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As taxas dos DIs fecharam em baixa nesta segunda-feira, revertendo os avanços observados pela manhã, à medida que os investidores nacionais acompanharam uma desaceleração nos rendimentos dos Treasuries e reagiram positivamente a comentários do presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo.
No fim da tarde a taxa do DI (Depósito Interfinanceiro) para janeiro de 2026 — um dos mais líquidos no curto prazo — estava em 14,72%, ante o ajuste de 14,748% da sessão anterior. A taxa para janeiro de 2027 marcava 13,93%, ante o ajuste de 14,004%.
Entre os contratos mais longos, a taxa para janeiro de 2028 estava em 13,47%, em queda de 11 pontos-base ante 13,585% do ajuste anterior, e o contrato para janeiro de 2029 tinha taxa de 13,495%, ante 13,596%.
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No início do dia, as taxas futuras dispararam amplamente no Brasil, refletindo ganhos robustos nos rendimentos dos Treasuries conforme os mercados elevavam os prêmios de risco dos Estados Unidos após o rebaixamento da nota de crédito do país pela agência Moody’s.
A Moody’s reduziu na sexta-feira a recomendação de crédito da maior economia do mundo em um nível, de “Aaa” para “Aa1”, citando o aumento da dívida federal e dos juros como motivos de preocupação.
A mudança afetou quase todos os mercados globais, incluindo o brasileiro, com os juros futuros subindo diante da percepção de agentes financeiros de que os prêmios de risco maiores nos EUA geram pressão sobre os prêmios de países em desenvolvimento.
Ao longo da manhã, no entanto, a desaceleração da alta dos rendimentos dos títulos da dívida norte-americana provocou um alívio na curva brasileira, com as taxas dos DIs se aproximando rapidamente da estabilidade.
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O rendimento do Treasury de dez anos — referência global para decisões de investimento — subia 2 pontos-base no fim da tarde, a 4,461%. Mais cedo, a alta do rendimento da nota esteve na casa dos dois dígitos.
Os juros futuros passaram a cair de forma mais acentuada após as falas de Galípolo durante um evento do banco Goldman Sachs, em São Paulo, onde defendeu que a autarquia mantenha os juros restritivos por um tempo mais prolongado do que o usual em meio às expectativas de inflação desancoradas e ao cenário econômico atual.
“Para uma economia que temos uma dinâmica surpreendente nos últimos anos mesmo com uma taxa de juros num patamar mais restritivo, com a inflação e com as expectativas desancoradas… a gente realmente precisa permanecer com uma taxa de juros num patamar bastante restritivo por um período bastante prolongado”, disse o presidente do BC.
Galípolo ainda indicou que os membros da autarquia continuam dependentes de dados e não fornecerão “forward guidance” (orientação futura) no momento.
Os comentários foram observados pelos investidores como compromisso da autoridade monetária com a perseguição da meta de inflação, gerando alívio nos prêmios de risco do Brasil.
“Sem dúvida foi o Galípolo, falou em manter juros restritivos por mais tempo. Mas acho que exterior contribuiu também”, disse Fernando Bergallo, diretor de operações da FB Capital.
Na cena comercial, maior foco de atenção nas últimas semanas, o noticiário foi vazio, com falta de novidades sobre as negociações dos EUA com parceiros a fim de reduzir as altas tarifas do presidente Donald Trump.
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REFLEXÃO: Harold Pollack, da Universidade de Chicago: Guarde entre 15 e 20% e invista em fundos de índices com taxa baixa.
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