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Ibovespa acompanha exterior e sobe; semana fecha positiva, após três negativas

Índices nos EUA fecham positivos, com falas de Trump sobre a China e alívio nos bancos regionais

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Edição invistaja.info e MarketMsg

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LCAM3 | EV/EBITDA: 23.21 | ROIC: 0.0959 | P/EBIT: 53.23 | ROE: 0.1349 | Liq.2meses: 0.0 | Cresc.5anos: 0.101

Sextou! E sextou com alegria! Sim, é semana de ganhos! O Ibovespa fechou com mais 0,84%, aos 143.398,63 pontos, um ganho de 1.198,61 pontos, e encerrou a semana com alta de 1,93%, depois de três semanas no vermelho.

Já o real conseguiu mais uma jornada de valorização: o dólar comercial caiu pelo terceiro dia seguido, agora com 0,69%, a R$ 5,405. Os DIs (juros futuros) fecharam mais uma sessão de maneira mista.

Trump pondera sobre China

+Após abrir em queda, Ibovespa vai a 143 mil com NY e releitura sobre quadro externo

Wall Street demorou para se decidir. Começou vacilante, bastante vacilante. Mas, no meio da sessão, começou a elevar o humor e os índices terminaram positivos.

O presidente dos EUA, Donald Trump, disse que sua proposta de tarifa de 100% sobre os produtos da China não seria sustentável, mas culpou a China pelo mais recente impasse nas negociações comerciais, que começaram quando Pequim aumentou o controle sobre suas exportações de terras raras: “não é sustentável, mas o número é esse”. Os chineses seguem na frente de batalha comercial.

Problema nos bancos regionais

A fala animou (ou aliviou) os investidores. Mas há muito o que se observar e por isso Wall Street se mostrou tão vacilante.

A preocupação nessa semana “ganhou força após a divulgação de suspeitas de fraudes em empréstimos vinculados a fundos imobiliários problemáticos, o que levou investidores a reduzir a exposição ao setor”, destacou a Ágora Investimentos. Entre os pontos negativos, os bancos Zions e Western Alliance estiveram no centro das quedas de ontem (16).

As perdas divulgadas pelos dois bancos regionais parecem pequenas, na casa de dezenas de milhões, não de bilhões. Ainda assim, a revelação quase simultânea de supostas fraudes em empréstimos reacendeu em Wall Street o debate sobre se a era do capital abundante e de alto risco está prestes a cobrar seu preço de bancos e instituições não bancárias.

Entretanto, parece ser mais uma questão de vender primeiro, perguntar depois. “Desde ontem essa questão dos bancos regionais está afetando as praças do mundo inteiro. Vira e mexe esse assunto vem à tona. Já é um problema mapeado, não dá para fazer tempestade em copo d’água. Investidores ficam se coçando para realizar lucros”, avaliou Matheus Spiess, analista da Empiricus Research.

Mais um corte de juros?

Além do ânimo conseguido pela fala de Trump, o discurso de um dirigente do Federal Reserve chamou a atenção positivamente. Alberto Musalem, presidente do Fed de St. Louis, disse que apoiaria mais um corte de juros em outubro.

As ações na Europa, porém, não tiveram tempo para acompanhar essa reação e caíram. O ouro seguiu sua toada de valorização.

Cena doméstica

Na cena doméstica, o encontro das chancelarias de Brasil e EUA ontem aliviou um pouco a tensão entre as duas maiores economias das Américas. Um encontro entre Trump e Lula deve ocorrer, mas nada foi de fato marcado. Um dos tópicos deve ser a questão dos chamados “minerais críticos”, e o governo federal deve alinhar com o Congresso as regras de exploração.

No campo fiscal, o governo torce por uma vitória no STF, com o ministro Cristiano Zanin votando para derrubar a lei que prorrogou a desoneração da folha de pagamentos em 17 setores, embora com reoneração de forma gradual. O motivo é a falta de indicação das fontes da renúncia fiscal.

Problemas para o Ibovespa

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Mas analistas apontam também risco de short squeeze em algumas ações brasileiras ainda em 2025 – movimento ocorre quando uma alta rápida no preço de um ativo força investidores que apostaram contra ele (vendedores a descoberto) a recomprar as ações para fechar suas posições, gerando pressão adicional de compra e elevando ainda mais o preço.

O JPMorgan destacou as empresas com recomendação overweight (exposição acima da média do mercado) com risco de alta: Raízen (RAIZ4), Vamos (VAMO3), Vivara (VIVA3), PetroReconcavo (RECV3), Brava Energia (BRAV3), Cyrela (CYRE3) e Azzas 2154 (AZZA3).

Petrobras sobe e PRIO dispara

Nesta sexta-feira, prevaleceu de fato as altas, mas por motivos mais amplos. A Petrobras (PETR4) voltou a subir, depois de três dias de quedas: mais 0,95%. O petróleo internacional ajudou pouco, com avanços curtos.

O grande destaque do dia foi PRIO (PRIO3), que disparou 5,61%, com retomada da produção no campo de Peregrino, após autorização da ANP. Foi também a ação mais negociada do dia.

WEG (WEGE3) também foi bastante negociada e fechou com alta de 4,48%, ainda na esteira da aquisição de 54% de participação acionária na Tupinambá Energia.

Hypera (HYPE3) subiu 2,05%, com analistas elevando ação a compra com melhor visibilidade do lucro e valuation atraente.

Vibra (VBB3) avançou 0,64%, com impacto limitado de revisão de Ebitda de subsidiária. Cemig (CMIG4) ganhou 0,93%, com venda de quatro usinas.

Embraer (EMBR3) oscilou a sessão toda, antes de fechar com baixa curta de 0,11%, em dia que inaugurou seu escritório na Índia.

Os grandes bancos não decepcionaram e subiram em bloco, com destaque mais uma vez para Bradesco (BBDC4), que ganhou 0,68% e acumulou na semana ganhos de quase 5%. Banco do Brasil (BBAS3) valorizou 2,60%, na máxima da sessão.

Vale (VALE3) é que foi a decepção do dia, com baixa de 0,28%, acompanhando a baixa do minério de ferro.

A semana que vem segue com os mesmos pontos de observação dessa, mas a sexta-feira (24) ganha valor especial, com as divulgações do IPCA-15 de outubro e com o índice de preços ao consumidor (CPI) nos EUA, que deve sair em caráter excepcional, mesmo com a paralisação do governo. Então… sextou? (Fernando Augusto Lopes)

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REFLEXÃO: Eddy Elfenbein, dono do site Crossing Wall Street: Seja paciente e ignore modismos. Foque no valor e não entre em pânico.

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