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Na semana passada, os dados do Índice de Preço ao Consumidor Amplo (IPCA) vieram abaixo do esperado. A divulgação das informações fez com que projeções fossem revisadas, fossem para baixo pela reação ao IPCA quanto para cima pelo reajuste nos preços da gasolina anunciados pela Petrobras.
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“Apesar da leitura benigna em junho, elevamos nossa projeção para o IPCA de 2024, de 3,8% para 4,0%. Essa revisão decorreu dos reajustes de preços anunciados pela Petrobras no começo da semana (7% para a gasolina e 10% para o gás de cozinha). A previsão para o IPCA de 2025 permaneceu em 4,3%”, comenta a equipe econômica da XP.
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Em uma semana com agenda de indicadores mais esvaziada, um dos destaques será o Índice IBC-Br de Atividade Econômica de maio, na própria segunda-feira. O dado, que é visto como um indicador antecedente do PIB, mostra evolução da atividade econômica no país.
Na quarta-feira, a Fundação Getúlio Vargas (FGV) apresenta o IGP-10, que traz as variações de preços ao produtor, consumidor e construção civil. E, na sexta, a FGV traz o IPG-M de julho, na segunda prévia.
No campo político, as discussões sobre a desoneração da folha de pagamento ficaram para a última semana legislativa antes do recesso, que durará até agosto. Mais debates sobre a reforma tributária devem acontecer também.
Atentado contra Trump, Livro Bege e varejo nos EUA, decisão do BCE, PIB e plenária na China
Nos EUA, o noticiário político ganha destaque após o ex-presidente e candidato à Presidência da República dos EUA Donald Trump ter sido baleado na orelha direita durante um comício de campanha neste sábado (13), o que deve ter consequências para as eleições americanas. O atirador morreu, um participante do comício foi morto e dois outros espectadores ficaram feridos, informou o Serviço Secreto em um comunicado. “Fui atingido por uma bala que perfurou a parte superior da minha orelha direita”, disse Trump em sua plataforma social. “Houve muito sangramento.”
Trump deve estar presente na Convenção Nacional Republicana, um dos principais eventos do calendário eleitoral dos EUA, segundo declarações de representantes da campanha. A convenção será em Milwaukee, Wisconsin, entre os dias 15 e 18, e Trump deve ser formalmente nomeado candidato do partido à presidência dos Estados Unidos.
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“Conforme foi comunicado no início da noite, o presidente Trump está bem e grato às forças de segurança e aos socorristas pela rápida ação”, escreveu o dirigente do Comitê Nacional Republicano Michael Whatley em sua conta no X.
No noticiário econômico, atenção para o discurso de Jerome Powell, presidente do Federal Reserve, na segunda-feira. No mesmo dia, mais cedo, será apresentado o Índice Empire Manufacturing de Atividade de julho.
No dia seguinte, serão divulgados os dados de vendas no varejo, que devem fornecer mais elementos para investidores sobre a temperatura da economia por lá. Na semana passada, o índice de inflação ao consumidor (CPI) animou mercados e elevou as expectativas sobre um corte de juros ainda em setembro. O Livro Bege, divulgado na quarta-feira, trará visão do Federal Reserve sobre as condições econômicas em diferentes regiões do país.
Na Zona do Euro, o destaque da semana será a decisão da taxa de juros pelo Banco Central Europeu (BCE). As expectativas são de manutenção no patamar atual de 4,25%.
Na China, haverá divulgação de inúmeros dados na noite do domingo. Dentre eles, estão o PIB do 2º trimestre, que deve apresentar crescimento, os dados de vendas no varejo e a coletiva de imprensa do Departamento Nacional de Estatísticas (DNE). O órgão é responsável pela divulgação dos dados relacionados à economia no país asiático. Além disso, no dia 15 se inicia a Terceira Plenária do Partido Comunista Chinês, em que o mercado espera novos anúncios de estímulos à demanda e à produção do país. A reunião deverá movimentar o mercado de minério de ferro.
Confira a agenda da semana:
(com Reuters e Estadão)
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