Publicidade

Stuhlberger: Brasil “quebra antes” de juro real a 8% em 10 anos

Gestor da Verde Asset classifica atual cenário econômico como “piquenique à beira do vulcão” e vê risco na sustentabilidade da dívida pública

Notícias de trader para trader

Edição invistaja.info e MarketMsg

palavras-chave: Stuhlberger: Brasil “quebra antes” de juro real a 8% em 10 anos; invistaja.info;


TCOC4 | Mrg.Ebit: 0.1537 | ROIC: 0.1398 | P/Cap.Giro: 2.65 | PSR: 1.558 | P/EBIT: 10.14 | Pat.Liq: 2812920000.0

O renomado gestor Luís Stuhlberger, da Verde Asset, alertou para os riscos crescentes da dívida pública brasileira e chamou atenção para o impacto da desvalorização cambial na inflação e na política monetária. Segundo ele, o Brasil não suportaria juros reais de 8% por uma década sem sofrer uma crise fiscal.

“Se você me disser que a NTN-B 2035 está pagando 7,85%, tenho certeza de dizer para vocês que, para quem comprar uma NTN-B dessa e carregar até o final, o juro não será de 8% real pelos próximos 10 anos, porque o Brasil quebra antes”, disse Stuhlberger durante participação em evento promovido pelo UBS BB na última terça-feira (28), em São Paulo.

A frase sintetiza a preocupação do mercado com a capacidade do governo de honrar suas dívidas em um ambiente de juros elevados e endividamento crescente. O gestor apontou que, se não houver uma mudança estrutural na condução fiscal do país, a pressão sobre os títulos públicos pode se tornar insustentável, exigindo mudanças drásticas no governo ou na sua estratégia econômica.

+Produção de minério de ferro da Vale soma 85,28 mi t no 4° tri

“Alguma coisa vai ter que acontecer, e vai acontecer”, afirmou. “Seja uma mudança de governo, seja uma mudança na mentalidade do atual governo.”

“Piquenique à beira do vulcão” com juros a 16%

hotWords: anos antes” real stuhlberger:

Publique seu negócio no invistaja.info

Stuhlberger também comparou a situação econômica atual a um “piquenique à beira do vulcão”, referindo-se ao impacto dos juros altos no mercado e ao risco iminente de uma crise. Segundo ele, com as taxas de juros futuras próximas de 15% a 16%, o mercado de renda fixa se torna extremamente atraente, mas a sustentabilidade dessa política é incerta.

“Juro perto de 15%, 16%, evidentemente vira piquenique à beira do vulcão. O dólar se acalma não havendo más notícias. Quem não gosta de 15% de CDI líquido com os produtos isentos que têm por aí?”, ironizou.

Para o gestor, a alta dos juros futuros reflete a preocupação dos investidores com o aumento da dívida pública e a falta de sinalização do governo em relação a cortes de gastos. A promessa de isenção para quem ganha até R$ 5 mil pode ser cumprida, mas a tributação de rendas mais altas pode enfrentar resistência no Congresso, aumentando a incerteza fiscal.

(Com Veja e Valor Econômico)

FARIA LIMA | economia | invistaja.info – Stuhlberger: Brasil “quebra antes” de juro real a 8% em 10 anos

REFLEXÃO: James Early, do Motley Fool: Explore a fraqueza cognitiva dos outros

Veja também:

ASML vê enxurrada de encomendas de máquinas de chips com boom da IA e ações saltam

Petrobras anuncia data de divulgação de resultados do 4º tri de 2024; confira agenda

Black Friday: 8 dicas para alavancar vendas na data mais importante do varejo

Alemanha prevê queda em exportações em 2025 em meio a tensão comercial, diz relatório

Publique seu negócio no invistaja.info

Resumo do mercado

Assine grátis nossa newsletter semanal

Suas informações não serão compartilhadas com terceiros e também não enviaremos promoções ou ofertas.

Publicidade

Newsletter invistaja: receba um resumo semanal dos principais movimentos do mercado

Suas informações não serão compartilhadas com terceiros e também não enviaremos promoções ou ofertas.

Publicidade