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Os 5 assuntos que vão movimentar o mercado nesta segunda-feira – 26/7

Bolsas mundiais têm queda, enquanto China e Hong Kong têm forte baixa com novas regulações; confira mais destaques

Informação para traders e investidores

Edição invistaja.info e MarketMsg

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BRASIL | invistaja.info — As bolsas mundiais registram uma sessão de perdas nesta segunda-feira (26), em um movimento de correção para EUA e Europa após os ganhos das últimas quatro sessões, enquanto as bolsas da China e de Hong Kong tiveram forte queda com o governo chinês ampliando seu controle regulatório, agora no setor de educação. Atenção ainda para a temporada de resultados e também para a reunião do Fomc e para o PIB americano.

Por aqui, além do tradicional relatório Focus, atenção para o radar corporativo, uma vez que estreiam as ações da Agrogalaxy e da Livetech nesta segunda, enquanto os investidores repercutem os dados do segundo trimestre da Hypera. Depois do fechamento, TIM e EDP Brasil divulgam seus números. Confira os destaques:

1.Bolsas mundiais

+Desânimo com variante delta ou otimismo com vacinação: o que deve predominar para Bolsa e câmbio?

Os índices futuros americanos recuam nesta segunda-feira (26), marcada por quedas nas bolsas asiáticas e europeias.

Nesta segunda, o índice Hang Seng, de Hong Kong, teve fortes perdas, de 4,13%, apagando novamente os ganhos acumulados em 2021. Novamente, as ações dos setores de tecnologia e educação são destaque negativo, em meio a pressão regulatória por parte de autoridades da China sobre gigantes do setor.

Na sexta (23) passaram a circular documentos regulatórios do Conselho de Estado e do comitê central do Partido Comunista, datados do dia 19 determinando que instituições de educação estão proibidas de levantar recursos por meio de listagem de ações. Além disso, foram impostas limitações sobre o investimento de capital estrangeiro no setor.

New Oriental Education & Technology Group, Koolearn Technology e China Beststudy Education Group abriram a semana com quedas de mais de 30%.

No sábado (24), a autoridade regulatória antitruste da China determinou que a Tencent deve abrir mão de seus direitos de licenciamento de música, e impôs uma multa à empresa por seu comportamento anticompetitivo. As ações da Tencent caíram 7,72% na segunda; as da Alibaba recuaram 6,38%; e as da Meituan perderam 13,76%.

E na segunda o vice ministro do Exterior chinês afirmou durante conversas com o secretário de Estado americano que a relação entre os dois países “estão em um impasse, e enfrentam sérias dificuldades”. A fala consta em um release à imprensa divulgado pelo Ministério de Assuntos Exteriores da China.

Investidores também continuam a acompanhar a propagação da variante Delta do coronavírus na Ásia. No domingo a Indonésia estendeu as restrições no país por mais uma semana, segundo informações da agência internacional de notícias Reuters. A Coreia do Sul implementará o seu segundo nível mais alto de restrições a partir de terça, segundo informações divulgadas pela agência local de notícias Yonhap. Em Tóquio, o número de novos casos de coronavírus em um único dia ultrapassa a marca de 1.000 há seis dias, segundo o veículo Kyodo News.

Na China continental, o índice Shanghai fechou a segunda com queda de 2,34%; na Coreia do Sul, o Kospi recuou 0,91%. Os mercados do Japão reabriram após feriados na quinta e na sexta, e o Nikkei subiu 1,04%.

As perdas nas bolsas asiáticas contribuem para o desempenho negativo dos índices futuros americanos nesta segunda, que também registram um movimento de correção após quatro sessões de alta.

Na semana passada, ações do setor de tecnologia avançaram, beneficiando-se de resultados acima do esperado para o segundo trimestre, assim como do avanço da variante Delta –na pandemia, empresas de tecnologia foram capazes de manter bons desempenhos, e se tornaram foco de investimentos.

Na quinta, Twitter e Snap tiveram fortes altas após a divulgação de resultados acima do esperado para o segundo trimestre. O Twitter fechou a sexta com alta de 3%, e o Snap, com alta de 24%.

Na sexta, o Dow subiu 0,68%, a 35.061,55 pontos; o S&P avançou 1,01%, a 4.411,79 pontos; e o Nasdaq avançou 1,04%, a 14.836,99.

