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Levante e OHM se juntam com foco em oferecer research internacional a agentes autônomos brasileiros

Criada pelos irmãos Rafael e Felipe Bevilacqua, Levante adquiriu uma fatia de 20% da OHM Research, de Roberto Attuch Jr.

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Primeiro, os investidores migraram da poupança rumo aos CDBs e outros produtos bancários. Depois, deram os primeiros passos na Bolsa, com fundos imobiliários e ações. Agora, começam a conhecer ativos internacionais, como os BDRs (Brazilian Depositary Receipts).

Na escala de complexidade dos investimentos financeiros, não tardará o momento em que, naturalmente, os brasileiros se interessarão cada vez mais por investimentos no exterior. Com essa visão, duas conhecidas casas de research estão unindo operações: a Levante, criada pelos irmãos Rafael e Felipe Bevilacqua, adquiriu uma fatia de 20% da OHM Research, fundada por Roberto Attuch Jr.

Até aqui, a Levante sempre se focou na cobertura de ações locais, listadas na B3. Foi com os relatórios e recomendações sobre esse universo que alcançou 50 mil clientes, investidores finais. Outra frente de atuação está no chamado B2B, segmento formado por escritórios e agentes autônomos independentes. Já são cerca de 4 mil clientes nesse grupo.

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“São escritórios que nos contratam para disponibilizar os relatórios para os seus clientes”, explica Bevilacqua. O segmento começou a ser atendido no ano passado; a Levante já existe desde 2017.

Esse público, no entanto, não vinha sendo abastecido com análises relacionadas aos mercados internacionais, de renda variável ou não. E é aí que a parceria começa a fazer sentido. Em poucas palavras, a OHM entra com o conteúdo e a Levante, com uma base de clientes já estabelecida e interessada.

“Percebemos que nossos produtos eram totalmente complementares. Queremos focar no mercado internacional e ajudar os investidores na jornada de investir melhor, diversificando o patrimônio, e vamos começar pelos agentes autônomos”, diz Attuch.

O primeiro produto das duas casas voltado ao B2B já está na prateleira. É um plano batizado OHM Levante Global – um pacote que inclui uma carteira recomendada de ações internacionais mesclando papéis de crescimento (growth) e beta, uma carteira de dividendos, outra de ETFs (fundos de índices listados em bolsa), uma de Reits (equivalente americano dos fundos imobiliários), uma de papéis de renda fixa (bonds), além de uma apelidada de Trade Opportunities. Os assinantes têm acesso ainda à cobertura formal de empresas da Morningstar, casa americana com a qual a OHM mantém parceria.

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Hoje, a OHM tem cerca de 5 mil clientes, entre pagantes e não pagantes. A maior parte deles são institucionais, como fundos menores com pouco acesso ao research internacional, além de pessoas físicas graúdas e sofisticadas. A assinatura custa, em média, R$ 1.500.

Já a Levante cobra cerca de R$ 1.200 por ano dos investidores individuais – o valor dos contratos do B2B Bevilacqua evita revelar. Enquanto a Levante tem analistas contratados, a OHM opera em um formato de plataforma, em que analistas independentes de vários países disponibilizam seus relatórios aos clientes e são remunerados com parte da receita que eles geram.

Os dois executivos apostam que a iniciativa vai vingar, apesar das condições atuais do mercado. A taxa de juros de 13,75% ao ano no Brasil e uma perspectiva para a economia melhor do que se espera para os países desenvolvidos – onde o assunto dominante é a possibilidade de recessão – não são vistos como impeditivos para crescer.

“A diversificação internacional tem de ser feita independentemente de você estar otimista ou pessimista com Brasil ou o exterior”, diz Attuch. “Quando os investidores concluírem que o ponto de agressividade máxima do Fed [Federal Reserve, banco central americano] passou, mesmo que os juros continuem elevados, o mercado vai começar a descontar a reversão desse momento primeiro no dólar, e depois no fluxo para os mercados”.

A visão de Felipe para Brasil é otimista, o que não muda sua crença no interesse por ativos internacionais. “A ruptura no mercado de investimentos aconteceu nos últimos anos. É o caminho natural para os brasileiros, independentemente de o País estar melhor ou pior que o restante”, diz.

Por isso, uma vez consolidado o caminho no B2B, o passo seguinte de Levante e OHM é alcançar também o B2C – os investidores finais. Hoje, a OHM possui um plano básico, ao custo de R$ 30 mensais, que inclui um relatório diário de abertura dos mercados e outro chamado Ideias de Valor, além de acesso a notícias e a uma ferramenta online de consulta a dados sobre ações (stock guide). “Integrada à Levante, esta pode ser uma plataforma bem completa”, diz Attuch. Fazer o caminho inverso, levando o research brasileiro para clientes no exterior, também está nos planos.

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REFLEXÃO: Tim Hanson, da Motley Fool: Compre ações impressionantes por preços que não refletem sua grandiosidade.

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