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IA e disciplina: por que a Serena (SRNA3) virou queridinha entre as geradoras da B3

Operações nos EUA têm potencial de crescimento ainda não precificado por investidores, avaliam analistas, que também veem redução da alavancagem

Negociando na bolsa de valores

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Após a oferta secundária concluída no fim de março, com a gestora Tarpon vendendo R$ 775 milhões (e elevando a liquidez das ações), diversas casas de análise têm ressaltado maior otimismo com a Serena Energia (SRNA3), ex-Ômega Energia. No ano, as ações caem mais de 13%, mas acumulam ganhos de mais de 8% em maio – e analistas esperam mais altas.

Desde a semana passada, o Itaú BBA e o JPMorgan elevaram a recomendação das ações de equivalente à neutro para overweight (exposição acima da média) ou outperform (desempenho acima da média), ambos similar à compra, enquanto o BTG Pactual retomou cobertura após o follow-on com recomendação de compra.

O último deles, o Itaú BBA, estabeleceu um novo preço-alvo de R$ 14,60 (ante R$ 13) e apontou a companhia como uma “crônica de criação de valor”, colocando a ação como sua top pick entre as geradoras de energia.

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O BBA vê a empresa com um valuation atrativo e bem posicionada no mercado, sendo que por volta de 93% de sua energia vendida a preços mais altos em contratos de longo prazo. Para a equipe de análise, a empresa está entre as geradoras menos suscetíveis a mudanças nos preços de energia no longo prazo.

A atuação nos EUA, com a entrega do projeto Goodnight 1 no Texas, mostra ainda que não há mais dúvidas sobre a capacidade da Serena em replicar o que já fez no Brasil, com a empresa apresentando economias de capex (despesas de capital), mostrando disciplina, e trazendo parceiro premium para o projeto,” com o Goldman Sachs. A Serena ainda busca opções para monetizar seu ativo nos EUA, ou com venda de uma fatia ou estruturando uma capitalização por lá.

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De olho na inteligência artificial

A exposição nos EUA também levou o JPMorgan a elevar a recomendação para os ativos, com preço-alvo de R$ 11,50, ou upside de 31%. Na visão do banco estrangeiro, a companhia tem mirado no aumento de consumo de eletricidade para empresas de tecnologia e centros de dados com a AI, ou inteligência artificial. A nova onda tem gerado alto consumo de energia para suprimento de necessidades computacionais. Mas não basta apenas o aumento de produção de energia, uma vez que os novos compradores buscam energia limpa para cumprimento de metas de descarbonização. Na esteira dessa demanda por energia limpa, a Serena apresenta como diferencial o foco em recursos puramente renováveis. Nem todo mundo, no entanto, consegue dimensionar o valor da companhia por enquanto, na visão do JPMorgan. Mesmo com riscos limitados nas operações brasileiras e valorização potencial, investidores ainda não compreenderiam muito bem o que o nome tem a oferecer.

“O mercado dos EUA é 6 vezes maior do que o do Brasil e oferece oportunidades atrativas para desenvolvedores de energias renováveis de alta qualidade. Como as condições de preço de energia no Brasil não são favoráveis para novos projetos verdes no momento, os EUA surgem como um mercado internacional de alto crescimento e atraente para a Serena”, entende o banco.

Os riscos estariam na própria natureza de atuação, uma vez que a diferença na potência de ventos poderia impactar o desenvolvimento de projetos eólicos, enquanto a alta alavancagem ainda oferece pouca visibilidade para o nome. “No entanto, o início de projetos recentes em greenfield levará à desalavancagem, e vemos os projetos de energia eólica no Texas abrindo uma nova oportunidade para capturar uma parte do boom da inteligência artificial nos EUA”, considera o JPMorgan.

O BTG Pactual tem preço-alvo de R$ 14 (upside de 60%) para a ação, vendo o nome negociado com uma TIR (Taxa Interna de Retorno) real muito atraente de 14,7%, a mais alta da sua cobertura, ao mesmo tempo em que entrega (i) um sólido histórico de alocação de capital e execução de projetos renováveis greenfield, (ii) exposição muito baixa aos preços de energia, com seu portfólio com nível de contratação acima dos 90% até 2031, (iii) uma clara tendência de desalavancagem após o início comercial de grandes projetos (Assuruá 4 & 5 e Goodnight 1) e (iv) upsides com o desenvolvimento do Goodnight 2 e/ou reciclagem de ativos. “Além disso, seu perfil de long duration e alto perfil de alavancagem o tornam um dos maiores beneficiários em um cenário de queda nas taxas de juros”, complementa.

Em janeiro, em revisão das geradoras, a XP considerou a companhia como o seu nome preferido no segmento por se apresentar como descontada e com projetos em estágio inicial que ainda não estavam precificados nas ações.

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REFLEXÃO: Harold Pollack, da Universidade de Chicago: Guarde entre 15 e 20% e invista em fundos de índices com taxa baixa.

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