Assim, as três principais bolsas americanas fecharam em patamares recordes na semana passada, que teve início com perdas das principais bolsas americanas, em meio a temores sobre o impacto da propagação da variante Delta do coronavírus sobre a retomada da economia.

Nesta segunda, a fabricante de veículos elétricos Tesla divulga seus resultados após o fechamento. Na semana passada, o CEO Elon Musk afirmou que a companhia provavelmente passará a aceitar Bitcoins para a compra de veículos novamente. As falas do executivo a respeito da criptomoeda vêm tendo forte impacto sobre esse ativo.

Na terça, Apple, Microsoft e Alphabet, dona do Google, também devem divulgar seus resultados. Na semana, Facebook e Amazon também divulgam seus relatórios de desempenho.

Também na terça o Federal Reserve, o banco central americano, inicia sua reunião de dois dias para discutir suas políticas, com a decisão do Comitê Federal do Mercado Aberto (Fomc na sigla em inglês) sendo divulgada na quarta-feira. Já na quinta, o Departamento do Comércio americano divulgará dados sobre o PIB no segundo trimestre nos Estados Unidos.

As bolsas europeias têm quedas. O índice Stoxx 600, que reúne as ações de 600 empresas de todos os principais setores de 17 países europeus, recua 0,4%, com destaque negativo para o setor automotivo, que perde 1,4%, e positivo para o de recursos básicos, que avança 0,8%.

A empresa de aviação Ryanair informou um prejuízo de 273 milhões de euros para o segundo trimestre, e alertou que pode encerrar o ano “entre uma leve perda e o ponto de equilíbrio”. Outras empresas com resultados a serem divulgados nesta segunda são Michelin, Faurecia e Philips.

Os investidores continuam a monitorar o avanço da variante Delta de Covid no continente, que é mais contagiosa e vem levando os governos de alguns países a reinstituir restrições de mobilidade.

Veja o desempenho dos principais indicadores às 7h30 (horário de Brasília):

Estados Unidos*Dow Jones Futuro (EUA), -0,32%*S&P 500 Futuro (EUA), -0,2%*Nasdaq Futuro (EUA), -0,09%Europa*FTSE 100 (Reino Unido), -0,28%*Dax (Alemanha), -0,43%*CAC 40 (França), -0,28%*FTSE MIB (Itália), -0,26%Ásia*Nikkei (Japão), +1,04% (fechado)*Shanghai SE (China), -2,34% (fechado)*Hang Seng Index (Hong Kong), -4,13% (fechado)*Kospi (Coreia do Sul), -0,91% (fechado)Commodities e bitcoin*Petróleo WTI, -0,694, a US$ 71,58 o barril*Petróleo Brent, -0,58%, a US$ 73,66 o barril*Bitcoin, +11,25%, a US$ 38.353,97Sobre o minério: **Contratos futuros do minério de ferro negociados na bolsa de Dalian com alta de 0,89%, cotados a 1.136,5 iuanes, equivalente hoje a US$ 175,34 (nas últimas 24 horas).USD/CNY = 6,48

2. Agenda

Na agenda doméstica, às 8h25, é divulgado o Boletim Focus do Banco Central, com as projeções de analistas em relação a indicadores importantes como inflação, PIB e juros. Às 15h, será divulgado o dado da balança comercial semanal no Brasil.

Às 11h são divulgados dados sobre vendas de casas novas, relativos a junho nos Estados Unidos. Às 11h30 o Fed de Dallas divulga seu Índice de Atividade das Empresas, relativo a julho nos Estados Unidos.

Às 22h30 é divulgado o lucro industrial da China, relativo a junho.

3. Covid e CPI da Covid

Na segunda (26), a média móvel de mortes por Covid em 7 dias no Brasil ficou em 1.105, queda de 15% em comparação com o patamar de 14 dias antes. Em apenas um dia, foram registradas 499 mortes. As informações são do consórcio de veículos de imprensa que sistematiza dados sobre Covid coletados por secretarias de Saúde no Brasil, que divulgou, às 20h, o avanço da pandemia em 24 h.

A média móvel de novos casos em sete dias foi de 44.685, o que representa estabilidade em relação ao patamar de 14 dias antes. Em apenas um dia foram registrados 18.714 casos.

