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Por que os analistas reiteram otimismo com a Embraer depois do Dia do Investidor?

Fabricante projeta receita bilionária e margens em dois dígitos até 2030; Eve e segmento de serviços são apontados como vetores de crescimento pelos bancos

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O Dia do Investidor 2025 da Embraer (EMBR3) aconteceu na última terça-feira (14), em Nova York, nos Estados Unidos. Os analistas do mercado financeiro continuam com um nível mais elevado de otimismo de crescimento e pela reafirmação das metas financeiras para 2025 e 2030. Segundo as casas que acompanharam o encontro, a fabricante brasileira mostrou confiança em sustentar margens elevadas, apoiar-se no backlog recorde e consolidar novas avenidas de expansão, como com a Eve Air Mobility.

“A administração transmitiu uma mensagem positiva sobre as perspectivas de curto prazo, demonstrando confiança em entregar a margem EBIT anual dentro do intervalo projetado, além de crescimento de receita em dígitos médios a altos até o fim da década”, avaliou o Itaú BBA.

O consenso dos analistas é que a companhia está bem posicionada para cumprir seus objetivos de médio e longo prazo, com visibilidade garantida por um backlog de quase US$ 28 bilhões e estratégias para crescimento, inovação e eficiência operacional.

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Receita bilionária e margens em dois dígitos

As metas apresentadas pela Embraer foram bem recebidas pelo mercado. O Bradesco BBI destacou que a companhia vê “potencial para alcançar receita anual na casa dos dois dígitos de bilhões de dólares até 2030, o que representa crescimento médio anual de um dígito alto, com margem EBIT também de dois dígitos”.

O Goldman Sachs observou que a empresa manteve a projeção de 2025, com receita entre US$ 7 e US$ 7,5 bilhões, margem EBIT (lucro antes de juros e impostos) ajustada de 7,5 a 8,3% e geração de caixa livre acumulada de pelo menos US$ 2 bi entre 2021 e 2025. Segundo o banco, a Embraer também “apresentou metas de receita consolidada de ‘dois dígitos bilionários’ em 2030 e ‘meados da faixa de dezena’ em 2035”.

A XP Investimentos ressaltou que a fabricante “reiterou o objetivo de alcançar receita e margem EBIT de dois dígitos até o fim da década”. Essas metas, segundo a XP, devem ser atingidas em 2028.

Backlog e perspectivas financeiras

O backlog da Embraer é apontado como um fator central para a visibilidade e previsibilidade das receitas futuras. Segundo o Goldman Sachs, “o forte backlog garante que a companhia mantenha crescimento sustentável de receitas e margens, com potencial de expansão adicional caso as entregas superem as expectativas”.

O Bradesco BBI ressalta que a combinação de backlog robusto e diversificação de segmentos cria “uma visibilidade sem precedentes para o desempenho futuro da companhia”.

Além disso, todos os analistas apontam que existe upside adicional, caso projetos estratégicos, como Eve e novos desenvolvimentos de aeronaves, se concretizem antes do esperado, reforçando a atratividade do investimento.

Segmentos

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No segmento de aviação comercial, os jatos E1 e E2 seguem como pilares. O E1, com unidades esgotadas até 2030, “garante fluxo de receita e presença consolidada nos principais mercados, especialmente nos Estados Unidos”, aponta o Itaú BBA. Em relação ao E2, o destaque vai para maior eficiência, já que possui 85% de componentes novos, 30% menos consumo de combustível por assento. O modelo tem sido bem aceito globalmente, segundo os analistas do BBA. 

A divisão de aviação comercial foi apontada pelos analistas como uma das bases do crescimento. O Goldman Sachs afirmou que a Embraer continua com uma demanda global forte por conta de jatos regionais. A carteira da empresa tinha 437 aeronaves no segundo trimestre e crescimento de 19% nas entregas ano contra ano.

No segmento de jatos executivos, a demanda se mantém forte mesmo diante das tarifas de importação. Segundo o GS, “a expansão de clientes jovens e de frotas corporativas contribui para crescimento consistente do segmento”.

Eve e novos projetos

O projeto da subsidiária Eve, de aeronave elétrica de decolagem vertical, foi destacado como uma oportunidade transformacional. A XP observa que há potencial de capturar novos mercados com a Eve, já que o projeto se trata de um passo estratégico da companhia sobre mobilidade urbana aérea, com certificação prevista para 2027.

O Itaú BBA destaca que a companhia estuda ainda novos projetos, incluindo jatos maiores ou menores, novas asas de próxima geração e aeronaves movidas a SAF (Combustível Sustentável de Aviação, em inglês), eletricidade ou hidrogênio. Os analistas pontuam que as iniciativas da Embraer reforçam a diversificação de receita, o que consolida a posição competitiva da companhia.

A Embraer mantém também esforços em serviços e suporte. No Dia do Investidor, foi informado que a expectativa é que o segmento supere US$ 3 bilhões em receitas até 2030, impulsionado tanto pela frota própria quanto a de terceiros, criando uma fonte recorrente de receita e margem.

Perspectiva nas ações

Boa parte dos analistas recomenda a compra das ações da Embraer. Mesmo após a forte valorização das ações no ano, o Itaú BBA afirmou que “continuamos vendo um retorno de 13,2% em três anos”. Os analistas recomendam a compra das ações da Embraer (NYSE: ERJ), com potencial de valorização 14% na estimativa de 2025, a US$ 69.

O Bradesco BBI manteve recomendação de compra e preço-alvo de US$ 72, observando que “a projeção da empresa de receita de dois dígitos em bilhões de dólares e margem EBIT também de dois dígitos até o fim da década parece factível e alinhada às nossas estimativas”.

O Goldman Sachs baseia o preço-alvo de 12 meses em US$ 67, em dois pontos principais: um múltiplo de Valor Empresarial/EBITDA de 13,3 vezes para 2026, e a participação da companhia na Eve.

Por fim, a XP observa que o valuation atual ainda apresenta potencial de valorização, principalmente caso as entregas superem as estimativas ou os projetos estratégicos se consolidem.

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REFLEXÃO: Rich Greifner, da Motley Fool: Pense a longo prazo, seja paciente e busque por retornos assimétricos.

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