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Suzano (SUZB3): Escassez de celulose permite ajustes de preços, mas custos pressionam margens

Apesar da alta dos preços, margens vêm sendo pressionadas porque custos vêm subindo, em especial de commodities químicas

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Edição MarketMsg e invistaja.info

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Suzano aponta margens pressionadas

Análise do balanço

Sobre a teleconferência de resultados da Suzano, o Bradesco BBI avaliou que trouxe “mensagens positivas no geral”, já que o mercado de celulose continua apertado e a empresa não vê sinais de fraqueza nos preços da celulose.

Conforme o documento, a oferta continua restrita, enquanto a produção de papel temporariamente mais fraca (e demanda de celulose) na China está sendo compensada pela maior produção de papel em outras regiões do mundo.

Além disso, os bloqueios e a situação logística interna na China já estão começando a melhorar, o que, por sua vez, está levando a um melhor sentimento no terreno.

Enquanto isso, os aumentos de preço do papel estão evoluindo gradualmente na China, abrindo espaço para a implementação completa dos aumentos de preço de celulose anunciados recentemente.

Por fim, o BBI destaca que o custo caixa da celulose da Suzano provavelmente atingiu o pico, com a administração esperando custos estáveis/reduzidos nos próximos trimestres.

Fracos resultados

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Para o UBS, os resultados de Suzano foram mais fracos do que o esperado. Os motivos destacados para os resultados são basicamente que os mercados de celulose continuam apertados, com logística restrita e paradas inesperadas, além de manutenção elevadas reduzindo a disponibilidade de celulose, apesar do enfraquecimento da demanda na China.

Os preços da celulose estão atualmente em recordes, embora o UBS observe que os impulsionadores de preços de suporte do rali atual são de natureza temporária e devem começar a desaparecer no segundo semestre, “com oferta incremental da América Latina combinada com destruição de demanda devido à pressão generalizada das margens dos fabricantes de papel”.

A análise classifica Suzano como neutra, com preço-alvo de R$ 62,00.

Custos

Para o Itaú BBA, os custos mais altos e o real valorizado ofuscaram alta do preço da celulose em dólar dentro dos resultados da Suzano.

Os analistas observam a queda de 21% no Ebitda do segmento de celulose, para R$ 4,6 bilhões, um reflexo também de menores volumes. Por outro lado, destacam resultados resilientes no segmento de papel, com forte realização de preços.

O Bradesco BBI destacou a entrega de 312 mil toneladas de papel no período, 8% acima de sua estimativa, mas que os custos da divisão também superaram os projetados pelos analistas.

“Acreditamos que as pressões de custo serão amenizadas, a medida que os custos com químicos devem reduzir gradualmente e a diluição de custos fixos vai trabalhar também a favor da companhia”, diz a análise.

Ainda que os resultados tenham vindo levemente abaixo das expectativas, o BBI acredita que as ações estão são sobrevendidas. “Acreditamos que os fundamentos da celulose ainda vão surpreender pelo viés positivo”, afirma o BBI.

A case mantém classificação outperform para os papéis da companhia e preço-alvo de R$ 90.

Recompra de ações

O BBA também vê como positivo o programa de recompra de ações da Suzano, avaliado em R$ 1 bilhão, pelo atual preço de mercado.

“Recebemos bem a notícia da recompra, mas esperamos que a alocação de capital da companhia siga focada no projeto de crescimento no projeto Cerrado”, escreveram os analistas.

O BBA tem classificação outperform para ações SUZB3 e preço-alvo de R$ 75.

Opinião semelhante sobre a recompra teve o Morgan Stanley, destacando que tal fato acabou se sobressaindo aos resultados do 1T22 anunciado ontem.

O Ebitda ajustado ficou 4% abaixo do consenso. A menor receita de celulose mais do que compensa a maior receita de papel e menores despesas administrativas.

O Morgan Stanley classifica a ação como equal-weight (na média do mercado), com preço-alvo de R$ 60,00.

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