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JPMorgan vê cenário desafiador para aço brasileiro e reforça preferência por Gerdau

Apesar das medidas adotadas pelo Gecex, como a imposição de cotas de importação, o banco avalia que as ações são insuficientes para conter o fluxo elevado de aço estrangeiro

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O JPMorgan segue com visão pessimista para o setor siderúrgico brasileiro, citando a persistência de desafios relacionados ao aumento das importações de aço, especialmente da China. Apesar das medidas adotadas pelo Comitê Executivo de Gestão (Gecex), como a imposição de cotas de importação, o banco avalia que as ações são insuficientes para conter o fluxo elevado de aço estrangeiro e que o setor enfrenta pressão semelhante à observada entre 2010 e 2015.

Segundo o relatório, o Gecex ampliou de 19 para 23 as NCMs (Nomenclaturas Comuns do Mercosul) cobertas pelas cotas — incluindo aquelas utilizadas para contornar a tributação, chamadas de “NCMs de fuga”.

Mesmo assim, o JPMorgan segue cético quanto à eficácia dessas medidas, ressaltando que a exclusão das importações feitas por regimes especiais ou acordos comerciais da base de cálculo limita o impacto da política.

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As siderúrgicas brasileiras continuam pressionando por medidas antidumping, mas o banco observa que há pouca chance de aprovação, dada a preocupação do governo com os efeitos inflacionários dessas medidas, que poderiam afetar programas sociais e os preços de bens industriais como automóveis.

Enquanto isso, a China segue exportando em volumes historicamente elevados. Em maio, as exportações chinesas somaram 10,6 milhões de toneladas — um recorde para o mês —, o que equivale a uma taxa anualizada de 125 milhões de toneladas. Apesar de rumores sobre cortes de produção na China, o JPMorgan destaca que ainda não há anúncio oficial, e que reduções devem ocorrer de forma descentralizada, por província, com impacto estimado em cerca de 20 milhões de toneladas. A projeção do banco é que as exportações chinesas de aço se mantenham em torno de 100 Mt/ano até o fim da década.

O relatório relembra os efeitos negativos da onda de importações no passado. Entre 2010 e 2016, empresas brasileiras sofreram forte deterioração financeira: a Usiminas viu sua margem Ebitda (Ebitda = lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações/receita líquida) cair de 38% em 2008 para -10,4% no 4T15 e precisou realizar um aumento de capital de R$ 1 bilhão em 2016. Gerdau (GGBR4) e CSN (CSNA3) também enfrentaram dificuldades semelhantes, com aumento de alavancagem e necessidade de reforço de capital. O JPMorgan destaca que o histórico mostra claramente o impacto negativo das importações sobre o setor nacional.

Apesar do cenário adverso no Brasil, o banco vê um contraste positivo nos Estados Unidos, onde tarifas de importação implementadas desde a gestão Trump — incluindo uma alíquota de 50% sobre o aço — ajudaram a sustentar preços e demanda. Nesse contexto, a Gerdau é apontada como a principal escolha do JPMorgan no setor, por conta de sua exposição relevante à América do Norte. A ação negocia atualmente a 3,8 vezes Valor da Firma (EV)/Ebitda para 2025.

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REFLEXÃO: Michael Kitces, conselheiro financeiro: Invista pensando no longo prazo, não especule, mas, não ignore as flutuações do mercado.

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