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Ibovespa fecha com alta curta, no equilíbrio de altas dos bancos e baixa de Vale

Principais índices nos EUA terminam no azul, após inflação PCE dentro do esperado

Informação para traders e investidores

Edição MarketMsg e invistaja.info

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ABCB4 | P/EBIT: 0.0 | EV/EBIT: 0.0 | Cresc.5anos: 0.179 | ROIC: 0.0 | P/Cap.Giro: 0.0 | PSR: 0.0

Sextou! E sextou com o Ibovespa ganhando curtos 0,10%, aos 145.446,66 pontos, uma alta pequena de 140,43 pontos. O ganho não foi suficiente para fazer a semana ficar positiva: terminou negativa em 0,29%, após uma semana anterior extremamente positiva, com mais 2,53%.

O real quebrou uma sequência de fortes desvalorizações e viu o dólar comercial cair 0,47%, a R$ 5,338. Os DIs (juros futuros) terminaram mistos.

Inflação dos EUA dentro do esperado

+Inflação do consumo (PCE) nos EUA sobe em linha com projeções em agosto

O principal vetor de hoje foi o índice de preços de consumo pessoal nos EUA, o famoso PCE, indicador de inflação preferido do Federal Reserve para fins de política monetária. O resultado mostrou uma inflação dentro do esperado, embora ainda acima da meta de 2% de Fed.

Danilo Igliori, economista-chefe da Nomad, disse que o PCE em linha com o esperado pode fazer o Fed manter a sua trajetória de corte de juros: “apesar de a meta de inflação do Fed ser de 2%, os números de hoje dificilmente devem mudar a rota dos diretores do banco, que já sinalizaram na semana passada a intenção de promover mais dois cortes de 0,25 ponto percentual até o fim do ano”.

Para ele, “um ponto interessante do relatório é a indicação de que as tarifas impostas pelo governo Trump tiveram um repasse limitado para os preços ao consumidor. Autoridades do Fed, incluindo seu presidente, Jerome Powell, avaliam que o impacto das tarifas tende a ser um choque pontual nos preços, e não uma causa de longo prazo para a inflação”.

O presidente do Fed de Richmond, Thomas Barkin, vê riscos limitados de um grande aumento no desemprego ou na inflação dos EUA, permitindo que o Fed equilibre suas duas metas ao debater novos cortes nas taxas de juros.

Assim, os principais índices nos EUA terminaram com altas confortáveis.

Dados positivos no Brasil

Já no Brasil, pesou ainda o balanço dos negócios com as ações mais pesadas do Ibovespa.

Houve até boas notícias do lado dos dados, com a confiança da indústria voltando a subir em setembro, depois de três quedas; e a Câmara dos Deputados avisando que vai voltar a priorizar “pautas positivas”.

Além disso, o investimento direto no país ficou acima do esperado pelo Banco Central em agosto.

Braskem desaba e bancos salvam o dia

Só que o que mexeu mesmo no principal índice da Bolsa brasileira foram as notícias corporativas. O destaque negativo ficou com Braskem (BRKM5), que desabou amplos 14,81%, após admitir problemas na estrutura de capital. A ação entrou algumas vezes em leilão durante a sessão, tal o estresse. Teve analista que cortou recomendação para o ativo.

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Vale (VALE3) despencou 1,92%, com o minério de ferro acumulando queda na semana, com peso das tarifas na União Europeia – o Bloco planeja impor tarifas de 25% a 50% sobre o aço chinês e produtos relacionados nas próximas semanas.

A Petrobras (PETR4) caiu 0,34%, em um dia que o petróleo internacional apresentou alta confortável.

O que equilibrou tais perdas foram os bancos, que subiram com consistência: Banco do Brasil (BBAS3) ganhou 1,47%, Bradesco (BBDC4) avançou 0,51%, Itaú Unibanco (ITUB4) valorizou 0,49% e Santander (SANB11) acelerou 2,31%, na máxima do dia. As ações da B3 (B3SA3) também fizeram bonito, com mais 2,08%.

Ambipar e aéreas

Os varejistas contribuíram para o lado positivo em sua maioria, mas o destaque é sem dúvidas mais uma vitória de Magazine Luiza (MGLU3), com 1,54%, acumulando mais de 36% de alta só em setembro.

Fora do índice, Ambipar (AMBP3) segue sua gangorra e hoje disparou 18,00%, apesar da dúvida sobre a gestão.

E teve, claro, a desistência de Gol (GOLL54) e Azul (AZUL4) sobre a fusão das duas, que vinha em banho-maria. As ações decolaram: respectivamente, 5,31% e 17,14%. Os investidores parecem ter respirado aliviados.

A próxima semana tem rodada de dados de emprego tanto no Brasil, que também conhecerá a produção industrial, quanto nos EUA. Setembro está chegando ao fim e, com ele, encerra-se o 3T25. O ano vai se encaminhando para o fim. Como essa semana. Sextou aí? (Fernando Augusto Lopes)

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REFLEXÃO: Ben Carlson, autor de A Wealth of Common Sense – A riqueza do senso comum, em tradução livre: Menos é mais. O processo de investimento deve ser mais importante que os resultados. Comportamento correto na hora de investir é a chave.

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