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JBS reverte prejuízo e lucra R$ 1,72 bi no 2T24; receita supera R$ 100 bi pela 1ª vez

Lucro foi impulsionado por aves e suínos

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Edição MarketMsg e invistaja.info

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A brasileira JBS (JBSS3), maior processadora de carnes do mundo, teve lucro líquido de R$ 1,72 bilhão no segundo trimestre, revertendo um prejuízo registrado no mesmo período do ano passado, diante da força das operações de aves e suínos em meio a custos mais baixos com matérias-primas como grãos.

O lucro antes de juros, impostos, amortização e depreciação (Ebitda) ajustado somou R$ 9,88 bilhões, mais que o dobro do mesmo período ano passado, com cerca de 75% do montante advindo das unidades que processam frango e porcos (Pilgrim’s Pride PPC.O, Seara e JBS USA Pork).

“O equilíbrio entre oferta e demanda, o preço (mais baixo) das commodities (grãos) e as melhorias operacionais, isso é o tripé que entregou esses resultados”, explicou o CEO Global da JBS, Gilberto Tomazoni.

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Os preços do milho e da soja, matérias-primas para a ração, estão oscilando perto dos patamares mais baixos em cerca de quatro anos na bolsa de Chicago, em meio a expectativas de grandes safras nos Estados Unidos e em outros países, como o Brasil.

Isso tem impacto importante nos resultados do grupo, que já foi prejudicado no passado quando as cotações das matérias-primas estavam mais altas, apertando as margens.

Mas Tomazoni disse ser difícil separar os benefícios dos custos mais baixos do impacto positivo das melhorias operacionais implementadas pela empresa.

Ele afirmou que a unidade de alimentos processados, aves e suínos da JBS no Brasil, a Seara, já superou desafios operacionais passados e que melhorias estão sendo incorporadas, mas há mais por vir.

“A Seara já entregou um Ebitda forte, passou de R$ 2 bilhões, mas tem potencial ainda, não está no seu potencial, agora com a incorporação das questões comerciais, o pricing, gestão de mix, gestão de distribuição, a gente pode fazer melhor”, declarou.

A Pilgrim’s, na qual a JBS detém fatia de 82,5%, já havia divulgado Ebitda recorde no segundo trimestre.

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De maneira geral, esses resultados dos segmentos de aves e suínos ajudaram a compensar uma queda de 65% no Ebitda da unidade de carne bovina da América do Norte, que responde pela maior parte do faturamento da empresa.

Com o desempenho operacional apresentado, a JBS aumentou a geração de caixa livre de R$ 1,26 bilhão no segundo trimestre de 2023 para R$ 5,5 bilhões no período de abril e junho, o que permitiu desalavancagem da dívida pela empresa.

Em reais, o indicador passou de 3,87 vezes no mesmo período do ano passado para 3,06 vezes ao final do segundo trimestre. Em dólares, a desalavancagem é maior, de 4,15 vezes para 2,77 vezes, com a dívida líquida caindo mais de 1 bilhão de dólares na comparação com o primeiro trimestre, para 14,8 bilhões de dólares.

“A empresa reduziu o endividamento e pode manter os seus planos de crescimento, continuar crescendo e gerando retorno para os acionistas”, disse o CFO da JBS, Guilherme Cavalcanti.

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Mais de R$ 100 bilhões em receita

O executivo ressaltou ainda que as unidades de carne bovina do Brasil e da Austrália estão tendo bons resultados, uma vez que esses países vivem um ciclo positivo da pecuária, com maior oferta de gado e menores custos, o que não acontece nos Estados Unidos, que responde por cerca de 30% da receita da empresa.

A receita total da companhia, a propósito, superou R$ 100 bilhões em um trimestre pela primeira vez, atingindo R$ 100,6 bilhões, com alta de 12,6% na comparação com o mesmo período do ano passado.

Entre os fatores, o executivo destacou boa demanda dos consumidores, em momento em que alguns mercados onde a JBS atua vem apresentando consumo firme.

A despeito das dificuldades em bovinos nos EUA, ele disse que empresa está “animada com o negócio” de “beef”.

“O Brasil cresceu bastante os volumes de processamento de animais, e o consumo doméstico foi maior do que a exportação, isso mostra a elasticidade que tem no preço…, baixa o preço no mercado interno, o consumidor busca”, declarou, citando também queda nos preços no mercado internacional.

“O consumo internacional está aumentando, o Brasil exportou menos para a China, mas exportou para outros destinos, como Estados Unidos, Chile e Oriente Médio”, afirmou.

Segundo ele, a ideia é que as unidades de carne bovina de Brasil e Austrália sigam bem, enquanto nos EUA a divisão de “beef” vai continuar lidando com alto custo do gado e dificuldade de repasse de preços.

“Na carne bovina nos EUA, vamos continuar tendo anos difíceis, ano que vem não vai ser um ano fácil também, talvez no segundo semestre a coisa comece a melhorar”, afirmou.

Além das dificuldades locais, os produtores dos EUA também enfrentam a concorrência da carne importada do Brasil e da Austrália, lembrou o executivo. “E o consumidor também está indo de cortes mais caros para cortes mais baratos.”

Sobre o plano de dupla listagem de ações, o CEO da JBS afirmou que esta continua sendo uma estratégia importante para a empresa “destravar” valor nos EUA.

Mas que ainda aguarda autorização do regulador de mercados norte-americano (SEC).

“Nós não controlamos este cronograma, a gente parou de querer precisar (uma data), estamos em processo natural de diálogo e esclarecimento com a SEC, e quando tivermos o aval da SEC para o registro, vamos convocar a assembleia (de acionistas) e colocar em votação e seguir o processo”, afirmou.

Ele ponderou que a empresa não tem pressa, já que tem gerado resultados “ótimos” e as perspectivas são favoráveis.

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