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Leilão da ANP mostra confiança das petroleiras na Margem Equatorial, dizem analistas

Foz do Amazonas concentrou 85% dos bônus na 5ª rodada; empresas assumem riscos ambientais para garantir presença na nova fronteira offshore

Notícias do mercado financeiro

Edição invistaja.info e MarketMsg

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O desempenho da 5ª rodada da Oferta Permanente de Concessões, realizada na terça-feira (17) pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), foi visto pelos analistas como um sinal claro do apetite das petroleiras pelas áreas da Margem Equatorial, que vêm ganhando protagonismo na estratégia do setor. O leilão arrecadou R$ 989,2 milhões em bônus de assinatura, com previsão de gerar cerca de R$ 1,4 bilhão em investimentos.

Embora apenas 34 dos 172 blocos ofertados tenham recebido propostas, a Bacia da Foz do Amazonas concentrou praticamente todo o interesse, respondendo por 85% do valor arrecadado, segundo relatório do Morgan Stanley.

Na visão dos analistas, a disposição das empresas em pagar ágios considerados acima da média confirma a percepção de que a Margem Equatorial pode se transformar em uma nova fronteira do offshore brasileiro, com potencial semelhante ao das reservas da Guiana, país vizinho que já acumula descobertas de bilhões de barris na última década.

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Para o Morgan Stanley, a taxa de sucesso de 40% na Foz do Amazonas, que é o dobro da média geral da rodada, mostra que as empresas estão dispostas a assumir os riscos relacionados à pressão de órgãos ambientais e à possibilidade de judicialização das atividades. Dois setores da bacia chegaram a registrar ágios de 691% e 1.216% sobre o bônus mínimo estabelecido pela ANP.

Na mesma linha, o Bradesco BBI avalia que o resultado comprova o interesse estrutural das grandes operadoras em assegurar posição antecipada na Margem Equatorial, uma vez que a proximidade com a costa da Guiana, onde ExxonMobil (EXXO34) lidera sucessivas descobertas, torna a região especialmente promissora.

Os protagonistas do leilão foram os consórcios formados por Petrobras (PETR4) e ExxonMobil, com participação igualitária de 50% em alguns blocos, e por Chevron (CHVX34) e CNPC (China National Petroleum Corporation), que assumiram blocos em modelos de 65% para Chevron e 35% para CNPC, além de áreas com divisão de 50% para cada.

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Shell, Karoon e Equinor também participaram da rodada, arrematando áreas na Bacia de Santos, enquanto o consórcio formado por Petrobras e Petrogal (Galp) fez ofertas na Bacia de Pelotas, que teve baixa adesão, assim como a Bacia de Parecis.

O Bradesco BBI chama atenção para a postura da Petrobras no leilão. A estatal contribuiu com aproximadamente R$ 140 milhões dos quase R$ 1 bilhão arrecadados em bônus, cerca de 14% do total. O banco diz que esse comportamento indica que a companhia optou por uma estratégia seletiva, evitando uma atuação excessivamente agressiva que poderia ser interpretada como esforço para garantir arrecadação ao governo.

O leilão ocorreu em meio a protestos e críticas de organizações ambientais, que questionam os riscos da exploração na Margem Equatorial, especialmente na Foz do Amazonas, onde há sensibilidade ecológica e pendências relacionadas ao licenciamento ambiental. Apesar disso, o apetite das empresas sinaliza que, do ponto de vista econômico e técnico, as operadoras avaliam que os riscos são administráveis.

Na leitura dos analistas, o avanço das negociações e das avaliações ambientais nos últimos meses pode ter contribuído para reduzir parte das incertezas.

O banco também aponta que o movimento das petroleiras busca garantir uma posição estratégica em uma região que, embora demande licenciamento rigoroso, pode se transformar em uma das principais fronteiras offshore do Brasil nas próximas décadas.

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