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Produção industrial mostra desaceleração e deve fechar o ano perto da estabilidade, dizem analistas

Consumo das famílias ainda consegue amortecer a desaceleração, mas esse comportamento tem perdido força nos últimos meses

Informação para traders e investidores

Edição invistaja.info e MarketMsg

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A queda de 0,7% na produção industrial em setembro divulgada nesta terça-feira pelo IBGE, que representou uma retração de 0,3% no terceiro trimestre, estava dentro das previsões de analistas e apenas confirmou o estágio de desaceleração da atividade econômica nas últimas semanas. A expectativa é que o índice feche 2022 praticamente estável em relação ao ano passado.

Rodolfo Margato, economista da XP, destacou em relatório que a queda registrada no terceiro trimestre interrompeu uma sequência de três trimestres em expansão. Os resultados desagregados de setembro mostraram sinais negativos entre todas as categorias econômicas, com a produção de bens de consumo semiduráveis e não duráveis contraindo 1,4% ante agosto, a segunda leitura negativa na margem.

Já a produção de Bens Intermediários decresceu 1,1% em setembro ante agosto e 0,3% na comparação trimestral, após dois trimestres consecutivos de crescimento mais forte que o esperado.

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No lado positivo, o economista da XP destacou a categoria de bens de capital, que teve alta de 1,4% no trimestre, apesar do recuo de 0,5% visto em setembro. E a produção de bens de consumo duráveis ficou praticamente estável na comparação mensal (-0,2%), enquanto cresceu 2,4% na comparação trimestral.

Para outubro, a XP estima que a produção avance 0,6% ante setembro, com evolução moderada na sequência. “Acreditamos que a indústria total crescerá modestamente nos próximos meses, ainda puxada pelo avanço do consumo das famílias, apesar da perda de força no período recente”, previu Margato. Ele também espera uma normalização das cadeias globais de matérias-primas.

Para o ano fechado, a projeção é de ligeira alta, de 0,2%, ante 2021.

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Para o Goldman Sachs, o setor industrial deverá enfrentar ventos contrários pelo impacto defasado de condições financeiras mais apertadas – com os juros em patamar alto – e retornos marginais decrescentes da normalização “pós-pandemia” da atividade.

Além disso, as condições de crédito estarão mais exigentes e demanda externa mais fraca. “Do lado positivo, as transferências orçamentais significativas para as famílias deverão amortecer a esperada desaceleração da atividade”, diz relatório.

O Itaú vê o comportamento em linha com suas projeções. “Com os efeitos da diminuição da renda disponível e o maior impacto da política monetária contracionista em curso, esperamos que a atividade econômica continue desacelerando no quarto trimestre e a produção industrial deve se manter praticamente estável”, diz relatório assinado por Natalia Cotarelli e Matheus Felipe.

Já o BTG Pactual comentou que o recuo da produção industrial ficou levemente abaixo das expectativas do mercado no conceito mensal. “Para o 4° tri, esperamos que a indústria continue em processo de desaceleração, impactada negativamente pelo aperto das condições financeiras e pela deterioração das perspectivas com a demanda global”, afirmou em relatório

O Banco destacou que o indicador de confiança antecedente de outubro também recou 3,8 pontos, registrando deterioração do sentimento para as expectativas e para a situação atual. “Os entrevistados relataram percepção da redução da demanda interna e externa, aumento do nível de estoques e política monetária contracionista.  Para o último trimestre do ano, caso o setor não apresente crescimento, a indústria recuaria (-0,7%) com relação ao terceiro trimestre”, alertou.

Leonardo Costa, economista da ASA Investments, também espera que que atividade industrial deve ser mis fraca no encerramento de 2022, uma vez que a queda na produção industrial tem se mostrado bem ampla.

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REFLEXÃO: Michael Kitces, conselheiro financeiro: Invista pensando no longo prazo, não especule, mas, não ignore as flutuações do mercado.

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