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Edição invistaja.info e MarketMsg
palavras-chave: Ibovespa sobe 0,47% e fecha acima dos 133 mil pontos pela 1ª vez no ano; invistaja.info;
RDTR3 | P/EBIT: -1919.75 | Pat.Liq: 497092000.0 | EV/EBITDA: -219.41 | Mrg.Ebit: 0.0 | Liq.Corr.: 0.0 | EV/EBIT: -1897.05
Descolado de Nova York, o Ibovespa retomou nesta quinta-feira, 27, o nível de 133 mil pontos em fechamento pela primeira vez no ano, como na quarta-feira no maior patamar desde 2 de outubro para encerramentos de sessão. Nesta quinta, o índice da B3 se movimentou em faixa mais ampla, dos 132.478,98 aos 133.904,38, saindo de abertura aos 132.522,18 pontos. O giro financeiro foi, nesta quinta, a R$ 20,8 bilhões.
Na semana, o Ibovespa avança 0,61% e, no mês, acumula ganho de 8 43%. No ano, sobe 10,70%. No fechamento desta quinta, o Ibovespa marcava 133.148,75 pontos, em alta de 0,47%.
Entre as ações de primeira linha, os ganhos do dia foram puxados por Vale (ON +0,80%) e Petrobras (PETR3; ON +1,02%, PETR4; PN +0,75%), enquanto os grandes bancos fecharam na maioria em baixa moderada à exceção de Santander (SANB11; Unit +0,62%) e, ao fim, de Itaú (ITUB4; PN +0 12%). Na ponta ganhadora do Ibovespa, JBS (JBSS3; +5,83%), Hapvida (HAPV3; +5 38%), Cogna (COGN3; +5,15%) e Yduqs (YDUQ3; +4,93%). No lado oposto, Marcopolo (POMO4; -4,98%), CVC (CVCB3; -2,58%), Vamos (VAMO3; -2,28%) e IRB (IRBR3;-2,00%).
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Para Cesar Mikail, gestor de renda variável na Western Asset, desde que se iniciaram os “movimentos erráticos” do governo Trump com relação à política tarifária, tem prevalecido nas bolsas de Nova York certa apreensão com relação ao risco de uma recessão nos Estados Unidos – cautela que desencadeou uma rotação de ativos em direção a mercados emergentes e da Europa, apreciando também as respectivas moedas. “Ainda é pouco provável que uma recessão venha a ocorrer nos EUA, mas europeus e emergentes, inclusive o Brasil, e suas respectivas moedas, têm sido beneficiados nesse contexto”, ressalta.
Outro fator importante que tem sustentado fluxo estrangeiro para a B3 neste primeiro trimestre é uma melhor percepção sobre a evolução da economia chinesa, da qual o mercado brasileiro é visto como ‘proxy’ pela exposição a commodities. “Isso favorece a ‘compra de Brasil’”, pelo foco que o estrangeiro tem em ações de grande capitalização de mercado, e liquidez, como as de Vale e Petrobras, produtoras de insumos com preços formados no exterior e sensíveis à demanda da China.
Por fim, observa Mikail, há uma percepção relativamente mais equilibrada do mercado com relação ao fiscal doméstico, o que se reflete também na ponta longa da curva de juros – em ajuste de baixa, no DI, que desperta em especial o apetite do investidor doméstico pelas ações cíclicas, como as de construtoras e do setor de consumo. “Com a definição da isenção do IR para os que ganham até R$ 5 mil, não há espaço para que o governo venha a fazer muito mais, então é algo que já está no preço. Ajuste nas contas públicas, se vier, é para depois de 2026. E, no momento, o governo parece em condição difícil de popularidade para o ano que vem”, diz.
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No momento, Mikail considera que 65% do ajuste em andamento na Bolsa brasileira tem relação com a realocação global de ativos a partir da correção nas bolsas dos Estados Unidos, e 25% com a visão mais favorável sobre a China. Os 10% restantes teriam relação com a percepção sobre o doméstico – fatia que tende a aumentar ao longo do tempo, à medida que se aproximar o decisivo ano de 2026.
Nesta quinta-feira, os principais índices de Nova York fecharam o dia com variações contidas, e o fim negativas, entre -0,33% (S&P 500) e -0,53% (Nasdaq). O dólar à vista subiu 0,36%, a R$ 5 7533, mas a curva do DI teve retração, embora moderada em direção ao encerramento do dia.
“Há um movimento interessante de descolamento da bolsa brasileira e da americana, com uma série de dados a corroborar isso. O valuation da bolsa americana estava muito acima das médias históricas, e o valuation da brasileira, abaixo do padrão. Outro fator era a extrema concentração das alocações para o mercado americano, muito grande em relação aos demais ativos listados no mundo, algo como 56% do total”, diz Felipe Moura, sócio e analista da Finacap Investimentos.
“Continuamos com um bom ingresso de capital estrangeiro no ano, com o rebalanceamento de carteira – essa troca de Estados Unidos por emergentes -, e o grande gatilho tem sido Trump e sua política comercial”, acrescenta Moura.
No acumulado em 2025, conforme dados disponíveis até o dia 25, o fluxo de capital externo está positivo em R$ 11,895 bilhões na B3. No mês de março, até a mesma data, houve entrada de R$ 4,371 bilhões por parte de estrangeiros, resultado de compras acumuladas de R$ 225,782 bilhões e vendas de R$ 221,411 bilhões.
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REFLEXÃO: Rich Greifner, da Motley Fool: Pense a longo prazo, seja paciente e busque por retornos assimétricos.
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