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palavras-chave: Haddad diz que juro ‘nem deveria estar em 15%’ e vê espaço para queda; invistaja.info;
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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, avaliou nesta terça-feira que a taxa básica de juros do país está acima do necessário para o atual cenário econômico e disse acreditar que não é justificável a manutenção da Selic em 15%. Ele afirmou que a inflação já caminha para dentro do sistema de metas, o que abre espaço para cortes, e disse confiar na condução do presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo.
— Se você me perguntar: você acha justificável o juro estar nesse patamar? Eu acredito que não. Eu entendo que tem espaço para esse juro cair, eu acredito que nem deveria estar em 15% — pontuou o ministro.
Haddad destacou que Galípolo assumiu a presidência do BC em meio a um cenário desafiador.
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— O Galípolo assumiu agora numa crise grande em dezembro… Eu não estou no lugar dele, quando você herda um problema. Foi uma transição muito complexa, não foi uma transição simples — afirmou.
Para o ministro, a inflação deve encerrar o ano igual ou abaixo da registrada em 2024, mesmo após a alta do dólar no fim do ano passado.
— Penso que a inflação no Brasil, esse ano vai ser igual ou menor do que do ano passado .Portanto mesmo com o repique que deu no dólar no fim do ano ela já está voltando para patamares próximo do teto da banda, importante esse trabalho de trazer ela para dentro da banda, para dentro daquele horizonte permitido pelo sistema de metas — disse.
Haddad disse acreditar que o Banco Central vai reduzir a Selic em breve.
— Penso que o Galípolo vai chegar num momento em que ele vai juntar a diretoria e tomar essa decisão. Ele tem os quatro anos de mandato dele e ele, na minha opinião, vai entregar um resultado consistente para o Brasil — declarou.
Manutenção da Selic e ata do Copom
Nesta terça-feira, o Banco Central divulgou a ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), confirmando que a Selic seguirá em 15% ao ano por enquanto. Segundo o documento, o colegiado decidiu interromper o ciclo de alta e monitorar os impactos acumulados da política de juros antes de definir novos ajustes.
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“Agora, na medida em que o cenário tem se delineado conforme esperado, o Comitê inicia um novo estágio em que opta por manter a taxa inalterada e seguir avaliando se, mantido o nível corrente por período bastante prolongado, tal estratégia será suficiente para a convergência da inflação à meta”, destaca a ata.
O BC reforçou que a meta central de inflação é de 3%, com intervalo de tolerância entre 1,5% e 4,5%. O comitê observa a inflação projetada para o primeiro trimestre de 2027, que deve ficar em 3,4%, e se mostrou atento aos riscos externos, incluindo cortes de juros do Federal Reserve, nos Estados Unidos, e impacto de tarifas internacionais.
IR e desafio da compensação
O ministro também afirmou que acredita que o Congresso está “maduro” para aprovar a isenção do Imposto de Renda (IR) para aqueles que recebem até R$ 5 mil por mês, mas destacou que o grande desafio continua sendo a compensação fiscal.
— O Congresso está muito maduro para aprovar a isenção. O problema é aprovar a compensação, que é o andar de cima — disse Haddad.
O ministro projetou ainda que o presidente Lula deve sancionar a medida já em outubro, embora o texto ainda não tenha sido votado.
— Penso que o presidente vai sancionar os R$ 5 mil em outubro — afirmou.
O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), afirmou que a votação da proposta deve ficar para a próxima semana. Nesta terça-feira, o colégio de líderes se reúne para avaliar o relatório da comissão especial, relatado pelo deputado Arthur Lira (PP-AL), e definir os próximos passos para levar o projeto ao plenário.
Paralelamente, a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado analisa nesta terça-feira o projeto alternativo do senador Renan Calheiros (MDB-AL), que propõe isenção semelhante à defendida pelo governo. A votação do PL 1.952/2019 é vista como uma forma de pressionar a Câmara a destravar a tramitação do PL 1.087/2025.
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REFLEXÃO: Michael Kitces, conselheiro financeiro: Invista pensando no longo prazo, não especule, mas, não ignore as flutuações do mercado.
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