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Integrantes do Fed planejam redução do balanço patrimonial e consideram acelerar alta dos juros, mostra ata

Investidores esperavam documento para sinalização de redução do balanço do Fed e também sobre ritmo de alta de juros

Informação para o trader investidor

Edição invistaja.info e MarketMsg

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VBBR3 | P/Cap.Giro: 2.59 | Cotacao: 23.18 | P/L: 10.81 | EV/EBITDA: 9.05 | Liq.Corr.: 2.42 | DY: 0.0874

Os membros do Federal Reserve concordam, “no geral”, em encolher o balanço patrimonial da autoridade monetária ao passo de cerca de US$ 95 bilhões, segundo a ata da última reunião do Comitê de Mercado Aberto do Banco Central americano (Fomc, na sigla em inglês), divulgada nesta quarta-feira (6). O encontro foi realizado em 16 de março, com o anúncio do primeiro aumento de juros desde 2018 pela autoridade monetária, em 0,25 ponto percentual.

As autoridades, “no geral”, concordaram que um limite de redução em US$ 60 bilhões em títulos do Tesouro por mês e US$ 35 bilhões em títulos lastreados em hipotecas, por um período de três ou “um pouco” mais, seria adequado.

Nenhuma decisão final foi tomada, segundo a ata, mas as autoridades fizeram “progressos substanciais” e poderiam “começar o processo de redução do tamanho do balanço patrimonial logo após a conclusão” da reunião de política de 3 a 4 de maio, apontou o documento.

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A ata da última reunião ainda indicou que muitos dirigentes consideram possível alta de 0,5 ponto percentual nos juros nas próximas reuniões, em meio à persistência da inflação.

Na discussão de política monetária durante a última reunião, os membros do comitê concordaram que os indicadores de atividade econômica e emprego continuaram se fortalecendo. Os ganhos de emprego foram fortes nos últimos meses, e a taxa de desemprego diminuiu substancialmente. Os membros também concordaram que a inflação permanece elevada, refletindo desequilíbrios contínuos de oferta e demanda, preços de energia mais altos e pressões de preços maiores.

Além disso, após a ata, os membros do Fed concordaram que a invasão da Ucrânia pela Rússia estava causando enormes dificuldades humanas e econômicas, apontando que as implicações da guerra para a economia dos EUA são muito incertas,. Contudo, julgaram que, no curto prazo, a invasão e os eventos relacionados provavelmente criariam uma pressão adicional sobre a inflação e pesariam sobre a atividade econômica.

Havia no mercado uma expectativa de que a ata do encontro indicasse a rapidez e até que ponto os formuladores de política monetária vão agir para se “livrar” dos US$ 4,6 trilhões em Treasuries e títulos lastreados em hipotecas acumulados desde março de 2020, além de fornecer mais informações sobre o ritmo de alta dos juros pela autoridade monetária.

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Na última terça-feira (5), Lael Brainard, indicada no fim do ano passado pelo presidente dos EUA Joe Biden para ser vice-presidente do Fed, disse que “é fundamental baixar a inflação” e que o Fed vai apertar “metodicamente” a política monetáriaamericana, por meio de “uma série de altas nos juros” e pela redução “acelerada” do balanço do banco central americano, já a partir da reunião marcada para os dias 3 e 4 de maio.

No mesmo dia, Mary Daly, presidente da divisão do Fed em San Francisco, disse em um discurso que a inflação americana, em seus níveis mais altos em quatro décadas “é tão prejudicial para as pessoas quanto estarem desempregadas”. E que elevar os juros “é necessário para garantir que as pessoas possam ir dormir à noite sem temerem que os preços estejam muito mais altos quando acordarem no dia seguinte”.

“O que tornou essas declarações ainda mais relevantes é que tanto Lael Brainard quanto Mary Daly pertencem à ala ‘dovish’ do Fed. Ou seja, defendem uma abordagem mais tolerante com a inflação e uma atuação menos drástica em seu combate. Se, mesmo assim, ambas foram tão claras quanto à necessidade de combater a alta dos preços, fica evidente que a paciência do Fed com a inflação acabou”, aponta análise da Levante Ideias de Investimentos.

No mês passado, o Fed elevou a taxa de juros em 0,25 ponto percentual, a primeira de uma série de altas esperada para este ano e o próximo. Diminuir a carteira do Fed alimenta ainda mais a pressão sobre os mercados de crédito ao baixar a demanda pelos ativos que o banco central detém, o que aumenta a pressão sobre a taxa de juros.

(com Reuters)

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REFLEXÃO: Eddy Elfenbein, dono do site Crossing Wall Street: Seja paciente e ignore modismos. Foque no valor e não entre em pânico.

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