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Edição invistaja.info e MarketMsg
palavras-chave: Justiça restringe venda de imóvel de ex-diretor do Itaú acusado de fraude; invistaja.info;
ODPV3 | Div.Brut/Pat.: 0.0 | ROE: 0.4392 | DY: 0.1332 | ROIC: 0.398 | P/Cap.Giro: -21.85 | P/VP: 4.89
*Uma versão anterior desta reportagem, então assinada pela Bloomberg, afirmava que o imóvel havia sido apreendido. O texto foi atualizado.
A Justiça de São Paulo determinou a restrição da venda de um imóvel do ex-diretor financeiro do Itaú, Alexsandro Broedel Lopes, acusado de fraude pelo banco. A decisão atende a um pedido da instituição financeira, que argumenta que o executivo pode precisar do bem para pagar uma indenização de R$ 3,35 milhões.
Broedel, que atualmente é vice-presidente sênior do Santander, em Madri, tentava vender seu único imóvel no Brasil, segundo o Itaú alegou no processo.
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A juíza Larissa Gaspar Tunala ordenou que a restrição fosse registrada na matrícula do imóvel, afirmando que uma eventual venda poderia comprometer o resultado do processo e dificultar o pagamento de possíveis sanções financeiras.
A magistrada destacou ainda a “delicada situação financeira” do ex-diretor do Itaú, agravada pelo fato de ele residir fora do país.
Em nota, a assessoria de Broedel alega que “a casa em questão não foi bloqueada pela decisão e pode ser vendida. A decisão autoriza que conste no registro do imóvel a ação de indenização, para informação do eventual comprador”.
Leia mais: MP-SP abre investigação contra ex-CFO do Itaú acusado de fraude
Relembre o caso
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O Itaú alega que Broedel omitiu da instituição que mantinha uma empresa com um sócio e realizava atividades externas como consultor. Segundo as acusações, ele teria contratado 40 pareceres de consultoria entre 2019 e 2024, obtendo vantagens indevidas devido ao seu cargo no banco.
O banco afirma ainda que não conseguiu localizar alguns desses pareceres, sugerindo que os serviços podem nunca ter sido prestados. Além disso, alega que Broedel teria recebido 40% dos pagamentos dessas atividades de forma indireta e ilegal, por meio de uma terceira empresa.
O Ministério Público instruiu a polícia a abrir uma investigação criminal contra Broedel, informou o Financial Times mais cedo nesta quinta-feira (27).
Broedel, que já foi professor da Universidade de São Paulo (USP) e ex-diretor da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), negou qualquer irregularidade e disse que vai contestar as acusações na Justiça.
“O Sr. Broedel é um executivo altamente respeitado, que até julho era CFO do Itaú”, disse um porta-voz do Santander à Bloomberg. “Estamos monitorando os desdobramentos do caso.”
Broedel está previsto para assumir o cargo de chief accounting officer (CAO) do Santander ainda este ano, após receber a autorização regulatória necessária, informou o banco espanhol na quinta-feira. Em dezembro, o Santander havia anunciado que ele assumiria a nova função em março.
“Não houve nenhuma mudança em relação a essa pessoa”, afirmou Ana Botín, membro do conselho do Santander, durante a teleconferência de resultados do banco em 5 de fevereiro. Após algumas mudanças organizacionais, o banco adiou a nomeação de Broedel para junho, em vez de março, disse ela, acrescentando que “nada mudou no processo”.
(Com informações da Bloomberg)
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