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Senado aprova Gabriel Galípolo, que assumirá presidência do Banco Central em 2025

Diretor de Política Monetária do Banco Central, Gabriel Galípolo foi secretário-executivo do Ministério da Fazenda na gestão de Fernando Haddad (PT). Ele sucederá Roberto Campos Neto no comando do BC

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O economista Gabriel Galípolo, de 42 anos, atual diretor de Política Monetária do Banco Central (BC), teve sua indicação aprovada pelo plenário do Senado para a presidência da autoridade monetária.

A indicação de Galípolo foi aprovada com 66 votos favoráveis e 5 contrários, na tarde desta terça-feira (8). Mais cedo, Galípolo já havia recebido a chancela da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, que o sabatinou, com aprovação unânime (26 votos a 0).

Galípolo assumirá a presidência do BC em janeiro de 2025, sucedendo o atual presidente da autoridade monetária, Roberto Campos Neto, cujo mandato se encerra no dia 31 de dezembro de 2024.

+Indicado por Lula para comandar BC, Gabriel Galípolo é aprovado em sabatina no Senado

O economista foi indicado para o cargo pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Antes de chegar à diretoria de Política Monetária do BC, Galípolo foi secretário-executivo do Ministério da Fazenda, o número 2 da pasta comandada por Fernando Haddad (PT).

Leia tudo sobre a sabatina de Gabriel Galípolo no Senado:

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Mais cedo, aprovação unânime em sabatina

Mais cedo, em uma sabatina tranquila na CAE, na qual Galípolo respondeu a questões amenas dos senadores – mesmo dos parlamentares oposicionistas –, o atual diretor de Política Monetária do BC assegurou que pautará sua atuação à frente do banco pela total “liberdade” e compromisso com os interesses do país.

Galípolo afirmou, ainda, que jamais sofreu qualquer tipo de pressão por parte do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e que sua relação com o petista, e também com Campos Neto, é “a melhor possível”.

Ao responder aos senadores, Galípolo afirmou, ainda, que a missão essencial da autoridade monetária é perseguir a meta de inflação definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), e não se deve “virar as costas” para o “poder democraticamente eleito”.

Segundo Galípolo, a autoridade monetária segue atenta às expectativas de inflação para este ano e se preocupa com uma “desancoragem”.

“A inflação para 2024 corresponde a essas surpresas de crescimento, alterações que ocorreram com o câmbio… Hoje, o BC trabalha com essa alteração que ocorreu no sistema de metas de inflação, trabalhando com uma meta contínua, onde estamos analisando um horizonte relevante’, afirmou Galípolo aos senadores.

“A inflação de 2024 é uma informação muito relevante para a gente, mas o horizonte relevante que estamos olhando é um horizonte mais para frente”, prosseguiu o diretor de Política Monetária do BC.

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Ainda de acordo com Galípolo, “a gente deve assistir a um processo de desinflação mais lento e mais custoso”, de modo que o BC deve ser “mais conservador para garantir que a taxa de juros esteja em patamar necessário para atingir a meta que foi definida”.

Indicação para a presidência do BC

Em fevereiro de 2021, o então presidente Jair Bolsonaro sancionou o projeto que deu autonomia ao BC e, assim, limitou a influência do Executivo sobre as decisões relacionadas à política monetária.

Pela regra vigente desde então, os mandatos do chefe do BC e do titular do Palácio do Planalto não são mais coincidentes. O presidente do banco, assim, assume o cargo sempre no primeiro dia útil do terceiro ano de cada governo. Com isso, o chefe do Executivo federal só pode efetuar uma troca no comando da autoridade monetária a partir do terceiro ano de gestão.

A trajetória de Gabriel Galípolo

Gabriel Galípolo é formado em Ciências Econômicas e mestre em Economia Política pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), instituição na qual também foi professor nos cursos de graduação, de 2006 a 2012. Saiba mais sobre o indicado por Lula a presidência do BC clicando aqui.

Além disso, lecionou no MBA de PPPs e Concessões da FESPSP (Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo). É também pesquisador sênior do Centro Brasileiro de Relações Internacionais (Cebri).

Sua passagem pela administração pública teve início em 2007, no governo de José Serra (PSDB) em São Paulo. Naquele ano, o economista chefiou a Assessoria Econômica da Secretaria de Transportes Metropolitanos e, em 2008, foi diretor da Unidade de Estruturação de Projetos da Secretaria de Economia e Planejamento do estado de São Paulo.

De 2017 a 2021, Galípolo foi presidente do banco Fator, instituição com expertise em parcerias público-privadas e programas de privatização. Em sua atuação no banco, conduziu os estudos para a privatização da Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro (Cedae), processo que teve início em 2018. Em 2021, o banco Fator e o BNDES lideraram o leilão da estatal, operação que arrecadou R$ 22,6 bilhões com a venda de três dos quatro blocos ofertados.

Como número 2 do Ministério da Fazenda na gestão de Fernando Haddad (PT), Galípolo teve a dura missão de gerir um rombo inicial de cerca de R$ 300 bilhões nos cofres públicos e acomodar uma demanda crescente por políticas públicas e promessas de programas sociais feitas na campanha.

Poucos meses após ter assumido como secretário-executivo da pasta, Galípolo deixou o cargo para integrar a diretoria do Banco Central (BC), por indicação de Haddad e Lula. Sua estreia no Copom “coincidiu” com a primeira queda da Selic desde que o ciclo de alta da taxa básica iniciou, em março de 2021.

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REFLEXÃO: Michael Batnick, gestor de patrimônios da Ritholtz: Evitar erros catastróficos é mais importante do que construir o portfólio perfeito.

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