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Preço de energia reagiu à frustração com chuvas e pode subir mais, diz Auren (AURE3)

CEO comentou ainda que, além do fator hidrologia, o mercado começou a perceber que os preços estavam “subestimados” e não deveriam estar tão deprimidos

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SÃO PAULO (invistaja.info) – Os preços de energia elétrica no mercado livre no Brasil estão passando por uma correção para cima nos últimos dias, reagindo a uma frustração sucessiva com a hidrologia desde janeiro, disse nesta quinta-feira o CEO da Auren (AURE3) Energia, Fábio Zanfelice.

Em teleconferência para comentar os resultados trimestrais da companhia, o executivo comentou que, além do fator hidrologia, o mercado começou a perceber que os preços estavam “subestimados” e não deveriam estar tão deprimidos, mesmo diante do cenário de sobreoferta de energia no país.

“Um pouco do efeito que estamos tendo no mercado é uma volta à normalidade… Um pouco dessa volatilidade vem, obviamente, por conta da recessão da hidrologia, a última vez que tivemos um janeiro tão seco foi em 2019”, disse Zanfelice.

+Índices de inflação anualizados na China mantém tendência de queda em janeiro

“Mas também acho que existe agora um reconhecimento do mercado que a precificação estava muito deprimida, acreditavam que teríamos períodos hidrológicos muito bons”, acrescentou.

O “PLD”, preço de referência do mercado de curto prazo, veio se mantendo no piso regulatório de 61,07 reais por megawatt-hora (MWh) nos últimos anos devido a uma combinação de boa hidrologia, forte entrada de nova capacidade renovável e baixo crescimento do consumo no país.

Isso impactou fortemente as atividades de trading de energia no mercado livre, dada a falta de volatilidade, e também contratações mais longas de energia, com novos projetos “greenfield” tendo dificuldade para se viabilizar.

Os preços, porém, começaram a mostrar mais volatilidade no fim do ano passado, saindo do piso em alguns momentos do dia, principalmente em função das elevadas temperaturas que impulsionaram o consumo e levaram a recorde de carga no sistema.

Nesta semana, os preços passaram a reagir também para prazos mais longos, subindo devido à hidrologia aquém do esperado.

Segundo dados da plataforma Dcide, o índice de referência para energia convencional, como a fornecida pelas hidrelétricas, alcançou 158,92 reais/MWh para 2025-2028, alta de 7,68% na semana e de 30,63% no mês.

Já a energia incentivada (solar e eólica) atingiu 190,28 reais/MWh, avanço de 6,4% na semana e de 24,33% no mês.

Para Zanfelice, ainda há espaço para os preços subirem mais até o fim do período úmido no país, geralmente em março.

O CEO da Auren apontou, porém, que o PLD ainda não passou a se situar definitivamente em patamares mais altos porque o armazenamento das hidrelétricas –principal fonte da matriz brasileira– segue confortável.

“O armazenamento ainda é alto, 60% não é desprezível em um cenário de sobreoferta”, observou, pontuando não ver qualquer risco ao suprimento de energia no país.

Ele disse ainda que a atividade de comercialização de energia está intensa no “atacado”, para grandes consumidores, mas que esse efeito ainda não chegou no “varejo”, a consumidores menor porte.

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SÃO PAULO (invistaja.info) – Os preços de energia elétrica no mercado livre no Brasil estão passando por uma correção para cima nos últimos dias, reagindo a uma frustração sucessiva com a hidrologia desde janeiro, disse nesta quinta-feira o CEO da Auren (AURE3) Energia, Fábio Zanfelice.

Em teleconferência para comentar os resultados trimestrais da companhia, o executivo comentou que, além do fator hidrologia, o mercado começou a perceber que os preços estavam “subestimados” e não deveriam estar tão deprimidos, mesmo diante do cenário de sobreoferta de energia no país.

“Um pouco do efeito que estamos tendo no mercado é uma volta à normalidade… Um pouco dessa volatilidade vem, obviamente, por conta da recessão da hidrologia, a última vez que tivemos um janeiro tão seco foi em 2019”, disse Zanfelice.

+Índices de inflação anualizados na China mantém tendência de queda em janeiro

“Mas também acho que existe agora um reconhecimento do mercado que a precificação estava muito deprimida, acreditavam que teríamos períodos hidrológicos muito bons”, acrescentou.

O “PLD”, preço de referência do mercado de curto prazo, veio se mantendo no piso regulatório de 61,07 reais por megawatt-hora (MWh) nos últimos anos devido a uma combinação de boa hidrologia, forte entrada de nova capacidade renovável e baixo crescimento do consumo no país.

Isso impactou fortemente as atividades de trading de energia no mercado livre, dada a falta de volatilidade, e também contratações mais longas de energia, com novos projetos “greenfield” tendo dificuldade para se viabilizar.

Os preços, porém, começaram a mostrar mais volatilidade no fim do ano passado, saindo do piso em alguns momentos do dia, principalmente em função das elevadas temperaturas que impulsionaram o consumo e levaram a recorde de carga no sistema.

Nesta semana, os preços passaram a reagir também para prazos mais longos, subindo devido à hidrologia aquém do esperado.

Segundo dados da plataforma Dcide, o índice de referência para energia convencional, como a fornecida pelas hidrelétricas, alcançou 158,92 reais/MWh para 2025-2028, alta de 7,68% na semana e de 30,63% no mês.

Já a energia incentivada (solar e eólica) atingiu 190,28 reais/MWh, avanço de 6,4% na semana e de 24,33% no mês.

Para Zanfelice, ainda há espaço para os preços subirem mais até o fim do período úmido no país, geralmente em março.

O CEO da Auren apontou, porém, que o PLD ainda não passou a se situar definitivamente em patamares mais altos porque o armazenamento das hidrelétricas –principal fonte da matriz brasileira– segue confortável.

“O armazenamento ainda é alto, 60% não é desprezível em um cenário de sobreoferta”, observou, pontuando não ver qualquer risco ao suprimento de energia no país.

Ele disse ainda que a atividade de comercialização de energia está intensa no “atacado”, para grandes consumidores, mas que esse efeito ainda não chegou no “varejo”, a consumidores menor porte.

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