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Dólar tem leve queda na sessão com disputa pela Ptax e Fomc, mas avança 1,8% em janeiro

Em meio à forte volatilidade pós-Fed, o dólar à vista ainda marcou a mínima de 4,9258 reais (-0,41%) às 16h42, mas depois se acomodou em patamar mais elevado no fechamento

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SÃO PAULO (invistaja.info) – O dólar à vista fechou a quarta-feira em leve baixa ante o real, numa sessão marcada pela briga entre investidores pela formação da Ptax de fim de mês, na primeira metade da sessão, e pela decisão de política monetária do Federal Reserve, na segunda metade, com indicações de que o ciclo de cortes de juros nos EUA não começará em março.

O dólar à vista fechou o dia cotado a 4,9384 reais na venda, em baixa de 0,16%. Em janeiro, no entanto, a moeda norte-americana acumulou elevação de 1,79%. Na B3, às 17:27 (de Brasília), o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento subia 0,07%, a 4,9540 reais.

A Ptax é uma taxa de câmbio calculada pelo BC com base nas cotações do mercado à vista e que serve de referência para a liquidação de contratos futuros. No fim de cada mês, agentes financeiros costumam tentar direcioná-la a níveis mais convenientes às suas posições, sejam elas compradas (no sentido de alta das cotações) ou vendidas em dólar (no sentido de baixa).

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No início do dia, a disputa pela Ptax fez o dólar à vista marcar a cotação máxima de 4,9731 reais (+0,54%) às 9h11, com investidores comprados no mercado futuro impulsionando os preços. Perto das 10h houve nova puxada do dólar à vista para cima, novamente com os comprados direcionando as cotações.

O cenário começou a mudar com a divulgação de dados de emprego do setor privado dos EUA, às 10h15. O Relatório Nacional de Emprego da ADP mostrou que em dezembro foram criados 107 mil postos de trabalho no setor privado norte-americano, bem abaixo dos 145 mil postos esperados por economistas consultados pela Reuters.

Para completar, os dados de dezembro foram revisados para baixo, mostrando 158 mil empregos criados, em vez dos 164 mil informados anteriormente.

Os dados da ADP foram o gatilho para uma baixa firme dos rendimentos dos Treasuries, em meio às apostas — naquele momento — de que o Fed poderia, de fato, iniciar o ciclo de corte de juros em março. O dólar acompanhou o movimento e passou a ceder ante boa parte das demais divisas. No Brasil, isso favoreceu a atuação dos investidores vendidos, também de olho na formação da Ptax.

“Os vendidos, quando puxaram a taxa (de câmbio) para baixo, tiveram uma ajuda do exterior, em função dos dados da ADP. O dólar que começou valorizado, inverteu e passou a cair”, descreveu o diretor da Correparti Corretora, Jefferson Rugik.

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Com isso, a moeda à vista atingiu 4,9273 reais (-0,38%) às 13h11 — horário próximo da última coleta do dia, pelo BC, das cotações do mercado à vista para a formação da Ptax. No fim, a Ptax foi fixada pelo BC em 4,9535 reais para venda. Passada a disputa pela Ptax, o dólar se reaproximou da estabilidade, com investidores à espera da decisão de política monetária do Fed.

“O pessoal está tirando o pé do acelerador, esperando o que vai ser decidido. A decisão da política monetária está dada, mas todos estão de olho no que vem depois, com a entrevista do (chair do Fed) Jerome Powell”, pontuou durante a tarde Thiago Avallone, especialista de câmbio da Manchester Investimentos.

Às 16h, o Fed anunciou a manutenção de sua taxa de juros de referência na faixa de 5,25% a 5,50% ao ano — como era largamente esperado. Em sua comunicação, descartou a possibilidade de novos aumentos de juros e, ao mesmo tempo, adotou uma postura cautelosa em relação ao início do ciclo de cortes.

Em entrevista após o anúncio, Powell afirmou que o Fed ainda não está “declarando vitória” e que um corte de juros em março não é o cenário-base da instituição.

“Embora reconheçamos os argumentos que sustentam as apostas de que a primeira redução nos juros aconteça na próxima reunião, em março, entendemos que o ciclo de cortes de juros deve se dar na reunião do dia 1º de maio”, avaliou o consultor econômico da Remessa Online, André Galhardo.

Em meio à forte volatilidade pós-Fed, o dólar à vista ainda marcou a mínima de 4,9258 reais (-0,41%) às 16h42, com Powell falando, mas depois se acomodou em patamar mais elevado no fechamento, na esteira do ganho de força da divisa também no exterior. Às 17:27 (de Brasília), o índice do dólar –que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas– subia 0,24%, a 103,640.

No Brasil, as atenções se voltam agora para a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, que divulgará o novo patamar da taxa básica Selic após as 18h30. A expectativa majoritária do mercado é de que o BC corte novamente a taxa em 0,50 ponto percentual, de 11,75% para 11,25% ao ano, como vem sendo sinalizado pela instituição. Pela manhã, o Banco Central vendeu todos os 16.000 contratos de swap cambial tradicional ofertados na rolagem dos vencimentos de abril.

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REFLEXÃO: Ben Carlson, autor de A Wealth of Common Sense – A riqueza do senso comum, em tradução livre: Menos é mais. O processo de investimento deve ser mais importante que os resultados. Comportamento correto na hora de investir é a chave.

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