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Dólar sobe, a R$ 5,73, em meio a incertezas sobre tarifas; na semana, alta de 0,58%

Divisa americana caminha para fechar a semana com pouca oscilação

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Edição invistaja.info e MarketMsg

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DIRR3 | Mrg.Ebit: 0.2038 | P/Ativo: 0.568 | Div.Brut/Pat.: 0.86 | P/Cap.Giro: 1.77 | EV/EBITDA: 8.18 | DY: 0.1068

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 O dólar à vista teve uma leve alta ante o real nesta sexta-feira, oscilando em margens estreitas e fechando a semana com ganhos, à medida que investidores continuaram demonstrando cautela diante das diversas incertezas no exterior, que abrangem questões comerciais, geopolíticas e macroeconômicas.

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Qual é a cotação do dólar hoje?

O dólar à vista fechou em alta de 0,45%, a R$5,7304. Na semana, a moeda acumulou ganho de 0,58%, interrompendo sete semanas consecutivas de perdas semanais.

Às 17h04, na B3, o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento subia 0,42%, a R$5,736 na venda.

Dólar comercial

Compra: R$ 5,730Venda: R$ 5,730

Dólar turismo

Compra: R$ 5,744Venda: R$ 5,924

O que aconteceu com dólar hoje?

hotWords: semana, sobe, sobre 5,73, 0,58% alta

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Com uma agenda novamente esvaziada no Brasil, investidores voltavam suas atenções para o cenário externo nesta sessão, onde uma série de incertezas comerciais, geopolíticas e macroeconômicas têm mantido os agentes financeiros cautelosos, sem assumir grandes posições para qualquer direção.

A maior incerteza neste início de ano diz respeito aos planos tarifários do presidente dos EUA, Donald Trump, que tem realizado ameaças constantes de impor tarifas sobre países e setores econômicos, mas tem até o momento apenas uma nova taxa — de 10% sobre produtos chineses — já em vigor.

Em seu mais recente anúncio, Trump acrescentou madeira e produtos florestais à sua lista de alvos de tarifas, que inclui automóveis, semicondutores e produtos farmacêuticos. Ele também já prometeu uma tarifa de 25% sobre importações de aço e alumínio. A indicação, no entanto, é que as tarifas não serão imediatas, abrindo espaço para negociações.

Outro foco de atenção nesta semana tem sido as negociações pelo fim da guerra na Ucrânia, com o início de conversas entre EUA e Rússia a fim de se encontrar uma resolução ao maior conflito na Europa desde a Segunda Guerra Mundial.

Sobre o assunto, o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, que se encontrou com autoridades russas nesta semana, disse na véspera que Trump deseja saber se a Rússia está falando sério sobre o fim da guerra na Ucrânia.

Também estão no radar dos mercados a divulgação de mais dados econômicos nos EUA que podem moldar as próximas decisões de juros do Fed, com destaque para a pesquisa PMI, da S&P Global, sobre os setores industrial e de serviços, às 11h45, e números de confiança do consumidor, da Universidade de Michigan, às 12h.

Operadores precificam que o banco central dos EUA voltará a reduzir os juros em 25 pontos-base até julho, com uma chance de acima de 50% de outro corte da mesma magnitude até o fim do ano.

Na cena doméstica, investidores acompanham entrevista do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, concedida ao ICL Notícias, em que disse que, com a queda recente do dólar e uma safra melhor, o governo acredita que os preços no país vão se estabilizar em um “patamar mais adequado”.

(Com Reuters)

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