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(ANSA) – O Senado dos Estados Unidos decidiu nesta terça-feira (9) abrir formalmente o segundo julgamento de impeachment contra o ex-presidente Donald Trump, que é acusado de “instigação à insurreição”, após a exibição de um vídeo com imagens que relembrou o brutal ataque ao Congresso americano.
A maioria dos senadores considerou que o processo é “constitucional”, apesar dos apelos de alguns republicanos para suspender o julgamento já que Trump não está mais no cargo.
Ao todo, foram 56 votos favoráveis e 44 contrários, sendo que seis senadores republicanos – Bill Cassidy, Susan Collins, Lisa Murkowski, Mitt Romney, Ben Sasse e Pat Toomey – votaram pela constitucionalidade da ação.
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Na abertura da sessão, a acusação recorreu a imagens da violência em 6 de janeiro para reviver os momentos de terror.
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Em seus argumentos iniciais, os promotores ressaltaram que o processo contra o republicano é baseado em “fatos concretos e sólidos”.
O deputado democrata Jamie Raskin, o principal dos oito promotores do impeachment, apresentou um vídeo de cerca de 10 minutos com trechos do discurso do republicano e com imagens da invasão ao Capitólio por grupos de extrema direita.
“Se isso não é um crime e um delito digno de impeachment sob nossa Constituição, não vejo o que poderia ser”, disse Raskin.
Para o democrata, “Donald Trump violou claramente seu juramento como presidente”.
Já o congressista Joe Neguse argumentou que o julgamento do magnata é constitucional e ressaltou que não está escrito na Constituição do país que ex-presidente não poderiam ser alvos de processos.
Logo depois, o advogado de Trump, Bruce Castor, alegou ilegalidade no processo e afirmou que seu cliente também condena a violência do dia 6 de janeiro.
A defesa afirma que o processo é um “ato político” e “inconstitucional” pelo fato de Trump não estar mais na Casa Branca, enquanto a acusação qualifica o republicano como “ameaça à democracia”. Se for condenado, o magnata pode perder seus direitos políticos e ficar inelegível para 2024.
Segundo fontes citadas pela CNN, Trump não está contente com a atuação de seus advogados neste primeiro dia do julgamento.
O presidente Joe Biden, por sua vez, não acompanha a sessão contra seu antecessor, segundo a porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki.
Esse será o quarto processo de impeachment na história dos EUA, o segundo contra Trump e o primeiro contra um ex-presidente. Todos os três anteriores terminaram com absolvição. Com 50 votos no Senado, os democratas precisarão atrair o apoio de pelo menos 17 dos 50 republicanos na casa para alcançar o mínimo necessário de 67 para condenar Trump.
Próximos passos
Etapas Após a decisão de considerar o processo de impeachment constitucional, os próximos passos incluem a apresentação dos argumentos da defesa e acusação, a partir desta quarta-feira (10). Cada lado terá até 16 horas, distribuídas por dois dias.
Na sequência, os senadores farão perguntas para as duas equipes, e uma votação por maioria simples decidirá sobre a eventual convocação de testemunhas.
O próprio Trump já rejeitou um convite para depor no processo. A expectativa é de que o julgamento termine na próxima semana. (ANSA)
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