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palavras-chave: Dólar hoje cai forte e bate R$ 5,91: qual o papel de Trump e do governo Lula?; invistaja.info;
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O dólar operava com baixa frente ao real nas primeiras negociações desta quarta-feira (22), em linha com as perdas nos mercados globais e abaixo dos R$ 6, à medida que investidores continuam de olho nas medidas apresentadas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e ponderavam sobre a possibilidade de anúncio de novas medidas fiscais no Brasil.
Para analistas, a ausência de movimentações inicias de Trump nessa direção, para o Brasil, é positiva.
Na mínima do dia, a moeda chegou a R$ 5,915.
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Às 16h27, o dólar à vista caía 1,50%, a R$ 5,939 na compra e R$ 5,940 na venda. Na B3, o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento tinha baixa de 0,4%, a R$ 6,012.
Na terça-feira, o dólar à vista fechou em leve queda de 0,18%, a R$ 6,0313.
O Banco Central fará nesta sessão um leilão de até 15.000 contratos de swap cambial tradicional para fins de rolagem do vencimento de 5 de março de 2025.
Dólar comercial
Compra: R$ 5,939Venda: R$ 5,940
Dólar turismo
Compra: R$ 6,06Venda: R$ 6,24
Efeito Trump às avessas
Por mais uma sessão, os investidores continuam concentrados em notícias vindas da maior economia do mundo, onde Trump inicia seu novo governo com a assinatura de uma série de decretos e o anúncio de planos para as próximas semanas.
Os mercados têm voltado suas atenções para qualquer indício sobre como será a abordagem do governo Trump para a política comercial do país, uma vez que a promessa de imposição de tarifas de importação esteve no centro da campanha presidencial do republicano.
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Apesar de renovar suas ameaças tarifárias nos primeiros dias do cargo, Trump apenas orientou até agora as agências federais a investigarem os déficits comerciais dos EUA e as práticas comerciais injustas de parceiros.
O analista da Nova Futura Investimentos Alan Martins atribui a extensão da queda do dólar ante o real, pelo terceiro dia seguido, à abordagem mais lenta e moderada do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, adotando medidas isoladas e gradativas, reduzido o impacto temido pelo mercado.
“Trump está seguindo padrões de seu primeiro mandato. Isso favorece investidores institucionais e estrangeiros, que aumentam suas posições vendidas em dólar”, observa Martins.
O analista prevê que o dólar pode chegar a R$ 5,960 até 31 de janeiro.
Alison Correia, analista de investimentos e sócio-fundador da Dom Investimentos, afirma que o contexto positivo dos EUA também ajuda para a queda.
“Eu enxergo isso como algo pontual de correção. A curva de juros estava bem pressionada, principalmente com a expectativa do que queria acontecer após a posse do Trump e como não houve nenhuma novidade anunciada, o cenário acaba trabalhando de certa forma positiva”, afirma.
O analista também destaca que é só o real que se valoriza. Moedas como o peso mexicano, peso colombiano, moeda chilena e outras principais dividas também caem com a movimentação. O mesmo pode ser dito sobre taxas de juros.
“O mercado hoje está interpretando de forma positiva as declarações de Donald Trump, que prometeu taxar operações comerciais entre EUA e outros países. No caso do Brasil, a percepção é de que, neste momento, as operações comerciais não estão no radar do governo americano”, afirma Douglas Ferreira, diretor da mesa de câmbio da Planner Investimentos.
E o governo?
Para Alison, para a moeda permanecer abaixo dos R$ 6,00, alguns fatores domésticos também devem ser observados. O primeiro deles seria o Congresso apontar uma sinalização positiva, “igual o Haddad fez ao apresentar ontem 25 prioridades para a agenda econômica até 2026”, pontua. O analista considera ser um sinal de preocupação a ausência de Haddad no Fórum Econômico de Davos.
“O governo deu um tiro no pé em relação à sua comunicação, a sua falta de clareza em relação às políticas fiscais, que acabou também trazendo muitas incertezas, inflação, e muito processo de aumento de taxa de juros e dólar nas alturas”, afirma.
A sinalização seria, para o sócio-fundador da Dom Investimentos, que o governo buscaria mitigar erros, em especial a partir das últimas informações apresentadas. “Na lista divulgada por ele tem coisas como fortalecer o arcabouço fiscal, expansão do PIB, falou da reforma tributária, limitação de super salários, o que é bem importante, reforma da previdência dos militares”, destaca.
(Com Estadão e Reuters)
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REFLEXÃO: Rich Greifner, da Motley Fool: Pense a longo prazo, seja paciente e busque por retornos assimétricos.
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