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palavras-chave: Ibovespa Futuro acompanha melhora em Nova York e sobe na última sessão de agosto; dólar avança; invistaja.info;
CEAB3 | P/VP: 0.36 | Liq.Corr.: 1.37 | ROE: 0.0871 | P/Ativo: 0.113 | EV/EBITDA: 6.75 | Cotacao: 3.3
O Ibovespa futuro opera em alta nesta quarta-feira (31), após o índice a vista recuar mais de 1,6% na véspera, em dia marcado pela aversão ao risco global. O movimento é o mesmo registrado no pré-mercado dos EUA, com os índices em recuperação após um início de sessão misto, enquanto investidores lidam com o tom mais agressivo do Fed após discurso do presidente do BC americano em Jackson Hole na última sexta-feira.
Na terça-feira, o presidente do Fed de Nova York, John Williams, disse ser “evidente” que o banco central norte-americano precisa elevar os juros básicos “bem mais” até o fim do ano.
Com poder de voto nas decisões monetárias, Williams disse que provavelmente os juros precisarão ficar “um pouco acima” da marca de 3,5%.
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Às 9h19 (horário de Brasília), o Ibovespa futuro com vencimento para outubro operava em alta de 0,56%, aos 112.330 pontos.
No câmbio, o dólar comercial estende ganhos da sessão anterior e avançava 0,63%, cotado a R$ 5,144 na compra e R$ 5,145 na venda, depois de subir 1,58% na sessão passada. Já o dólar futuro para setembro alta queda de 0,38%, a R$ 5,145.
Os juros futuros operam em alta nos vencimentos de médio e longo prazo: DIF23 (janeiro para 2023), 0,00 pp, a 13,74%; DIF25, +0,01 pp a 12,07%; DIF27, +0,02 pp, a 11,90%; e DIF29, +0,02 pp, a 12,02%.
No cenário local, a taxa de desemprego medida pela PNAD contínua permaneceu em queda e atingiu 9,1% no trimestre encerrado em julho, em linha com o esperado pelo consenso de mercado.
Em Wall Street, os índices futuros dos Estados Unidos operam em alta após três quedas consecutivas, impulsionadas pelo tom mais restritivo dos membros do Federal Reserve dos EUA.
O Dow Jones futuro subia 0,22%, o S&P futuro avançava 0,34% e Nasdaq operava com alta de 0,71%.
Em destaque na agenda, o ADP mostrou a criação de 132 mil vagas de emprego no setor privado em agosto nos EUA, uma desaceleração em relação ao dado de 270 mil de julho e abaixo dos 300 mil esperados (segundo projeção da Dow Jones)
Os mercados europeus recuam nesta quarta-feira após inflação acima do previsto na zona do euro. O resultado do índice de preços ao consumidor (CPI) deve reforçar as apostas de uma política monetária mais agressiva do BCE.
A taxa anual de inflação ao consumidor (CPI, pela sigla em inglês) na região atingiu a máxima histórica de 9,1% em agosto, superando o recorde anterior de 8,9% observado em julho, ainda pressionada pela disparada dos preços de energia em meio à guerra da Rússia na Ucrânia, segundo dados preliminares da agência de estatísticas da União Europeia, a Eurostat.
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O resultado de agosto superou a expectativa de analistas consultados pelo The Wall Street Journal, que previam estabilidade da taxa em 8,9%.
A próxima reunião do Banco Central Europeu acontecerá no dia 8 de setembro.
Ásia
Os mercados asiáticos recuaram em sua maioria, acompanhando derrocada de Wall Street na véspera, e à medida que investidores digerem os dados da produção fabril da China. O Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) da manufatura oficial da China para agosto superou ligeiramente as expectativas, atingindo 49,4, mas ainda abaixo da marca de 50, mostrando contração da atividade. Já o PMI de Serviços caiu para 52,6 pontos.
Além disso, as principais cidades da China, incluindo Dalian e Shenzhen, também reforçaram as restrições à Covid na terça-feira.
O minério de ferro também tem nova queda, marcando seu terceiro mês seguido de baixa, após os dados de atividade na China.
Análise de Pamela Semezzato, analista de investimentos da Clear Corretora
Ibovespa
“Não conseguiu romper o topo anterior em 114.400 pontos e segue em uma movimentação que ainda podemos considerar como correção da ultima alta. No gráfico semanal, conseguimos ver que as barras compradoras ainda são mais relevantes o que as de queda dessas últimas semanas. Pontos de atenção: 108.800 e 114.500 pontos”.
Dólar
“Conseguiu sair da consolidação e testou o suporte mais forte de R$ 5,070, a formação de ontem sugere novas altas caso hoje rompa a máxima de ontem e pode vir testar o topo da consolidação anterior em R$ 5,250. Ainda em tendência de baixa no curtíssimo prazo, e lateral no gráfico semanal.”
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REFLEXÃO: Barry Ritholtz, da Bloomberg: Mantenha a simplicidade, faço menos e administre sua estupidez.
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