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Por que o dólar disparou ante o real nesta sexta? Cenário doméstico é principal fator

Cenário fiscal e incerteza sobre rumo da Selic pautam queda do real na sessão

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Após abrir em queda, o dólar passou a subir forte frente ao real nesta sexta-feir (11)a, na contramão do movimento em demais mercados emergentes, à medida que a aversão a risco era acentuada por preocupações com o cenário fiscal no Brasil, fazendo a cotação da moeda norte-americana ultrapassar R$ 5,65 em determinado momento da manhã.

Qual a cotação do dólar hoje?

Às 14h, o dólar comercial subia 0,91%, a R$ 5,636 na compra e R$ 5,637 na venda. Na B3, o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento tinha alta de 0,88%, a R$ 5,6475.

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Na quinta-feira, o dólar à vista fechou em leve baixa de 0,04%, cotado a R$ 5,5849.

Leia também: Dólar pode seguir se valorizando com juros altos por mais tempo nos EUA?

Dólar comercial

Compra: R$ 5,636Venda: R$ 5,637

Dólar turismo

Compra: R$ 5,672Venda: R$ 5,852

O que aconteceu com o dólar hoje?

O real ampliava ainda mais as perdas desta semana ante o dólar, com a falta de apetite por risco no exterior afetando um cenário doméstico já ruim na visão de investidores, que inclui desequilíbrio das contas públicas e dados recentes nacionais mostrando desaceleração ligeira da economia, mas ainda uma atividade superaquecida, tornando menos palpável qual será o movimento do Copom para a Selic.

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“É um momento no curto prazo de aversão ao risco no mercado internacional. No Brasil, isso reflete no preço do dólar… Mas tem um pouco de incerteza fiscal também”, disse Brayan Campos, operador de renda variável da Manchester Investimentos.

No exterior, o cenário negativo para ativos de maior risco, segundo analistas, tem como principais fatores a escalada nas tensões do Oriente Médio, a incerteza quanto à política monetária do Federal Reserve e um certo mal estar com medidas de estímulo na China.

Os elementos externos têm sido a principal causa para a valorização do dólar frente ao real nas últimas sessões, com a moeda norte-americana em alta de 3,27% na semana.

Nesta sexta-feira, no entanto, a maioria das moedas emergentes ganhava contra o dólar, em um movimento de ajuste em sessão de agenda internacional esvaziada.

“Temos um cenário doméstico nada bom, tendo como reflexo o dólar para cima, machucando bastante os ativos por aqui”, disse Gabriel Mota, operador de renda variável da Manchester Investimentos.

A junção de fatores externos e domésticos ruins também tinha efeito na curva de juros brasileira, com as taxas futuras registrando altas sólidas nesta sessão. Todos os contratos com vencimento a partir de janeiro de 2027 subiam mais de 1%.

Para André Galhardo, consultor econômico da plataforma de transferências internacionais Remessa Online, após dados de varejo e de serviços mostrando desaceleração, somados a uma inflação que pode ser interpretada como relativamente benigna, o Copom pode optar por um aumento de juros mais brando do que alta de 0,5 ponto percentual na reunião de novembro.

“Até aqui, o que se tinha era que o Copom seria ‘obrigado’, a operar um aumento de juros mais forte diante de uma taxa de desemprego que está na mínima da série histórica para o período, e de dados de atividade antecedentes, como os PMIs de setembro, que mostram uma recuperação forte na economia brasileira”, avalia. Para o consultor, não surpreenderia se o Copom adotar uma postura mais cautelosa e subir a Selic em 0,5 ponto. “Mas diante da incerteza de qual será o caminho que o Copom vai tomar na próxima reunião em novembro, o mercado tem agido de forma mais volátil e acaba influenciando a cotação da moeda americana em reais”, conclui.

Mais cedo, na primeira hora de negociação, o real chegou a acompanhar seus pares emergentes no movimento de ajuste, com o dólar registrando a mínima de R$ 5,5593 na sessão.

Os mercados ainda aguardam uma importante coletiva de imprensa do Ministério das Finanças da China no sábado, em que devem ser detalhadas algumas das medidas fiscais a serem adotadas pelo governo para impulsionar a economia, o que pode estimular moedas de países exportadores de commodities.

(com Reuters)

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REFLEXÃO: Eddy Elfenbein, dono do site Crossing Wall Street: Seja paciente e ignore modismos. Foque no valor e não entre em pânico.

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