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Suzano (SUZB3) dispara mais de 5% após anunciar JV com Kimberly-Clark

Companhia anunciou joint venture (JV) de US$ 3,4 bilhões com Kimberly-Clark, dona da Kleenex

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Edição MarketMsg e invistaja.info

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RCSL3 | EV/EBITDA: -35.74 | P/Cap.Giro: -11.8 | EV/EBIT: -18.39 | P/L: -4.49 | P/VP: -4.4 | P/ACL: -1.68

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As ações da empresa de papel e celulose Suzano (SUZB3) operam em alta nesta quinta-feira (5) após a companhia anunciar joint venture (JV) de US$ 3,4 bilhões com Kimberly-Clark, dona da Kleenex. Às 12h09, a ação da empresa subia 5,41%, a R$ 52,45.

A Suzano terá 51% do negócio e poderá exercer opção de compra dos 49% restantes da sociedade a partir do terceiro ano após o fechamento.

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O Bradesco BBI avaliou o anúncio como positivo, destacando que a transação está alinhada às diretrizes de fusões e aquisições da Suzano e à sua estratégia de longo prazo de expansão para produtos downstream, com o objetivo de diversificar o mix de receitas. O banco ressaltou que a companhia está adquirindo ativos e marcas de tissue de alta qualidade, com posição de liderança em todas as regiões, a uma avaliação considerada atrativa — 6,8 vezes o Valor da Firma (EV)/EBITDA, com potencial de redução para 5,2 vezes considerando as sinergias esperadas.

O BBI também destaca que, com as saídas de caixa da transação previstas para meados de 2026, espera um impacto imaterial na alavancagem, que deve atingir o final de 2026 com confortáveis ​​2,2 vezes dívida líquida/EBITDA.

Por outro lado, o BBI ponderou que a operação impõe desafios. Entre eles, estão o fato de o negócio abranger uma ampla gama de regiões, como Tailândia e Taiwan, o que eleva os riscos de execução, além da expectativa de que a transação limite a capacidade da Suzano de aumentar a remuneração aos acionistas no curto prazo.

A Ativa Investimentos também avaliou positivamente a operação, destacando que ela foi realizada a múltiplos considerados razoáveis, mantém abertas as possibilidades de alocação futura de capital e representa um movimento estratégico alinhado à visão de longo prazo da companhia.

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A corretora ainda ressaltou que a transação permite o avanço da Suzano na cadeia de valor com menor exposição ao risco de preço, além de combinar disciplina financeira com sólida execução industrial e posicionamento comercial consistente.

O Itaú BBA avaliou que a estrutura do acordo reduz os riscos de execução associados à operação da Suzano em diferentes geografias. O banco também destacou de forma positiva o múltiplo EV/EBITDA implícito de 6,7 vezes, considerado baixo para um negócio de tissue.

No entanto, apontou que ainda aguarda mais detalhes sobre dois pontos: (i) os desafios para a Suzano capturar os US$ 175 milhões estimados em sinergias; e (ii) o possível impacto da transação na estratégia da companhia de seguir buscando outras oportunidades de fusões e aquisições.

O BBA manteve recomendação de compra e preço-alvo de R$ 63

Setor de papel e celulose

O Itaú BBA atualizou seus modelos para o setor de Celulose e Papel, incorporando uma estimativa mais baixa para o preço médio da celulose de fibra curta em 2025, fixada em US$ 530 por tonelada, além de novas premissas de câmbio e custo de capital. Com isso, reduziu suas projeções de EBITDA (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) para 2025 em 18% para a Suzano e em 2% para a Klabin. Ainda assim, manteve a recomendação de desempenho superior para ambas as empresas.

A Suzano segue como a principal escolha do banco em sua cobertura de Papel & Celulose na América Latina, mesmo com a revisão mais acentuada nos lucros, por apresentar um rendimento médio de fluxo de caixa livre mais robusto no período de 2025 a 2027 (cerca de 13%) e uma melhor relação risco-retorno, especialmente diante da expectativa de que os preços da celulose estejam próximos de um piso no curto prazo. O preço-alvo estimado é de R$ 63 para a ação da Suzano e de R$ 25 para a Klabin.

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REFLEXÃO: Morgan Housel: Se preocupe somente quando você achar que tiver tudo resolvido.

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