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palavras-chave: IPCA-15 de julho sobe 0,13% frente a junho, levemente abaixo do esperado; invistaja.info;
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O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), prévia do índice oficial de inflação do Brasil, subiu 0,13% em julho na comparação mensal, com junho, mas desacelerou para 11,39% na comparação anual, com julho de 2021.
É a menor variação mensal do IPCA-15 desde junho de 2020, durante a primeira onda da pandemia (quando ficou em 0,02%). Em julho do ano passado a taxa foi de 0,72%, o que fez a alta em 12 meses desacelerar de 12,04% em junho para 11,39% em julho.
Os dados divulgados nesta terça-feira (26) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) ficaram levemente abaixo da expectativa do mercado, que era de alta de 0,17% na base mensal e de 11,41% na anual, segundo o consenso Refinitiv.
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A inflação desacelerou puxada pelos grupos transportes (-1,08%) e habitação (-0,78%), que segundo o IBGE contribuíram conjuntamente com uma redução de 0,36 ponto percentual no IPCA-15 de junho (veja mais abaixo). Mas 6 dos 9 grupos pesquisados tiveram alta de preços no mês, e no ano o indicador já acumula alta de 5,79% (acima da meta do Banco Central para a inflação do ano inteiro).
Medidas do governo
A desaceleração da inflação ocorre em meio a diversas medidas adotadas pelo governo federal e aprovadas no Congresso Nacional para tentar frear a escalada de preços, sobretudo dos combustíveis e da energia elétrica.
O Itaú, que projetava uma alta mensal de 0,19% e anual de 11,46%, estimava que o IPCA-15 do mês já mostraria “algum efeito das reduções de impostos sobre combustíveis, telecomunicações e energia elétrica, com impacto deflacionário para os consumidores, embora não totalmente”.
Isso porque a “janela de coleta” do IPCA-15 começou na metade de junho, portanto antes da implementação dessas medidas. “O IPCA ‘cheio’ de julho, incorporando uma maior parte do efeito, deve registrar deflação de 0,67%”, estima o banco.
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Principais contribuições
Apesar do resultado abaixo da expectativa do mercado, houve variações positivas em 6 dos 9 grupos de produtos e serviços pesquisados pelo IBGE. O maior impacto (0,25 p.p.) veio de alimentação e bebidas (+1,16%), que acelerou em relação a junho (+0,25%), e a maior variação veio de vestuário (+1,39%), que já acumula alta de 11,01% no ano.
No lado das quedas, destacam-se os grupos transportes (-1,08%) e habitação (-0,78%), que juntos contribuíram para reduzir o IPCA-15 em 0,36 p.p. no mês. Os demais grupos ficaram entre -0,05% de comunicação e +0,79% de despesas pessoais.
(Esta reportagem está em atualização)
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REFLEXÃO: Rich Greifner, da Motley Fool: Pense a longo prazo, seja paciente e busque por retornos assimétricos.
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IPCA-15 de julho sobe 0,13% frente junho, levemente abaixo do esperado
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