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Empresas miram transição energética e investem bilhões de reais em usinas eólicas no Brasil

Projetos no oceano e hidrogênio verde estão no radar de companhias que buscam ganhar tração no mercado de energias renováveis

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Edição invistaja.info e MarketMsg

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Empresas de geração de energia e de petróleo e gás intensificaram sua atuação no mercado brasileiro de energia eólica em 2022. Prova disso foram os investimentos bilionários anunciados durante o último ano, com foco em alavancas que ainda podem ser destravadas dentro de um segmento que é visto com grande potencial.A produção de energia eólica tem a segunda maior capacidade instalada do Brasil, atrás apenas das hidrelétricas – cerca de 13% da energia elétrica produzida no país tem origem nos ventos.Os parques brasileiros são capazes de produzir cerca de 25 gigawatts (GW), o suficiente para abastecer as residenciais de todo Norte e Sudeste do país, mas há potencial para ainda mais, reforça Elbia Gannoum, presidente da Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica).“Os potenciais são infinitos, mas o crescimento atual da nossa capacidade instalada [de cerca de 3 GW por ano] já dão um indicativo disso. Agora, existem questões regulatórias que precisamos avançar”, lembra. A produção eólica é vista como uma das avenidas para o mundo migrar para uma energia mais limpa – e, também, é um tema que deverá ganhar força no novo governo Lula.E uma das principais demandas da atividade junto ao governo federal é a regulamentação das eólicas offshore, que são aquelas em que os parques são instalados no mar. Um decreto publicado no início de 2022 abriu espaço para a instalação dessas usinas no oceano, porém ainda faltam mais detalhes de como serão as cessões de uso da costa brasileira.O potencial de geração de energia eólica offshore no Brasil é superior a 700 GW, segundo estudo elaborado pela Empresa de Pesquisas Energéticas (EPE). A expectativa da Abeeólica é de que os primeiros leilões possam ocorrer em 2023, mas a regulamentação final da atividade deverá ficar apenas para 2024, segundo último cronograma da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).Até o início de dezembro de 2022, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) registrava 176,6 GW em pedidos de licenciamento para geração a partir dos ventos offshore. Dos 70 parques projetados, 22 estão localizados no Rio Grande do Sul.No mundo inteiro, a estimativa é de que quase US$ 1 trilhão sejam investidos na indústria eólica offshore até 2031, segundo a consultoria WoodMac. Sob este cenário, muitas companhias intensificam sua entrada na produção eólica, em especial as empresas de óleo e gás.Bilhões em jogoEm outubro, a petroleira francesa TotalEnergies anunciou o investimento de R$ 4,2 bilhões por 34% da Casa dos Ventos, que passam a formar uma joint venture no setor. No mês seguinte, a Total assinou um memorando de entendimento com a Prumo para a instalação de um parque eólico offshore na estrutura do porto do Açu – o que diminui os custos de implantação.Gannoum aponta que o movimento da petroleira não é trivial, uma vez que a expertise dessas empresas em empreendimentos offshore para a exploração de petróleo serão importantes para a consolidação da atividade no Brasil. Além da Total, Shell, Equinor e EDF discutem projetos no porto.Dentro deste contexto de sinergia entre setores, a Abeeólica assinou um memorando de entendimento com o Instituto Brasileiro do Petróleo e do Gás (IBP) em outubro para troca de conhecimento entre suas associadas.Para além das eólicas no oceano, as instalações em terra firme também têm ganhado sua parcela de aportes. Um exemplo é o investimento de R$ 2,5 bilhões feito pela Enel Green Power para expandir seu parque eólico na Bahia.A Neoenergia (NEOE3) destinou R$ 1,2 bilhão em investimentos para energias renováveis no primeiro semestre, sendo parte disso destinada a eólicas. Outra empresa relevante na atividade é a Aeris (AERI3), que produz as pás para os geradores.Hidrogênio verdeOutra alavanca para as eólicas vem no contexto de geração de energia para a produção de hidrogênio verde, uma potente fonte energética. O processo de produção exige o uso de uma fonte de energia para decompor a água e obter hidrogênio.Grosso modo, caso a fonte dessa energia seja limpa (neste caso, a eólica), o hidrogênio é considerado “verde” – vale destacar que essa não é uma opinião unânime, uma vez que outras etapas do processo podem ou não serem consideradas sustentáveis.A despeito dessas discussões, o hidrogênio verde é uma das pautas da Abeeólica, que argumenta que o setor tem capacidade técnica para avançar no segmento, mas reconhece que é uma atividade nova em todo o mundo e que ainda existem gargalos para que o modelo ganhe escala.Em linha com esse pensamento, a Aneel deixou a regulação do papel do hidrogênio no setor elétrico fora de seu cronograma até 2024, uma vez que há entendimento de que o tema necessita de maturidade. No entanto, a agência indica que as primeiras discussões técnicas ocorrerão ainda em 2023.

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REFLEXÃO: Tim Hanson, da Motley Fool: Compre ações impressionantes por preços que não refletem sua grandiosidade.

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