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A prévia do PIB, divulgada nesta segunda-feira (19), mostra um aquecimento na economia no primeiro trimestre deste ano, impulsionada pela safra recorde de soja. Os números a agricultura puxaram os resultados do Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) em março, que teve a sexta alta consecutiva. O cenário deve pressionar o Banco Central a manter os juros elevados, segundo analistas.
Em março, o crescimento do IBC-Br foi de 0,8% no comparativo com fevereiro, e de 1,3% no comparativo do primeiro trimestre deste ano com o último do ano passado. Em relação ao mesmo período do ano anterior, o aumento é de 3,7%.
Economia aquecida
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De acordo com analistas, o resultado se soma a outros indicadores positivos já divulgados pela FGV – como a indústria, que teve alta de 1,2%, e o varejo, com crescimento de 0,8% em março.
Para a XP, o resultado do IBC-Br veio acima das expectativas, que era de 0,4% na mediana do mercado e de 0,6% para a instituição.
“Os dados mostram que, apesar de sinais de arrefecimento na margem, a economia brasileira ainda está aquecida em momento em que se discute o fim do ciclo de alta na taxa de juros”, avalia André Valério, economista sênior do Inter.
Avanço da agricultura
O IBC-Br foi impulsionado pelo setor de agricultura e pecuária, puxado pela safra recorde de soja, aponta a XP.
Segundo a instituição, o setor primário (que inclui agricultura e pecuária) avançou 1% em março e 19,8% em relação ao mesmo período do ano anterior. No comparativo entre trimestres, o aumento foi de 6,1% em relação ao trimestre anterior e de 17,3% em relação ao mesmo período do ano anterior.
O economista da Suno Research, Rafael Perez, destaca que o avanço do agro neste começo de ano é resultado das condições climáticas favoráveis, ganhos de produtividade e uma produção recorde de grãos.
De acordo com a Conab, a safra de grãos em 2024/2025 deve alcançar 330 milhões de toneladas, crescimento de 11% em relação ao ciclo anterior, com destaque para a soja, cuja produção projetada é de 168 milhões de toneladas, alta de 14% na comparação anual.
Serviços e indústria aquecidos
Excluindo a Agricultura e a Pecuária, o índice teve avanço de 0,7% em relação ao mês anterior e de 1,8% em relação ao mesmo período do ano anterior, avalia a XP. No comparativo entre trimestres, o crescimento foi de 1% em relação ao trimestre anterior e de 2,6% em relação ao mesmo período do ano anterior, de acordo com a instituição.
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Os demais componentes também apresentaram crescimento no último trimestre: Serviços (0,7% em relação ao trimestre anterior); Indústria (1,6% em relação ao trimestre anterior); e Impostos (0,7% em relação ao trimestre anterior), destaca a XP.
Para Perez, da Suno, a alta na indústria pode estar relacionada à antecipação das empresas em garantir estoques diante da expectativa de aumento nas tarifas de importação a partir de abril.
“Esse comportamento pode ter gerado uma demanda sazonal atípica por insumos e produtos industriais. No entanto, essa dinâmica tende a se normalizar nos próximos meses, com possível acomodação da atividade industrial à medida que os efeitos dessa antecipação se dissipem”, avalia o economista.
Expectativa para o PIB
Para a XP, o Produto Interno Bruto (PIB) do primeiro trimestre deste ano, que será divulgado em 30 de maio, deverá vir com um aumento de 1,6% no período, puxado pelo PIB da Agropecuária. A expectativa é que o PIB de 2025 terá crescimento de 2,3%.
“O mercado de trabalho permanece robusto, com a taxa de desemprego em níveis baixos e os salários reais em alta, e as medidas governamentais anunciadas recentemente devem sustentar a demanda no curto prazo”, avalia a XP.
Valério afirma que a expectativa do Banco Inter é que o PIB do primeiro trimestre registre um crescimento de 1%. O banco projeta que o PIB de 2025 será de 1,5%.
A Suno Research projeta crescimento do PIB do primeiro trimestre de 1,3% frente ao trimestre anterior.
Impacto nos juros
Ao desconsiderarmos a agropecuária, avalia a Suno Research, a tendência será de moderação no ritmo de crescimento da economia, com o provável esgotamento do impulso do agro nos trimestres seguintes.
Assim, os efeitos da política monetária restritiva “devem se tornar mais visíveis sobre os demais setores, tornando a desaceleração econômica mais clara ao longo do ano”, avalia a instituição.
Para Valério, do Inter, o Copom deve ficar “em modo de cautela”, mantendo os juros altos até o fim do ano. “Esperamos que a política monetária restritiva, que deverá permanecer assim por todo o ano, desacelere a economia brasileira ao longo dos próximos trimestres”, avalia.
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REFLEXÃO: Barry Ritholtz, da Bloomberg: Mantenha a simplicidade, faço menos e administre sua estupidez.
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