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Haddad: respeitar arcabouço é caminho para reduzir juros e crescer com baixa inflação

O ministro da Fazenda afirmou ainda que o crescimento da dívida pública é uma preocupação “bastante incisiva” da equipe econômica e disse que está tratando do assunto com o presidente Lula

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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), afirmou, nesta segunda-feira (30), que respeitar o arcabouço fiscal é o melhor caminho para abrir espaço para que o Banco Central (BC) reduza a taxa básica de juros e para que a economia brasileira cresça com baixa inflação.

Em entrevista à Rádio CBN, o ministro disse ser um defensor do arcabouço e afirmou que o Ministério da Fazenda está pedindo ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) que garanta que as despesas do governo fiquem dentro das regras fiscais aprovadas pelo Congresso Nacional;

“Digo com muita convicção, eu defendo muito o arcabouço fiscal, porque eu tenho certeza que é o caminho para reequilibrar as contas públicas e continuar crescendo com baixa inflação. Se nós sairmos deste script, desse roteiro, eu penso que nós vamos repetir o erro de 2015 a 2022 que a economia não cresceu e o gasto público disparou”, disse Haddad.

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“Quanto mais nós respeitarmos a regra fiscal que foi aprovada pelo Congresso Nacional ano passado — que a gente chama de arcabouço fiscal –, mais espaço o Banco Central vai ter para cortar o juro, mais investimentos nós vamos ter, com investimento você tem mais oferta de produtos, menos pressão inflacionária.”

Haddad afirmou ainda que o crescimento da dívida pública é uma preocupação “bastante incisiva” da Fazenda e disse que está tratando do assunto com Lula.

“Inclusive, estamos pedindo para o presidente recolocar algumas questões, o que para nós é essencial é manter as despesas dentro do arcabouço fiscal. Para nós é uma questão importante”, afirmou.

“Neste ano, estamos querendo equilibrar as contas. Por que é necessário isso? Para manter a economia crescendo. Se você imaginar que o Estado vai fazer o papel da sociedade — consumo das famílias, exportações, investimento privado — você vai cometer um erro. Então o mantra da Fazenda é: diminuir o impulso fiscal e melhorar as condições macroeconômicas para as famílias e as empresas investirem”, prosseguiu o ministro.

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Haddad afirmou que previsões de que a dívida pública chegará à casa de 90% do PIB em 2032 não se concretizarão, pois medidas serão tomadas para evitar que isso aconteça. Ele afirmou que as projeções do Tesouro são de que a dívida pública bruta será de “alguma coisa entre 80% e 83%” ao final do mandato de Lula em 2026.

PIB deve crescer 2,5% em 2024

O ministro fez ainda a previsão de que o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro crescerá 2,5% ou “talvez um pouco mais” em 2025.

“Agora, se não limitarmos a despesa ao arcabouço fiscal, nós não vamos conseguir superar os 10 anos de déficit público que tivemos com baixo crescimento”, disse.

Haddad disse que, caso o Congresso Nacional tivesse aprovado a Medida Provisória que acabava com a desoneração da folha de pagamento de 17 setores da economia e com o Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (Perse), o déficit zero estaria garantido já neste ano, como consta da meta fiscal prevista no arcabouço.

Apesar de o que chamou de “vitória parcial”, com o fim gradual da desoneração e um meio termo para o Perse, o titular da Fazenda disse que a equipe econômica vai “continuar lutando para chegar nos resultados que a economia brasileira precisa”.

(Com Reuters)

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