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Recuos do governo provocam ruídos e mostram fragilidade de Haddad, dizem economistas

Governo revogou alta da alíquota para aplicações de investimentos de fundos nacionais no exterior

Negociando na bolsa de valores

Edição MarketMsg e invistaja.info

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WIZC3 | P/Cap.Giro: 47.4 | Div.Brut/Pat.: 0.68 | EV/EBITDA: 1.41 | Mrg.Ebit: 0.4994 | P/L: 6.59 | Mrg.Liq.: 0.2402

A decisão do governo de revogar a alta da alíquota do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) para os fundos no exterior, que seria de 3,5% e voltou a ser zero, passa uma mensagem de descoordenação da política econômica do governo, segundo especialistas ouvidos pelo (invistaja.info).

Para o economista André Perfeito em termos relativos, o problema foi estancado. “Mas pensando na perspectiva política, obviamente o ministro Haddad fica mais uma vez fragilizado”, avalia.

Perfeito afirma que não dá para dizer que o fato foi positivo de forma alguma. No entanto, ele destaca que “é desejado que uma coisa que poderia ser potencialmente muito complicada tenha sido corrigida rapidamente”. “Uma coisa é tributar Imposto de Renda, que vem uma vez por ano, outra coisa, é tributar fundos de investimento que você tem milhões de operações por dia”, comparou.

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O economista-chefe do Banco BV, Roberto Padovani, diz que não é a primeira vez que a comunicação do governo provoca ruídos, pois o mesmo já aconteceu no ano passado. “Isso não muda cenário, mas é uma característica do governo fazer estes recuos,” afirma.

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Para Padovani este tipo de recuo gera aumento de incerteza no cenário econômico. “Agora, por exemplo, você tem essa incerteza em relação ao impacto do IOF, se é de fato R$ 20 bilhões e R$ 41 bilhões no ano que vem,” analisa.

Segundo ele, o governo sempre faz o mesmo discurso de que está procurando o equilíbrio das contas públicas, olhando o resultado primário, mas o grande tema hoje no Brasil é o aumento da dívida do governo. E, de acordo com o economista, para dar um sinal de estabilidade a médio prazo, o governo precisaria manter um superávit primário de pelo menos 2% por algum tempo para tranquilizar.

Para Jason Vieira, economista-chefe da Lev, a elevação de imposto para operações no exterior deu uma sensação de controle de capitais, que é um sinal muito ruim que o governo emite. E mostra uma descoordenação do governo.

“Além do desalinhamento, se junta com a questão fiscal. Governo precisa de mais para equilibrar as contas. O governo mais uma vez tenta fazer algo de contenção, porque não quer fazer corte,” opina Viera

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