Publicidade

Petrobras, Vibra e o fim da parceria nos postos BR: como ficam as ações das companhias?

Apesar de notícia ser considerada negativa para empresas, analistas não esperam grandes impactos, já que medida era esperada

Informação para quem vive o mercado

Edição MarketMsg e invistaja.info

palavras-chave: Petrobras, Vibra e o fim da parceria nos postos BR: como ficam as ações das companhias?; invistaja.info;


ROMI4 | Mrg.Ebit: 0.1319 | P/EBIT: 90.38 | ROIC: 0.0955 | P/VP: 14.47 | EV/EBIT: 93.1 | Div.Brut/Pat.: 0.69

ListenToMarket: Petrobras, Vibra e o fim da parceria nos postos BR: como ficam as ações das companhias? – Áudio gerado às: 13:20:30

VELOCIDADE: 1.0x | 1.95x | 2.3x

A Petrobras (PETR3; PETR4) anunciou, nesta quarta (10), que não pretende fazer renovação de licença de marcas para a Vibra (VBBR3). O contrato atualmente permite que a Vibra utilize as marcas Petrobras e BR em seus pontos de gasolina. O movimento já havia sido ventilado no ano passado e o contrato será encerrado em junho de 2029.

Para analistas, o anúncio é considerado negativo, ainda que esperado, e o contrato ainda prevê um período de transição de 6 anos, além do encerramento em 2029. Por isso, a expectativa dos bancos antes da abertura do mercado é de que não houvesse uma grande reação negativa por parte do mercado hoje e nem maior impacto para as ações de ambas as empresas olhando mais à frente.

Às 12h46 (horário de Brasília), as ações da Vibra subiam 0,44% (R$ 22,60), enquanto PETR3 e PETR4 caíam cerca de 0,8%.

+Bitcoin recua e volta aos US$ 45 mil após mensagem falsa da SEC sobre ETF

O JPMorgan considera a Vibra como preferida no setor e reiterou a classificação de overweight (exposição acima da média, similar à compra), inclusive destacando a recomendação de compra caso houvesse queda das ações na sessão desta quarta.

Para o Goldman Sachs, a notícia se apresenta como ligeiramente negativa para Petrobras, uma vez que pode representar a disposição da estatal em retornar ao negócio de distribuição de combustíveis. Já havia rumores dessa intenção no ano passado e a iniciativa é vista com cautela, por exigir alocação adicional de capital e indicar redução da disponibilidade de fluxo de caixa livre para dividendos.

O banco considera a Petrobras como compra, com metas de preço em R$ 45,10 para PETR3 e R$ 41,00 para PETR4, baseadas em um múltiplo 3,3 vezes a relação entre o valor da companhia (EV, na sigla em inglês) sobre lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda, na sigla em inglês) para os próximos 12 meses.

Construção lenta de nova marca

hotWords: postos parceria vibra ficam ações

Publique seu negócio no invistaja.info

Para Vibra, o anúncio pode ser negativo a longo prazo, mas sem impacto nas operações até 2029, segundo o Goldman. O principal ponto seria a dificuldade na construção de uma nova marca, uma vez que a “BR” conta com reconhecimento no setor de combustíveis, o que poderia influenciar na participação de mercado. Nesse aspecto, a competição poderia ser mais acirrada com a entrada de um novo player (a própria Petrobras), gerando impacto para Vibra, Raízen (RAIZ4) e Ipiranga, da Ultrapar (UGPA3).

O Bradesco BBI reforçou que, por outro lado, a Vibra deixaria de pagar royalties de 0,03% da receita líquida anual para a Petrobras. Além disso, a marca Lubrax para lubrificantes e a BR Mania (lojas de conveniências presente hoje nos postos BR) são propriedade da Vibra e poderão manter alguma associação com a marca Petrobras.

A análise do JPMorgan destacou a potencial necessidade de maiores gastos com marketing e capex para “rebranding” da companhia, considerando a perda da marca. Contudo, o processo deve ser diluído pelo extenso cronograma presente e, ainda, pelos vários períodos de eleições presidenciais. O banco destaca as potenciais mudanças na gestão da Petrobras como ponto a ser considerado.

“Em outras palavras, a empresa tem bastante tempo para planejar, negociar e iniciar esse processo. A alternativa mais simples seria renegociar os termos do contrato – observamos que, no anúncio da Petrobras, a empresa indicou que não estava interessada em renovar o contrato como está, sugerindo que estaria aberta a explorar condições modificadas”, afirma o JPMorgan.

A Vibra é vista de forma positiva pelo banco pela combinação de melhorias operacionais, margens consistentes e elevadas de Ebitda, além do múltiplo atrativo em 6,7 vezes EV/Ebitda.

Para o Goldman, que também considera o nome como “compra”, a relação de preço sobre lucro é de 11,5 vezes, com preço-alvo estabelecido em R$ 26,80. Como riscos para o nome, estão os níveis de atividade econômica ainda em patamares mais baixos que o esperado e a implementação de propostas pela equipe econômica do governo, somados aos preços mais altos do Brent e a potencial intervenção do governo nos preços de combustíveis.

palavras-chave: Petrobras, Vibra e o fim da parceria nos postos BR: como ficam as ações das companhias?; invistaja.info;

FARIA LIMA | mercados | invistaja.info – Petrobras, Vibra e o fim da parceria nos postos BR: como ficam as ações das companhias?

REFLEXÃO: Michael Batnick, gestor de patrimônios da Ritholtz: Evitar erros catastróficos é mais importante do que construir o portfólio perfeito.

Leia também:

Produtividade do trabalho no Brasil cresce pouco, mas fica acima da média da A. Latina

Estoques de petróleo nos EUA crescem 1,3 milhão de barris na semana

Estoques no atacado nos EUA caem 0,2% em novembro ante outubro

Março será mês chave para a privatização da Sabesp

Publique seu negócio no invistaja.info

Resumo do mercado

Assine grátis nossa newsletter semanal

Suas informações não serão compartilhadas com terceiros e também não enviaremos promoções ou ofertas.

Publicidade

Newsletter invistaja: receba um resumo semanal dos principais movimentos do mercado

Suas informações não serão compartilhadas com terceiros e também não enviaremos promoções ou ofertas.

Publicidade

plugins premium WordPress