Chegou a 95.480.308 o número de pessoas que receberam a primeira dose da vacina contra a Covid no Brasil, o equivalente a 45,09% da população. A segunda dose ou a vacina de dose única foi aplicada em 37.549.091 pessoas, ou 17,73% da população.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) suspendeu na noite de sexta-feira os estudos clínicos da vacina indiana contra Covid-19 Covaxin no país, de forma cautelar, depois que o laboratório responsável pelo imunizante, Bharat Biotech, rompeu os laços com seu representante no Brasil.

A agência ressaltou que voluntários brasileiros não foram vacinados com o imunizante. Ao anunciar o fim do acordo com a Precisa, a Bharat informou que continuaria a trabalhar com a Anvisa para completar o processo de obtenção de aprovação regulatória da vacina no Brasil.

As negociações para compra da Covaxin pelo Ministério da Saúde tornaram-se alvo da CPI da Covid no Senado, por suspeitas de irregularidades, o que levou a pasta a suspender o contrato para compra do imunizante, após o empenho orçamentário de R$ 1,6 bilhão para pagar pelo fornecimento das doses da vacina.

A Bharat Biotech afirma ter oferecido a vacina Covaxin diretamente ao governo brasileiro a US$ 15 por dose, que seria o menor valor de venda internacional praticado pelo laboratório, e afirmou não ter envolvimento com os problemas da Precisa no Brasil.

Também na sexta, o Ministério Público Federal do Distrito Federal informou que abriu um inquérito civil para apurar suspeita de pedido de propina por parte do então diretor de Logística do Ministério da Saúde Roberto Ferreira Dias para a aquisição de vacinas contra a Covid-19.

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Em portaria publicada na sexta no Diário Oficial, a procuradora da República Melina Castro Montoya Flores cita que há diligências a serem tomadas para se formar uma convicção do caso e determinou a conversão da apuração preliminar em um inquérito civil.

Ela afirma que Dias e outros agentes públicos e privados serão investigados por possíveis atos de improbidade administrativa “em razão de suposta solicitação de vantagem econômica indevida de 1 dólar por dose de vacina, em negociação para aquisição de vacinas contra a Covid-19, travada com Luiz Paulo Dominguetti Pereira, suposto representante da empresa Davati Medical Supply”. Em nota, a defesa de Roberto Dias afirmou que a decisão é uma oportunidade de esclarecer o caso.

O caso envolvendo o suposto pedido de propina por Roberto Dias foi revelado em reportagem do jornal Folha de S.Paulo, o que levou o dirigente a deixar o Ministério da Saúde.

Dias posteriormente depôs na CPI da Covid do Senado, negando as acusações. Ele chegou a ser alvo de um pedido de prisão determinado pelo presidente da comissão, senador Omar Aziz (PSD-AM), por considerar que ele cometeu crime de falso testemunho. Posteriormente teve a prisão relaxada após pagar fiança.

Mais cedo nesta segunda, o portal UOL divulgou partes da conversa realizada entre WhatsApp entre o policial militar de Minas Gerais Luiz Paulo Dominghetti, que até pouco tempo se apresentava em Brasília como representante comercial informal da Davati Medical Supply, e seu pai, Paulo César Pereira, realizadas entre os dias 25 e 26 de fevereiro.

Em troca de mensagens, que faz parte das evidências levantadas pela CPI da Covid no Senado, Pereira questiona o policial militar sobre Roberto Ferreira Dias: “o Roberto Dias, é gente boa? Mata no peito é sai jogando…”, no que Dominghetti responde “Espetacular”.

Essas mensagens foram trocadas no dia 26 de fevereiro, menos de 24h após um jantar no restaurante Vasto, em Brasília. Em entrevista à Folha e em depoimento à CPI da Covid, o cabo da PM de Minas afirmou que no jantar Dias teria solicitado propina de US$ 1 por dose para levar o negócio com a Davati adiante. O PM disse que a sugestão ilegal foi inviabilizada porque os fornecedores da Davati não aceitaram alterar o preço fixado originalmente, que seria de 400 milhões de doses, cada uma por US$ 3,5.

As conversas com o pai ocorreram em um momento em que Dominghetti supostamente participava de reuniões na sede do Ministério da Saúde em Brasília. Ele chegou a dizer para o pai que tinha planos de montar um escritório e comprar uma casa na capital. Mas, aos poucos, relata supostas travas com os técnicos da pasta.

