Negociando na bolsa de valores
Edição invistaja.info e MarketMsg
palavras-chave: Pedágios de SP vão ficar quase 12% mais caros na sexta; reajuste contraria promessa do governador; invistaja.info;
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Contrariando a promessa do governador de São Paulo, Rodrigo Garcia (PSDB), o preço dos pedágios vai subir quase 12% nas rodovias estaduais privatizadas, a partir da sexta-feira (16). O reajuste nas tarifas foi autorizado pela Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp) publicado nesta quarta-feira (14) no Diário Oficial do Estado.O reajuste será de 10,72% a 11,73%, dependendo do indexador do contrato de concessão — Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) ou Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). O valor considera a inflação acumulada entre junho de 2021 e maio de 2022.18 concessionárias terão as tarifas reajustadas:AB ColinasAB Triângulo do SolCartCCR AutobanCCR RodoAnel (trecho oeste)CCR SPViasCCR ViaOesteEcopistasEcoviasEntreviasInterviasRenoviasRodovias do TietêRota das BandeirasSPMar (Rodoanel trechos sul e leste)TamoiosTebeViaRondonAs estradas administradas pelas concessionárias AB Colinas, AB Triângulo do Sol, Intervias, Renovias e Tebe terão os pedágios reajustados em 10,72% (IGP-M). As administradas por Cart, CCR (Autoban, Rodoanel Oeste, SPVias, ViaOeste), Ecopistas, Ecovias, Rodovias do Tietê, Rota das Bandeiras, SPMar (Rodoanel trechos Sul e Leste) e ViaRondon, em 11,73% (IPCA).Promessa descumpridaO reajuste estava previsto para ocorrer em 1º de julho, mas foi suspenso na véspera pelo governador Rodrigo Garcia (PSDB), que concorreu à reeleição e perdeu. Garcia e o governo de São Paulo fizeram questão de destacar diversas vezes, desde então, que as tarifas não seriam reajustadas neste ano.Mas o (MarketMsg) revelou, em agosto, que o governo estadual havia assinado um contrato com as concessionárias que previa o reajuste dos pedágios ainda em 2022, ao contrário do que havia prometido o governador.Após a publicação da reportagem, a Artesp (agência reguladora das concessões) enviou nota afirmando que, “ao contrário do que publicou o site (MarketMsg), está mantida a garantia do governo do estado de São Paulo de que não haverá reajuste tarifário em 2022″.Dias depois, o site fez outra revelação: que o “congelamento” dos pedágios por menos de 6 meses ia custar R$ 782 milhões, segundo cálculos da Artesp — o dobro do reservado pelo governo estadual. Após a publicação das reportagens, o governo de São Paulo afirmou que ia assinar um “aditivo do aditivo” com as concessionárias para que não haver reajuste em 2022.O que diz o governoA reportagem questionou a Artesp e o governo de São Paulo nesta quarta-feira (14) o porquê de a promessa de Garcia ter sido descumprida. Em nota. a Secretaria de Comunicação do governo paulista afirmou que “a revisão das tarifas não pôde ser mais adiada para não levar à próxima gestão custos assumidos pelo atual governo”.“A maioria dos contratos de concessão rodoviária prevê reajuste anual no mês de julho, mas o governo de São Paulo adiou esse aumento em 2022 devido ao cenário de grave crise econômica, inflação alta e escalada de preços de itens essenciais – causada principalmente pelos sucessivos aumentos dos preços dos combustíveis”, afirma o governo.Veja o posicionamento do governo de São Paulo:A maioria dos contratos de concessão rodoviária prevê reajuste anual no mês de julho, mas o Governo de São Paulo adiou esse aumento em 2022 devido ao cenário de grave crise econômica, inflação alta e escalada de preços de itens essenciais – causada principalmente pelos sucessivos aumentos dos preços dos combustíveis. O Estado esclarece que a revisão das tarifas não pôde ser mais adiada para não levar à próxima gestão custos assumidos pelo atual governo, que sempre manteve intacta sua responsabilidade social e fiscal e é reconhecido por respeitar seus contratos. Todos os valores a serem ressarcidos para as concessionárias já estão sendo ajustados pela atual gestão, que trabalhou para garantir ao cidadão menor impacto no bolso no pior momento da crise econômica nacional.
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REFLEXÃO: Barry Ritholtz, da Bloomberg: Mantenha a simplicidade, faço menos e administre sua estupidez.
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