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palavras-chave: Haddad, sobre queda de Prates na Petrobras: “Decisão do presidente da República”; invistaja.info;
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ListenToMarket: Haddad, sobre queda de Prates na Petrobras: “Decisão do presidente da República” – Áudio gerado às: 15:50:44
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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), comentou publicamente pela primeira vez, nesta sexta-feira (17), a demissão de Jean Paul Prates da presidência da Petrobras, anunciada pelo governo federal na noite de terça-feira (14).
Em entrevista coletiva, Haddad afirmou que já tinha conhecimento da intenção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de trocar o comando da empresa. O chefe da equipe econômica, que não participou da reunião que selou a saída de Prates, lembrou que se trata de uma decisão e prerrogativa do chefe do Executivo.
“O presidente da Petrobras é quase um ministro. É uma pessoa que tem de ter uma relação muito próxima com o presidente da República. É natural que possa haver uma troca, a depender do julgamento do chefe do Executivo”, afirmou Haddad aos jornalistas. “Nós, ministros, procuramos auxiliar quando chamados. Eu mesmo fui chamado para dirimir a questão dos dividendos, que foi bem resolvida, na minha opinião. Mas é uma escolha do presidente da República.”
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A saída de Prates, que vinha protagonizando atritos públicos com o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD), e o ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa (PT), não foi considerada uma surpresa pelo mercado – o momento do anúncio, sim. A demissão aconteceu um dia depois da divulgação dos resultados do primeiro trimestre da Petrobras, cujo lucro recuou 38%, na comparação anual, para R$ 23,7 bilhões.
Um dos embates entre Prates e Silveira envolveu os dividendos extraordinários da companhia, cuja proposta de pagamento referendada pela assembleia de acionistas acabou ficando alinhada ao que havia sido sugerido pela diretoria comandada por Prates.
O ex-presidente da Petrobras, que não mexeu nos preços da gasolina e do diesel neste ano, também sofreu pressões públicas para que a empresa investisse mais em gás natural e nos setores de fertilizantes e indústria naval.
Nos bastidores, Haddad era apontado como um aliado de Prates e defendia sua permanência na presidência da Petrobras.
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“Eu sabia da intenção da troca no comando da Petrobras desde que os rumores noticiados por vocês se revelaram. Mas eu próprio não participei. Uma coisa é você opinar, falar o que pensa. A outra coisa é a escolha do nome, que é do presidente da República”, concluiu Haddad.
A sucessora de Jean Paul Prates na presidência da Petrobras será Magda de Regina Chambriard. Ex-diretora da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e ex-funcionária da Petrobras, onde trabalhou por 22 anos, Magda é diretora da assessoria fiscal da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) e sócia da Chambriard Engenharia e Energia, que presta serviços de consultoria na área.
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“Má notícia” para Haddad, diz analista
Segundo Júnia Gama, analista política da XP, que comentou a queda de Prates e a escolha de Chambriard durante uma teleconferência, na quarta-feira (15), em meio às primeiras repercussões no mercado sobre as mudanças na cadeia de comando da companhia, a troca na presidência da empresa não deve ter sido recebida como uma boa notícia.
“Acho que é uma má notícia para Haddad. Ele queria que Jean Paul permanecesse”, afirmou Júnia. “Mas, há cerca de 1 mês, quando o próprio Haddad percebeu que não poderia fazer mais nada por Jean Paul, ele praticamente deixou a situação se resolver naturalmente”, observa a analista. “Não podemos dizer que seja uma derrota pessoal para Haddad, porque não é, embora ele preferisse que Jean Paul tivesse continuado na Petrobras.”
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