Dias não respondeu a questionamentos feitos pela reportagem do UOL, mas negou anteriormente ter cometido quaisquer irregularidades. Ele afirma que o negócio não andou por falta de documentação complementar por parte da Davati. Senadores governistas afirmam que conversas com a empresa seriam apenas tratativas iniciais.

No domingo, a cúpula da CPI da Covid no Senado divulgou o seu calendário para a primeira semana após o recesso. No dia 4 de agosto, o sócio da Precisa Medicamentos, Francisco Maximiano, deverá ser o primeiro a depor; no dia seguinte, será a vez de Túlio Silveira, advogado que representa a empresa. Também na primeira semana, a CPI deverá convocar Amilton Gomes de Paula, o reverendo que teria negociado em nome do governo 400 milhões de doses da vacina desenvolvida em parceria entre Astrazeneca e Universidade de Oxford.

4. Reformas do IR e ministerial

De acordo com a Folha de S. Paulo, o governo estuda desvincular temporariamente a aprovação do novo Bolsa Família da reforma do IR. A ideia inicial era financiar o aumento do programa social principalmente pelo recolhimento de tributos sobre dividendos. Com isso, alguma fonte temporária de recursos deve sustentar a medida até a aprovação da reforma.

Já o jornal Valor destaca que o Ministério de Emprego e Previdência, a ser comandado por Onyx Lorenzoni (DEM), ameaça tirar cerca de 85% do orçamento atualmente controlado pelo ministro da Economia, Paulo Guedes. Há esperanças entre os membros da Economia de que a pasta retorne ao status de secretaria sob seu comando em abril, quando Onyx deverá se candidatar ao governo do Rio Grande do Sul.

Os caminhoneiros, por sua vez, iniciaram atos pelo país, mas greve geral segue improvável na visão do governo.

Ainda no radar político, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou na sexta-feira que o PP passou a ser uma alternativa de filiação para que ele se candidate à reeleição no ano que vem. Em entrevista a uma rádio do Mato Grosso do Sul, Bolsonaro afirmou que ainda está em busca de um partido que “possa chamar de seu” e no qual ele tenha o domínio para disputar a reeleição. Ele disse, no entanto, que essa busca está difícil.

“Está difícil, quase impossível. Então, o PP passa a ser uma possibilidade de filiação nossa”, disse Bolsonaro, ao ser questionado sobre a ida do senador Ciro Nogueira (PI), presidente do PP, para a Casa Civil.

No sábado, manifestantes voltaram às ruas de diversas cidades do país. Eles pediram o impeachment do presidente Bolsonaro, em novos protestos que ocorrem em meio a uma crise enfrentada pelo governo e ameaças à realização da eleição do ano que vem.

Os protestos ocorreram dois dias após o ministro da Defesa, general Walter Braga Netto, negar relatos de que teria feito chegar ao presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), ameaças de que não haveria eleição no ano que vem sem a aprovação da proposta de voto impresso, que tramita na Casa.

Segundo reportagem do jornal O Estado de S. Paulo, Braga Netto teria feito chegar a Lira, por meio de interlocutores, que as eleições de 2022 não aconteceriam sem a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição que prevê a implementação do voto impresso no país, em linha com o que tem sido afirmado recentemente por Bolsonaro.

Convocadas em mais de 500 cidades por movimentos sociais, entidades estudantis, partidos políticos e centrais sindicais, as manifestações têm a intenção de reforçar a pressão para que Lira dê andamento a um processo de impeachment contra Bolsonaro.

“Quero seu impeachment por ser um governo corrupto e genocida. Pela educação, pela saúde, contra o genocídio indígena e negro e contra as privatizações”, disseram os organizadores do “Fora Bolsonaro” no Twitter.

A rejeição a Bolsonaro atingiu 51% este mês, segundo pesquisa Datafolha divulgada no começo do mês, o maior índice registrado pelo instituto desde o início do mandato presidencial.

Para tentar estancar a crise, Bolsonaro anunciou nesta semana que fará mudanças em seu ministério e vai trazer de vez o centrão para dentro do Palácio do Planalto, com o convite, já aceito, para o senador Ciro Nogueira assumir a Casa Civil.Também no sábado, Bolsonaro fez um passeio de moto no Distrito Federal e posou para fotos com alguns apoiadores, de acordo com vídeo publicado nas redes sociais. O presidente estava acompanhado pelos ministros Braga Neto e o general Luiz Eduardo Ramos (Casa Civil).

