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Mercados da China iniciam recuperação após temores de colapso

Com investidores perdendo medo de uma crise financeira, ações e créditos com preços deprimidos se tornaram alvos atraentes

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Edição MarketMsg e invistaja.info

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(invistaja.info) – A China afugentou investidores este ano, com a repressão regulatória e os temores de contágio financeiro que abalaram os ativos do país. Eles agora parecem estar percorrendo o caminho de volta.

Por meio de discursos, artigos na mídia estatal, políticas governamentais mais flexíveis e até intervenção direta, as autoridades chinesas aliviaram algumas das maiores preocupações dos fundos globais de investimento.

A mensagem é clara: Pequim agirá para evitar um colapso do mercado imobiliário, lidará com a escassez de energia, vai conter a crise da dívida da China Evergrande Group e restringir a repressão ao mercado de tecnologia. E pela primeira vez, o presidente Xi Jinping esclareceu o que sua campanha de “prosperidade comum” tenta atingir.

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O resultado foi uma reviravolta dramática nos mercados chineses esta semana: um índice de créditos de alto rendimento caminha para o maior ganho em 18 meses, ações combalidas – como Didi Global e Kuaishou Technology – subiram cerca de 20% e ações de incorporadoras imobiliárias tiveram a maior valorização em nove meses para um período de dois dias.

BlackRock e UBS Group estão entre as instituições que se declararam mais otimistas em relação às ações de empresas chinesas. Já a mesa de crédito do Morgan Stanley avisou que é hora de comprar dívida de grau especulativo.

Com os investidores perdendo o medo de uma crise financeira engendrada pela China, ações e créditos com preços deprimidos se tornaram alvos atraentes.

As ações chinesas caíram tanto no terceiro trimestre que amargaram a maior diferença de desempenho em relação ao resto do mundo em mais de 20 anos. Operadores de títulos de crédito precificaram taxa de inadimplência de 45% para as incorporadoras imobiliárias do país, um percentual que o Morgan Stanley considerou exagerado.

“Achamos que essa precificação não é realista”, escreveu Kelvin Pang, estrategista que trabalha na corretora do banco em Hong Kong, em pesquisa divulgada esta semana. “A avaliação dos papéis de alto rendimento da China contém muito risco de queda e nenhuma expectativa de flexibilização por parte dos governos locais e reguladores.”

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Autoridades chinesas deixaram claro que não permitirão que a crise da Evergrande se torne sistêmica. O vice-premiê Liu He foi a pessoa mais graduada a enfatizar esse recado, afirmando esta semana que os riscos no mercado imobiliário são controláveis.

O comandante do banco central, Yi Gang, e um representante do órgão de regulamentação bancária fizeram comentários semelhantes.

O banco central está atuando para garantir liquidez suficiente no sistema financeiro e injetou 270 bilhões de yuans (US$ 42 bilhões) em recursos de curto prazo nos últimos três dias, o que ajudou a reduzir os custos de captação no mercado interbancário.

As autoridades também agem para aliviar a crise de crédito no setor imobiliário, flexibilizando as restrições aos empréstimos para compra da casa própria junto a grandes bancos e permitindo a venda de títulos lastreados em hipotecas residenciais.

Um índice de ações de incorporadoras imobiliárias avançou quase 7% nos últimos dois dias, embalado pelo salto de 20% nos papéis da Sunac China Holdings. A própria Evergrande evitou um calote ao transferir recursos para pagar um cupom que vence no sábado, desencadeando a recuperação de ações e títulos da companhia.

A incorporadora mais endividada do mundo ainda precisa pagar juros sobre outras quatro emissões em dólares este ano.

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REFLEXÃO: Ben Carlson, autor de A Wealth of Common Sense – A riqueza do senso comum, em tradução livre: Menos é mais. O processo de investimento deve ser mais importante que os resultados. Comportamento correto na hora de investir é a chave.

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