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Renda domiciliar per capita do País passa em R$ 49 bi o nível pré-pandemia, diz IBGE

Soma de toda a remuneração das famílias – incluindo trabalho, fontes formais e informais e apoios pagos pelo governo – totalizou R$ 398,3 bilhões em 2023, um aumento de 12,2% ante o ano anterior e de 9,1% ante 2019

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As famílias brasileiras conseguiram em 2023 ultrapassar o patamar de renda perdido durante o período de covid-19 e registrar um novo recorde. Com a retomada da economia e os programas de transferência de renda, a massa de renda domiciliar per capita do brasileiro foi a maior da série histórica e ultrapassou em R$ 49 bilhões o nível registrado em 2019, antes da pandemia.

É o que mostra a Pesquisa Nacional por Amostras de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) 2023 – Rendimento de todas as fontes, divulgada nesta sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A massa de rendimento mensal real domiciliar per capita – soma de toda a remuneração das famílias, do trabalho, de fontes formais e informais, incluindo apoios pagos pelo governo, como bolsas e aposentadoria – totalizou R$ 398,3 bilhões, o que corresponde a um aumento de 12,2% frente ao ano anterior e de 9,1% na comparação com 2019.

“Em todas as grandes regiões, a gente observou a expansão do porcentual da população com alguma fonte de rendimento, sendo que a região Sul apresentou a melhor estimativa de todos os anos da série (68,8%), e as regiões Norte e Nordeste os menores (57,8%)”, informou o analista do IBGE Gustavo Fontes.

A pesquisa mostra que, tanto pelo trabalho como por outras fontes de renda, 64,9% da população – ou cerca de 140 milhões de pessoas – tinha algum rendimento no ano passado, contra 62,6% em 2022, de uma população total de 215,6 milhões.

A ocupação por trabalho subiu para 46% em 2023, ante 44,5% em 2022 e 44,3% em 2019.

Também o rendimento por outras fontes avançou no ano passado, para 26%, depois de registrar 24,4% no ano anterior e 23,6% em 2019. Nos dois casos, o rendimento superou o patamar anterior à pandemia. São consideradas outras fontes, segundo o IBGE, como aposentadoria, pensões, aluguel, arrendamento, programas sociais, aplicações financeiras, entre outras.

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“Houve crescimento tanto no trabalho como em outras fontes. Já se observa um porcentual acima do que ocorreu em 2019, ano que antecedeu a pandemia”, disse Fontes.

Aposentadorias e programas sociais

Segundo o estudo, o destaque de rendimento por outras fontes são as aposentadorias e pensões, somando 13,4% do total, seguidas por “outros rendimentos”, onde se incluem os programas sociais, com 10,1% em 2023, contra 8,9% em 2022 e 7,8% em 2019.

As regiões Norte e Nordeste foram as que registraram maior proporção de pessoas com outros rendimentos – onde se incluem os programas sociais -, superando a aposentadoria e pensões. Nas demais regiões, as aposentadorias e pensões superam com vantagem o rendimento por programas sociais.

A proporção de domicílios do País com algum beneficiário do programa Bolsa Família saltou de 16,9% em 2022 para 19,0% em 2023, recorde da série da pesquisa. Em 2019, esse porcentual era de 14,3%. Entre 2019 e 2023, enquanto o rendimento per capita do grupo de domicílios que recebiam o Bolsa Família cresceu 42,4% (de R$ 446 para R$ 635), entre aqueles que não recebiam o benefício a variação foi de 8,6% (de R$ 2.051 para R$ 2.227).

“Houve um aumento importante em relação a 2022, mas sobretudo em relação a 2019: uma expansão bastante acentuada do rendimento médio do componente ‘outros rendimentos’, e isso se deve sobretudo ao aumento do maior valor médio do Bolsa Família em 2023”, destacou Fontes.

O rendimento médio mensal real domiciliar per capita também chegou ao maior valor da série histórica da pesquisa: R$ 1.848, com alta de 11,5% ante 2022. Em relação a 2019 (R$ 1.744), ano que anteriormente possuía o valor máximo da série histórica, a elevação foi de 6,0%.

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REFLEXÃO: Barry Ritholtz, da Bloomberg: Mantenha a simplicidade, faço menos e administre sua estupidez.

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