No Rio de Janeiro, o ato contra Bolsonaro reuniu centenas de manifestantes para uma caminhada entre o monumento de Zumbi dos Palmares até a Igreja da Candelária, no centro. Além dos tradicionais gritos e faixa de “Fora Bolsonaro” e “Genocida”, houve críticas ao ritmo da vacinação no país e ataques às negociações suspeitas para aquisição de imunizantes levantadas pela CPI da Covid.

Também houve protestos pela manhã em Salvador, Recife e Goiânia, e mais tarde em São Paulo e outras cidades.

5. Radar corporativo

O noticiário corporativo é movimentado, com a estreia das ações da LiveTech, que opera com tecnologia wireless e segurança predial eletrônica, com o preço a R$ 23,20. A Agrogalaxy também estreará na B3, com o IPO precificado a R$ 13,75.

A temporada de resultados também ganha força. Na noite de sexta-feira, a Hypera divulgou seus números para o segundo trimestre: a empresa registrou lucro líquido de R$ 470,6 milhões no período, uma alta de 18,7% na comparação com o mesmo período do ano passado. Após o fechamento desta segunda, serão revelado os números da TIM e da EDP Brasil.

Atenção ainda para a Braskem: segundo a coluna do Broad, o processo para a venda da petroquímica pela Novonor (ex-Odebrecht) entrou na fase de seleção das ofertas, já que teria sido decidido o modelo de “fatiamento” do grupo. A unidade da petroquímica na Alemanha pode entrar no pacote americano, que tem o grupo petroquímico holandês Lyondellbasell como interessado. Segundo a coluna, há dúvidas se a unidade mexicana, a Braskem Idesa, será vendida com a operação da empresa no Brasil, nos Estados Unidos ou mesmo separadamente, com a Pemex, a petrolífera estatal daquele país, comprando e integrando o petróleo com a petroquímica. A Novonor detém 50,1% do capital votante e 38,3% do capital total da Braskem. A operação está sendo conduzida pelo Morgan Stanley.

Na sexta, o Ministério Público de Minas Gerais recomendou uma revisão de empréstimos realizados pelas mineradoras Vale e BHP à sua controlada Samarco, pois acredita que as duas gigantes também podem ser responsáveis pelo pagamento de reparações pelo rompimento de barragem em Mariana (MG) em 2015. O MP também se posicionou pela rejeição de novo crédito na modalidade DIP de R$ 1,2 bilhão proposto pelas gigantes da mineração, no âmbito do processo de recuperação judicial.

O posicionamento do órgão ocorreu a pedido da Justiça, após um grupo de credores da Samarco questionar dívidas contraídas pela empresa junto às suas donas para fazer frente aos pagamentos de reparações pelos danos causados pelo rompimento mortal da barragem.

Além disso, a Vale informou na sexta que recebeu da Agência Nacional de Mineração (ANM) um termo de desinterdição que libera as operações definitivas das plantas de beneficiamento, pelotização e lavra na Área 15 da mina de Fábrica, em Ouro Preto (MG). Segundo a companhia, a retomada do processamento a úmido em Fábrica permite a manutenção da produção próxima à capacidade nominal da planta de beneficiamento, de 6 milhões de toneladas por ano.

A instalação operava desde abril em regime de testes, via processamento a úmido, para avaliação de impactos geotécnicos nas estruturas próximas.

Segundo informações obtidas pela agência Reuters com três fontes com conhecimento sobre o assunto, a BKR Ambiental, que tem como acionistas a canadense Brookfield Asset Management e o fundo de indenizações trabalhistas FI-FGTS, fechou a contratação de bancos para uma oferta pública inicial de ações (IPO na sigla em inglês).

A Brookfield é a controladora da BRK, com 70% do capital da empresa, enquanto o FI-FGTS, administrado pela Caixa Econômica Federal, detém o restante. Segundo uma das fontes, a oferta de ações pode totalizar cerca de R$ 3 bilhões. Segundo as fontes, BTG Pactual, Caixa Econômica Federal, Itaú Unibanco, Bradesco, Citigroup e Santander vão coordenar a oferta.

(com Reuters e Estadão Conteúdo)

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