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Edição MarketMsg e invistaja.info
palavras-chave: Dólar sobe mais de 1% e encosta nos R$ 6 com sinais da China sobre tarifas de Trump; invistaja.info;
DFVA3 | DY: 0.0 | EV/EBITDA: -58.28 | Cotacao: 9.9 | Mrg.Ebit: -0.0774 | P/EBIT: -55.91 | Cresc.5anos: 0.0339
O dólar à vista subia mais de 1% ante o real nesta terça-feira, revertendo perdas do início da sessão e ultrapassando o nível de R$5,98, à medida que os investidores seguiam ponderando sobre a possibilidade de as tarifas anunciadas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, serem objeto de negociação com os países atingidos.
No início da tarde a moeda norte-americana chegou a ser cotada em R$5,9956 (+1,44%), novamente perto dos R$6,00.
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A política comercial dos EUA segue no foco dos mercados desde que Trump anunciou na semana passada a imposição de tarifa mínima de 10% sobre todas as importações ao país, que entrou em vigor no sábado, e taxas “recíprocas” mais altas para alguns parceiros, que serão implementadas na quarta.
Por três sessões consecutivas, os investidores demonstraram enorme aversão ao risco, em meio ao temor de que as medidas comerciais possam desencadear uma guerra comercial ampla, o que poderia provocar a aceleração da inflação global e uma recessão econômica em diversos países.
Mas nesta terça-feira os agentes financeiros demonstravam um certo alívio, já que notícias recentes mostraram que alguns países estão preparados para negociar as tarifas com os EUA, evitando novas escaladas nas tensões comerciais.
O destaque era o Japão, após Trump ter dito na segunda-feira que está enviando uma equipe para discutir as relações comerciais. O país asiático anunciou nesta terça que seu ministro da Economia, Ryosei Akazawa, liderará as negociações pelo lado japonês.
Qual é a cotação do dólar hoje?
Às 12h14, o dólar à vista operava em alta de 0,96%, aos R$ 5,967 na compra e R$ 5,968 na venda. Na B3, o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento subia 0,55%, aos 5.967 pontos.
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Na segunda-feira, o dólar à vista fechou em alta de 1,24%, a R$ 5,9107, maior valor de fechamento desde 28 de fevereiro.
O Banco Central fará nesta sessão um leilão de até 20.000 contratos de swap cambial tradicional para fins de rolagem do vencimento de 2 de maio de 2025.
hotWords: sobe tarifas sobre dólar encosta
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Dólar comercial
Compra: R$ 5,989Venda: R$ 5,990
Dólar turismo
Compra: R$ 6,006Venda: R$ 6,186
O que aconteceu com dólar hoje?
O movimento de maior apetite pelo risco no exterior chegou a beneficiar moedas de países emergentes, incluindo o real, no início da sessão. Às 9h09, a divisa dos EUA atingiu a cotação mínima do dia ante a moeda brasileira, a R$5,8607 (-0,85%), devolvendo parte dos ganhos recentes.
Mas o bom momento para as divisas emergentes durou pouco, com o dólar retomando o território positivo ao longo da manhã frente ao real, ao peso colombiano COP= e ao peso chileno CLP=.
Analistas ouvidos pela Reuters disseram não haver um fator em particular que fez o dólar voltar a se fortalecer frente a países emergentes, mas pontuaram que o otimismo no início da sessão parecia exagerado, uma vez que não há previsão para as negociações dos EUA com parceiros.
“Honestamente, eu acredito que essas conversas estão em um estágio muito inicial para trazer um fruto no curto prazo. Eu não antevejo essas negociações. Parece que os fundamentos por trás desse apetite maior na sessão de hoje são fundamentos muito frágeis e passíveis de reversão”, disse Leonel Oliveira Mattos analista de inteligência de mercados da Stonex.
O otimismo nos mercados ainda contava com uma dose de cautela após Trump ter intensificado as tensões com a China na segunda-feira, ameaçando a segunda maior economia do mundo com tarifas adicionais caso Pequim não abandone as medidas retaliatórias contra as taxas dos EUA.
Na cena doméstica, dados do Banco Central mostraram mais cedo que a dívida bruta do Brasil registrou alta em fevereiro, quando o setor público consolidado brasileiro apresentou déficit primário bem menor do que o esperado.
(Com Reuters)
FARIA LIMA | mercados | invistaja.info – Dólar sobe mais de 1% e encosta nos R$ 6 com sinais da China sobre tarifas de Trump
REFLEXÃO: Michael Batnick, gestor de patrimônios da Ritholtz: Evitar erros catastróficos é mais importante do que construir o portfólio perfeito.
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