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Exchanges cripto do Brasil contêm danos após caso FTX e prometem divulgar reservas

Iniciativa da Prova de Reserva puxada pela Binance mostra dados públicos de depósitos de clientes; Mercado Bitcoin é contra

Notícias do mercado financeiro

Edição MarketMsg e invistaja.info

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CTSA3 | P/Cap.Giro: -4.03 | EV/EBIT: -33.29 | DY: 0.0417 | Liq.Corr.: 0.84 | Mrg.Ebit: -0.0169 | P/VP: 0.52

Exchanges especializadas na corretagem de criptomoedas estão agilizando medidas de transparência, como a contabilização pública de reservas, em meio a uma forte crise de confiança que abala os investidores após o colapso da FTX. De uma das maiores do ramo, a empresa foi à falência em uma semana após ficar ilíquida e bloquear saques de clientes. Estima-se que um milhão de pessoas tenham dinheiro preso na corretora.A Bitso, fundada no México e com operações no Brasil, garante que todos os recursos de clientes estão sob a custódia da corretora e protegidos de qualquer risco de liquidez ou crédito, mesmo que ocorra um contágio contínuo no mercado.“Nós fomos a primeira empresa regulamentada de ponta a ponta da América Latina, onde temos diferentes licenças em cada uma das jurisdições onde atendemos aos clientes. E como parte disso, temos o escrutínio constante de diferentes reguladores e entes em todo o mundo por meio de auditorias regulares”, conta a exchange em nota.A empresa promete divulgar em breve uma auditoria de solvência que inclui ativos e passivos.“Até agora, vimos uma maior tendência das empresas em compartilhar parte de seus ativos, mas não divulgar seus passivos. E não achamos que isso esteja fornecendo o nível adequado de transparência necessária no momento”, explica a exchange.A tendência à qual a Bitso se refere foi iniciada na semana passa pela rival Binance, a favor da divulgação da Prova de Reserva (Proof of Funds, em inglês), uma espécie de diagrama contendo todas as carteiras da exchange, com os devidos saldos em todas as criptomoedas depositadas por usuários. Até aqui, dados preliminares dão conta de mais de US$ 74 bilhões nas contas da Binance.O movimento foi acompanhado por pares globais como Kraken e Bitfinex (dona da stablecoin USDT), que já divulgaram suas Provas de Reserva. Outras gigantes como OKX e Kucoin prometem liberar os dados dentro de um mês. Quem também seguiu a iniciativa foi a Crypto.com, que sofreu críticas após dados compartilhados mostrarem suposto tráfego de ativos de clientes entre carteiras da corretora e plataformas de empréstimo. A empresa nega usar dinheiro de usuários para operações de alavancagem.Maior exchange nacional, o Mercado Bitcoin não irá aderir à iniciativa de divulgação de Prova de Reserva. Segundo a empresa, esse tipo de recurso é “limitado, pois não demonstra que os ativos correspondem ao saldo dos clientes em uma plataforma”.O MB defende que a melhor solução é a segregação do patrimônio próprio e de clientes aliada à supervisão regulatória, algo que a companhia espera se tornar obrigatório após a aprovação do Projeto de Lei que busca criar o guarda-chuva legal do setor no país – o PL, por outro lado, segue parado na Câmara dos Deputados e o item da segregação já não consta na versão mais recente do texto.Apesar disso, a corretora diz já realizar a segregação e garante que “jamais operou ou emprestou ativos sem a autorização do cliente, não possui nenhum produto de alavancagem, não faz arbitragem contra o próprio book e também trata de forma totalmente segregada criptoativos e moeda fiduciária”.À reportagem, César Felix, head de customer experiente da NovaDAX, não respondeu se a empresa irá adotar ou não a Prova de Reserva, mas afirmou que, no caso de um possível saque em massa, há “Termos e Condições, Políticas Internas e saldo em reservas com alta liquidez para dar suporte ao nosso ativo mais importante, nossos clientes”. O executivo citou um caso recente em que a corretora absorveu o prejuízo de usuários com o token GALA por conta de uma instabilidade na rede do projeto.Já a Foxbit, uma das exchanges pioneiras do Brasil, está acelerando o processo para apresentar a Prova de Reserva. “Por segurança, as movimentações que fazemos são somente o balanceamento de diversas carteiras, entre elas os maiores custodiantes do mundo, como Bitgo e Fireblocks, para manter sempre a custódia dos clientes protegida”, explica o CEO Ricardo Dantas.“Recentemente, tivemos uma diligência externa especializada para verificar a saúde e segurança de nossa custódia para entrada da OKX (corretora estrangeira que investiu na Foxbit)”, conta Dantas. “Em nosso roadmap de 2023, estamos tornando esse processo de transparência parte do dia a dia da Foxbit”.Recém-chegada ao Brasil após liberar depósitos via Pix nesta quarta-feira (16), a Bitget promete divulgar dentro de um mês sua Prova de Reserva. Além disso, a empresa aumentou o tamanho de seu fundo de proteção (uma espécie de FGC apenas da corretora), de US$ 200 milhões para US$ 300 milhões.Segundo Gracy Chen, diretora administrativa da Bitget, o fundo é uma reserva de emergência para oferecer proteção especialmente em situações extremas e imprevisíveis na indústria de cripto. “Acreditamos que as políticas de gerenciamento de risco, como os fundos de proteção, irão se tornar imperativas para exchanges proeminentes e confiáveis”, diz.A também estrangeira Phemex, que vem reforçando sua atuação no Brasil, promete divulgar a auditoria de suas reservas no início de dezembro. Dessa maneira, com os dados em mãos, os clientes poderão não só confiar na palavra da empresa, mas “sim obter uma prova irrefutável de tais créditos”, explica Tyler Roessel, chefe de comunicações globais da exchange.

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REFLEXÃO: Michael Kitces, conselheiro financeiro: Invista pensando no longo prazo, não especule, mas, não ignore as flutuações do mercado.

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