No ano, a inflação já chega a 3,13% e, pelas projeções do relatório Focus, o índice deve encerrar 2020 com uma alta de 4,21%, acima do centro da meta, de 4% (com margem de 1,5%, para mais ou para menos).
Ou seja, diante de um cenário que já era desafiador para a alocação, com juros baixos, avanço do coronavírus e risco fiscal, o investidor tem agora ainda mais um desafio na hora de investir, para evitar que a alta dos preços corroa os ganhos do portfólio.
Por conta disso, gestoras como a SPX têm carregado posições compradas (que apostam na alta) em inflação implícita.
Apesar da forte recuperação dos mercados nos últimos meses, com o Ibovespa tendo retomado recentemente os patamares pré-pandemia, Rego, da G5, entende que a entrada de recursos estrangeiros, que começou a ganhar força, pode ser importante vetor de valorização da Bolsa brasileira em 2021.
A grande questão, contudo, recai sobre a reforma tributária e demais questões de âmbito fiscal, diz. “É preciso uma sinalização para a Bolsa andar, o juro fechar e termos uma segunda onda de apreciação dos ativos.”