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palavras-chave: Ibovespa Futuro cai após forte alta da véspera, com atenção voltada para reunião do CMN; invistaja.info;
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O Ibovespa Futuro opera com baixa nos primeiros negócios desta quinta-feira (16), após forte alta da véspera, com investidores de olho na reunião do Conselho Monetário Nacional (CMN) hoje à tarde. Segundo Fernando Haddad, ministro da Fazenda, a discussão sobre metas de inflação não está na pauta do CMN, que define o patamar, mas o debate segue no radar. O Conselho é formado por Haddad, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, e a ministra do Planejamento, Simone Tebet.
Nos últimos dias, ganhou espaço o debate sobre a mudança das metas de inflação, iniciado pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva. Lula tem criticado publicamente a taxa de juros, atualmente em 13,75% ao ano, e as metas de inflação, de 3,25% para 2023 e de 3% para 2024.
Cabe destacar que, na véspera, o Ibovespa à vista teve forte alta de 1,62% após Haddad afirmar em evento que o governo anunciará no mês que vem a proposta de um novo marco fiscal.
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Em indicadores, o IBC-Br, considerado uma prévia do Produto Interno Bruto (PIB), referente ao mês de dezembro, subiu 0,29% na comparação com novembro. O consenso Refinitiv aponta para alta de 0,10% na comparação com o mês anterior.
Às 9h11 (horário de Brasília), o Ibovespa futuro para abril operava com queda de 0,21%, aos 111.200 pontos.
Nos EUA, os índices futuros operam com baixa, com investidores digerindo um relatório de vendas no varejo dos Estados Unidos mais forte do que o esperado na véspera, o que sugere uma economia americana resiliente, enquanto aguardam por mais dados de inflação.
Os números do varejo reforçaram que o Federal Reserve (Fed) ainda tem muito trabalho pela frente, mas que o pouso suave pode ser alcançado.
Investidores também aguardam pela divulgação de dados de seguro-desemprego, inflação ao produtor e início de construções.
Nesta manhã, Dow Jones Futuro caía 0,08%, S&P Futuro recuava 0,13% e Nasdaq Futuro tinha desvalorização de 0,11%.
Dólar
O dólar comercial operava com baixa de 0,31%, cotado a R$ 5,203 na compra e na venda. Já o dólar futuro para março avançava 0,27%, a R$ 5,213.
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No mercado de juros, os contratos futuros operam com baixa em sua maioria, após recuo da véspera, com melhora na percepção de risco dos agentes devido à redução de ruídos na relação entre o governo federal e o Banco Central. O DIF24 (janeiro para 2024) opera estável a 0,00 pp, a 13,28%; DIF25, -0,02 pp, a 12,60%; DIF26, 0,00 pp, a 12,70%; DIF27, -0,01 pp, a 13,04%; DIF28, -0,02 pp, a 13,04%; e DIF29, -0,02 pp, a 13,21%.
Exterior
Os mercados europeus operam com alta nesta manhã, um dia depois que O FTSE 100, do Reino Unido, ultrapassou a marca de 8.000 pontos pela primeira vez na quarta-feira e fechou em alta de 0,55%, apesar dos mercados globais estarem em declínio.
Os dados de inflação ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) do Reino Unido publicados na quarta-feira levaram a inflação de janeiro para 10,1%, a terceira queda mensal consecutiva. Economistas da Reuters esperavam que a taxa caísse para 10,3%.
Na frente corporativa, ações da Centrica subiram 6% no início do pregão, depois que a empresa britânica de energia anunciou que estava estendendo seu programa de recompra de ações em 300 de libras milhões (US$ 361 milhões).
O lucro anual da empresa mais do que triplicou com o aumento dos preços da energia e os níveis de produção de gás em um cenário de alta nos preços das commodities.
Ásia
Os mercados da Ásia-Pacífico fecharam no azul, com exceção da Bolsa da China, com investidores digerindo o déficit comercial recorde do Japão de 3,5 trilhões de ienes (US$ 26 bilhões), aumentando 59% em comparação com os 2,2 trilhões registrados no mesmo período do ano anterior. Os mercados também digeriram as vendas no varejo americano mais forte do que o esperado.
Na Austrália, a taxa de desemprego em janeiro aumentou 0,2 pontos percentuais em relação a dezembro de 2022 para 3,7%, acima das expectativas dos economistas de que permaneceria estável em 3,5%.
As cotações do minério de ferro na China sobem na sessão de hoje.
Os preços do petróleo operam com alta, após Agência Internacional de Energia (AIE) projetar um aumento da demanda por petróleo da ordem de 2 milhões de barris por dia (bpd) em 2023, um aumento de 100.000 bpd em relação à previsão do mês passado, para um recorde de 101,9 milhões de bpd, com a China totalizando 900.000 bpd do aumento.
A China será responsável por quase metade do crescimento da demanda por petróleo em 2023, depois de relaxar suas restrições ao Covid-19, disse a AIE.
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REFLEXÃO: Barry Ritholtz, da Bloomberg: Mantenha a simplicidade, faço menos e administre sua estupidez.
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