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Equatorial (EQTL3) adquire Celg-D, distribuidora de energia de Goiás, por um valor total R$ 7,5 bilhões

Além da Equatorial, Neoenergia, CPFL e EDP se mostraram interessadas na aquisição da distribuidora que atua no estado de Goiás

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Edição invistaja.info e MarketMsg

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BMKS3 | P/EBIT: -40.41 | PSR: 6.557 | Mrg.Liq.: 0.903 | ROE: 0.0841 | EV/EBITDA: 15.18 | P/VP: 0.61

A Equatorial (EQTL3) anunciou na manhã desta sexta-feira (23) que fechou com a Enel a aquisição do controle total da Celg-D por um valor total de R$ 7,5 bilhões – sendo R$ 5,7 bilhões em dividas assumidas e R$ 1,6 bilhão em pagamento.

O preço de aquisição, segundo documento publicado na Comissão de Valores Mobiliários, poderá ainda ser acrescido de um earn-out em função de pagamentos e recebimentos de contingências.

A Celg-D, concessionária de distribuição e de comercialização que atende 237 munícipios em Goiás, terá doze meses, a partir do fechamento da operação, para pagar suas dívidas.

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A Equatorial fez, recentemente, um follow on no qual levantou R$ 2,8 bilhões e tem mais de R$ 10 bilhões em caixa, que serão usados para pagar a aquisição.

A venda da Celg-D pela Enel foi circulada, pela primeira vez, no começo de abril. Organizada pelo Itaú BBA, segundo comentários, a venda atraiu o interesse de outras empresas como a Energisa (ENGI11), a CPFL (CPFE3) , a EDP e a Neoenergia (NEOE3).

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De acordo com notícia do Valor Econômico, a transação foi feita através de lance único – sendo que, no primeiro momento, circulou que a antiga detentora da empresa esperava receber cerca de R$ 10 bilhões pelos ativos.

A Enel adquiriu a Celg-D em 2018 e, desde então, a empresa se tornou uma espécie de dor de cabeça devido aos apagões que acontecem no estado.

Após um ano da compra, de R$ 2,2 bilhões, a companhia italiana reconheceu uma base de ativos regulatória de R$ 3 bilhões e, desde então, houve um investimento de ao menos R$ 5 bilhões. Mesmo assim, a empresa estava tendo dificuldades em cumprir suas metas regulatórias, uma vez que os investimentos realizados pela Enel não haviam sido, ainda, incluídas na base de remuneração regulatória.

Agora, a conclusão da aquisição sujeita à aprovação pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e pela agência reguladora Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

 

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REFLEXÃO: Tim Hanson, da Motley Fool: Compre ações impressionantes por preços que não refletem sua grandiosidade.

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