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palavras-chave: Só 8% dos reajustes salariais de abril ficaram acima da inflação, diz Dieese; invistaja.info;
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Abril foi o mês que teve a menor proporção de reajuste de salários com ganhos reais neste ano, segundo levantamento do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Apenas 8% dos reajustes foram acima do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), a segunda menor proporção nos últimos 15 meses (acima apenas de novembro).
Outros 46% dos reajustes de abril foram iguais ao índice de inflação do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) representam. O Dieese diz que os dados preliminares de abril praticamente repetem os de março, quando 53,7% das negociações conseguiram reajustes iguais ou superiores ao INPC. O porcentual de reajustes abaixo da inflação ficou em 46% do total, permanecendo em patamar elevando.
No acumulado do ano, houve ligeira piora em relação a março: 40,8% dos reajustes salariais ficaram abaixo do INPC, 31,6% foram iguais à inflação e 27,6% obtiveram ganhos acima da inflação acumulada.
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Variação negativa
Em abril, a variação real média dos reajustes foi de -0,76% e, portanto, ficou abaixo da inflação. O Dieese diz que a variação real dos reajustes foi negativa nos últimos 15 meses, com destaque negativo para julho de 2021 (-1,94%).
O departamento diz que os reajustes foram, em média, equivalentes a apenas 83% do valor necessário para a recomposição plena dos salários. E que em maio o valor do reajuste necessário será de 12,47% devido ao INPC de 1,04% registrado em abril.
Pisos salariais
O Dieese diz também o valor médio dos pisos salariais deste ano é de R$ 1.414,77. O maior valor médio pertence ao comércio (R$ 1.481,54) e o menor, à indústria (R$ 1.380,19).
No recorte geográfico, o maior piso salarial médio é do Sul (R$ 1.536,67) e o menor, do Nordeste (R$ 1.330,10). Nas outras regiões esses valores são de R$ 1.420 (Sudeste), R$ 1.368,09 (Norte) e R$ 1.362,89 (Centro-Oeste).
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Reajustes por região
Nos primeiros quatro meses deste ano, a região Sul foi a que apresentou o maior porcentual de reajustes iguais e acima da inflação (cerca de 77% dos casos analisados). Já o Sudeste teve o maior porcentual de ganhos acima da inflação (38,7%).
Os piores resultados foram registrados no Centro-Oeste, onde 63,7% dos reajustes ficaram abaixo do INPC (outros 21% acompanharam a variação do índice e apenas 15,3% ficaram acima dele).
Por setor econômico
No recorte por setor econômico, os reajustes iguais e acima da inflação foram mais frequentes no comércio (cerca 67% das negociações analisadas pelo Dieese). Na indústria houve ao menos a reposição da inflação anual em 64% dos casos.
Já os aumentos reais foram mais regulares na indústria (29,4%) do que no comércio (17,1%). O setor de serviços se destaca tanto pela maior proporção de reajustes abaixo do INPC (45,1%) quanto acima (29,8%).
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