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Entenda as modalidades de investimento mais utilizadas pelos investidores

ListenToMarket: Entenda as modalidades de investimento mais utilizadas pelos investidores – Áudio gerado às: 15:30:22

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Da poupança à ação na Bolsa de Valores, remuneração, risco e tempo de resgate dependem do tipo de cada investimento e do perfil do investidor

Créditos: Urupong/iStock

Segurança financeira, uma reserva para conquistar objetivos, a meta de aumentar a própria renda ou mesmo uma forma de driblar a inflação. São vários os motivos que levam as pessoas a investirem dinheiro. No Brasil, em último levantamento realizado pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais, a Anbima, estimava-se que cerca de 37% dos brasileiros aplicavam seu dinheiro em algum produto financeiro.

Contudo, é um percentual ainda menor do que de brasileiros que fizeram ao menos uma aposta no período compreendido pela pesquisa. Portanto, os investimentos ainda possuem pouca adesão pela maioria das pessoas. A ideia de ganhar dinheiro de forma rápida e fácil pela via das apostas, ainda que seja errônea, acaba sendo mais atrativa do que poupar e contar com o longo prazo.

O número de pessoas que jogam é ainda maior entre pessoas negativadas ou com divida ativa.

Os investimentos, por sua vez, são muito mais seguros. Porém o retorno não é necessariamente rápido. Principalmente na modalidade mais conhecida e utilizada no Brasil, a poupança. Esse investimento de renda fixa utilizado por cerca de 68% da população investidora é o que possui o menor rendimento.

Renda fixa para além da poupança

Quem busca um investimento seguro e constante, mas capaz de remunerar mais que a poupança, pode optar por outros produtos da renda fixa, como o CDB, o Certificado de Depósito Bancário. Entre 2023 e 2024, a adesão a este e a outros tipos de investimento cresceu quase 8%, totalizando mais de R$ 7 trilhões movimentados, sendo que os investidores private são os que mais movimentam esse montante, com aporte de mais de R$ 5 milhões.

É possível aplicar em renda fixa em aportes que começam em R$ 1. Logo, são acessíveis para muita gente. Essas aplicações acompanham índices como o IPCA, a taxa básica de juros Selic e até mesmo o PIB. Desta forma, o investidor sabe de antemão quanto vai receber de volta naquele prazo estipulado do investimento. 

O investidor pode optar também por aplicar em títulos do governo, como o Tesouro Direto. Resumidamente, neste título, o investidor empresta dinheiro para o governo, que paga de volta depois de determinado tempo e com juros. De forma geral, na renda fixa, o retorno é certo e seguro, embora remunere o mesmo que a renda variável e seja de mais longo prazo.

Renda variável remunera mais, mas o retorno é incerto

Isso acontece porque a renda variável é baseada em variáveis mais voláteis, como resultados de uma empresa, por exemplo. É o caso das ações da Bolsa de Valores, dos fundos de investimentos e das moedas estrangeiras. Esses títulos podem remunerar mais que a renda fixa, mas a segurança não é a mesma. Afinal, estão atreladas a um mercado de maior risco.

Para investir em renda variável, porém, é preciso ter um conhecimento maior do mercado e estudo das variáveis que compõem sua formação. Nesta cesta, além de economia, até mesmo política internacional pode funcionar como um vetor para a formação do retorno sobre esse investimento, por isso sua volatilidade.

Logo, cada uma das modalidades de investimento é mais adequada para um momento da vida, um perfil de investidor e até mesmo para qual finalidade se está investindo. Aquele mais conservador que só quer formar um colchão financeiro pode optar pela renda fixa. Já o de perfil mais arrojado pode tentar um título imobiliário ou uma ação de empresa estrangeira, como uma startup, por exemplo, buscando um retorno maior, ainda que isso arrisque seu capital.

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