteza e de risco negativo. Se usadas com vigor excessivo, as tarifas poderão criar perturbações tanto para a economia dos EUA como para o resto do mundo”, disseram analistas do Citi em nota.
Em meio à espera pelos dados de emprego, o dólar tinha leve alta ante a maioria de seus pares emergentes, movimento que se estendia para o Brasil.
O índice do dólar — que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas — subia 0,06%, a 105,780.
No cenário doméstico, o dólar tem tido uma semana histórica, fechando por sessões consecutivas acima de 6,00 reais, após superar a marca na semana passada pela primeira vez desde o início da circulação da moeda brasileira, em 1994.
Na quinta-feira, o dólar à vista fechou o dia em baixa de 0,63%, cotado a 6,0089 reais, após ter atingido na segunda-feira o maior valor nominal de encerramento da história, de 6,0652 reais.
Por trás dos recordes, está a contínua preocupação dos investidores com a trajetória das contas públicas, principalmente depois do duplo anúncio do governo de um pacote de medidas de contenção de gastos e de um projeto de reforma do Imposto de Renda.
As medidas fiscais já eram esperadas, mas o mercado recebeu mal o projeto que busca expandir a faixa de isenção do IR para quem ganha até 5 mil reais por mês.
Um otimismo maior finalmente foi exibido na véspera, após a aprovação pela Câmara dos Deputados, na noite de quarta-feira, do regime de urgência para duas propostas que integram o pacote fiscal do governo.
O foco na próxima semana será a última reunião do Copom neste ano. Operadores colocam 58% de chance de uma alta de 75 pontos-base na Selic, atualmente em 11,25% ao ano, com 42% de probabilidade de um aumento de 100 pontos, em meio ao que veem como uma economia superaquecida e com potencial inflacionário.
(com Reuters)
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REFLEXÃO: Morgan Housel: Se preocupe somente quando você achar que tiver tudo resolvido.
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